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Duas semanas de interrogações.

12/10/2014 07:57

   Em exatamente duas semanas estaremos, os brasileiros, sabendo quem vai governar o país nos próximos quatro anos.

Deixando de lado os aspectos positivos e negativos de uma campanha eleitoral acirrada e atípica temos que acreditar que as posições de ambos sejam de vontade de governar bem, apesar de vermos no dia a dia, mil acusações, corrupção por todos os lados, prática aliás que desembarcou com Pedro Álvares Cabral neste Brasil.

Se de um lado, a presidente Dilma defende com unhas e dentes o que ela acha que foi bom nos seus quatro anos de governo, por outro, o candidato Aécio defende as teses que tiraram o país de uma grosseira e monstruosa inflação na década de 90, quando era presidente Itamar Franco e seu ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso.

O chato da campanha eleitoral é que não ganha o melhor ou a melhor.

A astúcia, às vezes a mentira, a falsidade nas propostas, um conjunto de fatos e falas que influenciam a cabeça do povo para este ou aquele candidato.

Isto não é o bom.

Na minha cabeça, a primeira coisa a ser feita no futuro era acabar com as pesquisas públicas, indutoras de decisões, além do fim da reeleição dando ao mandatário um mandato único de seis anos.

O ideal para que possa mostrar o que realmente se propõe a fazer.

E, claro, coroar com uma reforma política e partidária digna de um país em desenvolvimento como o nosso.

O resto, bem, o resto vamos ver em 5 de outubro.

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Renan Filho, o pior vem agora.

06/10/2014 07:34

E não é por conta de cumprir promessas.

Mas, por conta de definir esperanças.

Muito mais difícil do que dizer "vou fazer" será o fazer.

O criar regras, prioridades e buscá-las, uma a uma, planejadamente, visando transformar este estado maravilhoso e que tanto precisa encontrar seu destino.

Você começou bem, quando em campanha  resolveu ouvir.

E ouvir é uma arte na vida, difícil de manter.

Mas, ouvindo, continuo aprendendo, separando o joio do trigo e daí tirando o melhor proveito.

Um governador jovem como você, Renan Filho, o mais jovem do Brasil, tem a responsabilidade de praticar o bom planejamento, adotar as boas idéias, admitir que o turismo e a agricultura são as mais fortes bases para o desenvolvimento deste estado, mas que existem regras, algumas velhas e outras novas, jamais empregadas e que podem transformar Alagoas no estado-piloto do Brasil.

Ao invés dos maus exemplos que vimos dando a todo o país é chegada a hora de mostrar o novo através da criatividade e da premissa de que nenhuma idéia nova existe.

O que existe é uma nova conjugação de velhos elementos.

Use-a, ouça, discuta, aproveite o que existe de bom em projetos e, sobretudo, em gente.

E percorra com grande sucesso o caminho difícil e tortuoso que vem à frente.

Só assim você, governador, estará transformando as esperanças em verdades palpáveis.

É o que Alagoas quer.  

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Sei lá quem vai ganhar!

03/10/2014 08:56

Sei o que quero para o Brasil e para o Estado de Alagoas.

Sei que avaliei, e muito, as possibilidades de cada um, no sentido de administrar de maneira correta e de saber legislar, no caso dos senadores e deputados pensando no povo brasileiro.

E de uma coisa eu sei, desde o princípio: que espero sinceramente que o povo brasileiro e o alagoano em especial,  vote com consciência e que escolha o melhor para nós todos.

Sem dúvida alguma essa foi uma campanha eleitoral diferenciada, sem muito estímulo, sem muita animação nem nas ruas, nem nas conversas, em nada.

O povo parece calejado, preocupado com os nossos destinos.

Com a corrupção que não diminui;

com a insegurança que aumenta a cada dia;

com a saúde que não deveria ter preço, mas que no Brasil tem o preço do desleixo, da roubalheira, da ineficácia;

com a educação, sempre citada por todos, como a solução para o país e seus males, mas que, para ela, pouca gente dá atenção ou formula projetos viáveis e confiáveis.

Este é o resultado das urnas que não queremos ver.

Esperemos que o eleitor tenha consciência, mas, sobretudo, esperemos que os eleitos - sei lá quem  - ganhe a confiança do povo fazendo o contrário do que há anos se faz. 

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Você pode ser responsável ou não.

26/09/2014 14:47

E pode até nem ter responsabilidade alguma sobre as ações que serão desenvolvidas pelo(a) presidente, governador. senador ou deputado que venham a ser eleitos no próximo domingo.

Mas, o mínimo que você pode fazer como cidadão é pensar, é procurar saber quem vai ter a honra - porque é uma honra - de receber seu voto.

Talvez você seja um daqueles que querem anular o voto, não votar em ninguém.

Talvez você seja um daqueles que não acreditam em mais nada, que não estão com a menor vontade de se  sentir responsável por ter posto este ou aquele candidato em posições de mando ou de legislador.

E, talvez até você esteja certo.

Mas é preciso mudar.

Não é mudar o governante, mas mudar o eleitor que precisa ir fundo no conhecimento das pessoas que vão dirigir este país.

Sua abstinência não vai ajudar em nada.

Porque é preciso errar, errar, até que, um dia, nós, nossos filhos ou netos, sejamos, através do voto os verdadeiros transformadores da tumultuada democracia brasileira.

Você ainda tem cinco dias para pesquisar, discutir, ouvir e se decidir.

Não tenha medo de decidir errado, apenas não se omita.

Você é, na realidade, um dos milhões de brasileiros que podem mudar este país.

Ainda que errando.

Mas, votando.    

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Terrível o caso dos três irmãos.

19/09/2014 09:45

A cidade ainda está comovida com o caso que aconteceu semana passada quando um jovem de 21 anos assassinou a golpes de faca duas irmãs, dentro de casa, tendo depois a suprema coragem de matar-se enterrando uma faca em seu próprio peito.

Por mais que busquem motivos de doença, de ordem psicológica, de trauma por separação de pais, não há de se encontrar o que realmente se passou naquela cabeça, obviamente doente.

Gente de uma sociedade esclarecida, vivendo normalmente, convivendo os três com outros jovens da mesma idade e, de repente, acontece este fato insólito, triste.

O que me parece é que não pode ser estudado à luz do isolacionismo, mas dentro de uma série de fatores sociológicos que estão degradando os costumes, a moral, o respeito, a dignidade.

Na verdade, o governo é um pouco responsável também, na medida em que não percebe que a criminalidade é consequência de uma sociedade que se destrói, dia a dia, passo a passo, vendo passividade quase que total numa repressão mesmo que já deveria estar acontecendo em todos os setores.

No mais ficam nossos pêsames à família que teve essa tripla perda e as minhas lágrimas para aquela mãe que, ao adentrar o apartamento deparou-se com a triste cena.

Terrível.  

seta

Primeira Edição © 2011