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Os pés no chão neste país.

11/09/2014 08:15

 Não há nenhuma dúvida de que o Brasil está exatamente na chamada zona de perigo.

Aquele perigo que ninguém quer aceitar mas que mostra a paralisação do desenvolvimento, através da queda do PIB, a subida sequencial da inflação, a baixa do consumo e a paralisação de produção nas grandes empresas, principalmente a automobilística.

Impossível tapar o sol com a peneira e querer, em pleno período eleitoral puxar brasas para a própria sardinha  ao invés de mostrar a realidade e as medidas que deverão ser tomadas para impedir que o Brasil volte a épocas que nem é bom lembrar.

Claro está que a situação ainda recebe ações positivas que podem barrar o progresso negativo, mas para que isso aconteça é necessário um esforço nacional e uma união um pouco fora do comum.

Um dos mais importantes sinais de que estamos em situação avaliante é a baixa de cotação do país no exterior como local para investimentos. Então, gente, esqueçamos um pouco que estamos em época de eleições e cuidemos mais do doente que ainda não é grave, mas que está com a sua doença em evolução.

É colocar os pés bem fixados no chão!  

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O contador de estória. Ou mudador da história?

07/09/2014 18:48

                   O nome dele é Paulo Roberto Costa, ex-graudo da Petrobrás e que é o homem que pode, contando estórias, mudar a história do Brasil.

Principalmente ajudar a mudar  parte da história que já vem sendo mudada.

Getúlio Vargas, que em 1954 criou a Petrobrás  deve estar se virando no túmulo, tal a grandeza a que chegou a empresa no mundo e, agora, tal a rapidez com que a estão destruindo em nome de bolsos mais cheios, de contas faraônicas aqui e alhures.

O esquema de verdadeira lavagem de dinheiro, ora denunciada em função da imoral delação premiada, mostra bem o que foi feito com a empresa que honrava o nome do Brasil e era a quarta do mundo.

Nomes?

Estão todos citados na imprensa brasileira.

Culpados?

Estão sendo apontados como o foram os do famoso mensalão.

Agora, se o retorno se fará sentir, se essas dezenas ou centenas de corruptos vão devolver o dinheiro ou a dignidade da Petrobrás, isto é uma outra história.

Ou será estória e da carochinha?

O Brasil está precisando mudar, sim, como dizem os diversos candidatos a cargos executivos e legisladores.

Mas, mudar como, se são eles próprios e seus partidos os construtores de tamanha indecência?

Mudar como se a consciência de cada um parou de funcionar e seus neurônios só pensam em mais e mais golpes, onde quer que eles estejam?

O Paulo Roberto pode ser um crápula, mas vai ajudar a contar e fazer a história suja do Brasil.   

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GATOS EMBAIXO DOS TELHADOS

29/08/2014 14:04

                          Claro que procuramos entender determinadas ações do governo no que diz respeito à administração de serviços públicos, ainda que realizados por concessionárias, como é o caso da distribuição de energia.

No entanto, por mais motivos que se nos apresentem, fica difícil entender um aumento abrupto de 30% nas nossas contas domésticas ou de baixa tensão e de 37% nas de alta tensão. 

Posto que o governo estabelece metas para a inflação e a deste ano está na faixa dos 6,5%, o que já é bastante alto, como admitir que o aumento de energia venha corresponder a 5 e 6 vezes mais.

Se a infra-estrutura do país não cuidou de uma mudança ou de uma progressiva mudança na matriz energética, que o faça vagarosamente, mas que o faça, mas não às custas de um aumento que, na maioria dos casos vai representar mais de 10% do valor do salário mínimo.

Em outros casos muito mais.

O fato é que, Alagoas, por exemplo, que tem uma matriz energética razoavelmente boa, não pode ser penalizada com este aumento excessivo da noite para o dia.

O que vai acontecer - e pode escrever - é que os famosos gatos vão miar por baixo de muitos telhados, cujas famílias não vão suportar a extorsão e, vão encontrar no velho hábito a solução, ainda que criminosa, como luz no final do túnel.

Quem viver verá.

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HOUVE A ÉPOCA DO SOLDADO BRASILEIRO

23/08/2014 14:33

                     Para que não comecem a pensar bobagens sobre o que vou escrever, informo logo que um dia, eu fui soldado do Exército Brasileiro.

E sempre considerei que foi uma das melhores escolas de vida pela qual passei.

Principalmente para mim que fazia parte de família abastada, que tinha um pai que fora ministro, que tinha padrinho ministro da Guerra, por tudo isto até pareceria que eu teria privilégios.

Não tinha.

Agí e fui tratado como qualquer soldado e aprendi muito.

Sobretudo aprendi a igualdade entre as pessoas, aprendi a conhecer o ser humano de maneira mais contundente, apesar de que, em minha casa não se praticavam diferenças.

O melhor do soldado de então era defender a pátria, as cores nacionais, o hino nacional e saber que um dia, da teoria à prática parecia um pulo.

Afinal, quando servi, teriam se passado apenas 12 anos do final da 2ª Guerra Mundial, cujos horrores ainda tilintavam em nossos ouvidos.

Lembro-me que aos 7 anos recebi na escola um oficial recém chegado da guerra e olhava para ele como um verdadeiro herói.

Talvez estejamos, os brasileiros, precisando reverenciar mais os nossos heróis, cuidar mais para que os nossos soldados sejam respeitados e que sejam vistos como gente que pode nos defender sempre e em muitas missões, ainda que de paz.

Meus abraços, hoje, 25 de agosto, Dia do Soldado, a todos, engajados ou não. 

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QUAL É O CANDIDATO QUE SE OLHA NO ESPELHO?

13/08/2014 09:05

                      Não para ver se a cara está bem, se a maquiagem foi bem feita, se está com a aparência de alguém que quer se candidatar a um cargo público e defender seu povo.

Defender seu povo?

E defronte do espelho ele ou ela pensaram nisso?

Ou será que ajudado pelo espelho a vaidade assomou e só pensou em si, no seu progresso, no seu sucesso e no dinheiro que poderia vir a ganhar?

Candidato, tente olhar-se no espelho de maneira diferente.

Pense na vida que levou até agora e imagine o sacrifício que será daí pra frente se realmente quiser trabalhar e ajudar seu povo.

Pense nas noites sem dormir, nas solas de sapatos a gastar.

Pense nos pedidos que não vai poder aceitar e pense nas promessas que, se fizer, vai ter que cumprir.

Pense na moral, na família, nos seus filhos.

Pense no que eles pensarão de você no futuro.

Se você conseguiu ser um grande homem, um político honesto e grandioso ou se, simplesmente colocou nos anais deste país mais uma história de corrupção, de fraqueza e desonestidade. 

Mude a roupa.

Ponha uma mais simples, parecida com a que o povo usa.

Veja se você gosta.

Se gosta, siga em frente.

Se não gosta, mau sinal.

Você não tem nada a ver com o que o povo quer.

Você até poderá se eleger e ser um político.

Como mais  um de tantos medíocres que estão por aí abarganhando votos, comprando consciências.

Mas se essa sua pequena olhada no espelho deu para pensar, vote.

Apenas vote.

Procure alguém que tenha falado bem com o espelho do povo.

Quebre o seu em pedacinhos e seja  apenas um cidadão.

Do bem.    

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Primeira Edição © 2011