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Seria Lázaro um psicopata?

06/07/2021 09:36

Nos últimos dias, o noticiário policial brasileiro dedicou grande parte de seu conteúdo à caçada pelo “Serial Killer do DF”, Lázaro Barbosa. Se por um lado diversos memes se espalharam enquanto o criminoso estava foragido, por outro uma questão muito mais séria passou a ser amplamente comentada na mídia ao se tratar deste caso:  Afinal, Lázaro era um psicopata?

Segundo o PhD, neurocientista, neurofilósofo e biólogo Fabiano de Abreu, "diagnosticar como psicopata é prematuro demais. Há possibilidades devido ao comportamento. Mas há pormenores que devem ser analisados. É uma responsabilidade muito grande um profissional da saúde fornecer confirmações sem ter entrevistado o paciente”.

Uma das características destas pessoas, revela Abreu, é que “eles não apresentam emoções ou compaixão, nem culpa pelo que fazem. E exatamente por serem totalmente racionais, conseguem usar sua inteligência de forma mais eficiente do que as outras pessoas. As pessoas comuns usam da emoção ao tomarem suas decisões, e os psicopatas não fazem isso”, explica.

Cérebro diferenciado

Sim, o cérebro de um psicopata possui uma estrutura diferente em relação às pessoas comuns, observa Fabiano. “Criminosos como Lázaro possuem menos conexões entre o córtex pré-frontal ventromedial (vmPFC), que é a parte responsável por sentimentos como empatia, culpa, e a amígdala, que é relacionada ao medo e ansiedade”.

“Nos casos dos psicopatas, essas duas áreas parecem que não se comunicam como deveriam, o que pode ajudar a compreender essa insensibilidade deles”, acrescenta o neurocientista. Além disso, Fabiano lembra que um estudo feito pelo professor de psicologia Joseph Newman e pelo professor assistente de psiquiatria Michael Koenings vai de encontro a essa teoria e explica a diferença presente no cérebro dos psicopatas: “A tomada de decisão dessas pessoas é semelhante à de pessoas que tiveram danos em seu vmPFC, e isso reforça que a psicopatia está ligada a essa parte do cérebro. Há uma anormalidade específica do cérebro com a psicopatia criminal que certamente ainda poderá explicar o comportamento de muitas pessoas como Lázaro que podem existir por aí”, com

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Cabelos brancos e grisalhos em alta!

02/07/2021 12:53

Não é segredo para ninguém que os cabelos são um dos pontos mais importantes na aparência de qualquer pessoa, não é? Diz até um ditado centenário: “os cabelos são a moldura do rosto”... Fios limpos, bem cortados, cuidados, com brilho e hidratados chamam, imediatamente, a atenção. Mas e os cabelos brancos e grisalhos? 

Bem, para os homens os ‘prateados’ são tidos como extremamente elegantes e charmosos, sinal de maturidade, força e, até, sensualidade. Já para as mulheres...  “Você não vai pintar os cabelos?”; “Está louca! Como vai deixar os cabelos brancos?”; “Esse branco vai te deixar mais velha”; “Isso é coisa de mulher desleixada”; “Cabelos brancos é sinal de descuido”... E por aí vai, críticas, julgamento e mais críticas ao público feminino.

Mas, durante esse período que estamos vivendo, da pandemia da Covid-19 e tantas restrições, o cabelo branco, em especial para as mulheres, ganhou um novo status e, literalmente, passou a fazer parte da cabeça de muitas! 

Com os salões fechados, o isolamento social, muita gente decidiu abandonar a ditadura das tinturas e deixar os fios com a cor natural o que, em muitos casos, significa assumir os brancos. 

E não é que muita gente tem adorado a ideia de liberdade e vem se sentindo muito bem com os grisalhos? Até grandes artistas, que trabalham o tempo todo com sua aparência na mídia, mostram personalidade ao darem um basta às tintas e exibirem orgulhosas suas raízes branquinhas. Nomes como Astrid Fontenelle, Suzana Alves, Preta Gil, Fafá de Belém e Gloria Pires estão nessa lista. “Todo mundo foi contra, o marido, os filhos. Mas fui ficando. E estou adorando. Estou me sentindo bem, bonita, empoderada mesmo!", disse Gloria Pires em entrevista a uma revista em novembro de 2020. 

Por que os cabelos embranquecem?

Deixar de pintar os fios e assumi-los em sua cor natural é, também, chamado de processo de transição capilar (assim como acontece com quem alisa e decide retomar as madeixas crespas ou cacheadas). 

Mas você sabe por que os cabelos tornam-se brancos com o passar do tempo? “A causa do embranquecimento é a falta de melanina, pigmento responsável pela coloração, e é parte do processo natural de envelhecimento. Mas não existe uma faixa etária que determine o início do aparecimento da canície (nome científico para os cabelos brancos). Algumas pessoas mais jovens podem apresentá-la devido a fatores genéticos, estresse, doenças e até o uso de medicamentos (como alguns antibióticos a ansiolíticos), que podem acelerar o aparecimento de cabelos brancos”, explica a médica tricologista Luciana Passoni. 

Ainda segundo ela, acredita-se que, em geral, aos 50 anos de idade, 50% dos cabelos em 50% das pessoas, são grisalhos. Alguns estudos mostram que deficiências nutricionais podem afetar a pigmentação dos cabelos. “Níveis baixos de ferritina sérica, vitamina B12, vitamina D3 e cobre, podem estar relacionados ao aparecimento precoce de cabelos brancos”, explica Luciana. 

O envelhecimento prematuro do cabelo de uma pessoa também pode ter causa genética. Se os pais apresentaram fios grisalhos antes, ou por volta dos 30 anos, é provável que os filhos tiveram alguma alteração no gene responsável por regular a produção de melanina, fazendo com que os brancos apareçam mais cedo, assim como nos genitores.

(Dra. Luciana Passoni) 

Os fios brancos podem ser arrancados? 

Há sempre aquela brincadeira de quando surgem aqueles primeiros fiozinhos prateados, logo se arrancar o intruso, não é? Esqueça! A orientação da dermatologista é que nenhum fio seja arrancado. “E que fiwue esclarecido: é mito o que dizem que se tirar um fio branco vai nascer quatro no lugar, ou nenhum outro aparecerá (risos). O ideal é não arrancar fio algum. Esse ato pode enfraquecer a raiz do cabelo e gerar problemas mais sérios no futuro”, alerta Dra. Luciana.

E não tem jeito, não adianta fugir! A partir do momento que aparecem os primeiros brancos, esses fios aumentarão em número ao longo de anos, de forma progressiva e cada vez mais rápida. E nesse ponto vem a lista de reclamações de quem opta por colorir as madeixas:  “a tinta resseca os fios"; “nunca consigo a cor exata do meu cabelo original”; “tenho que pintar os cabelos de 15 em 15 dias”; “sou escrava da tinta de cabelo”...

É por tudo isso, além da atitude de empoderamento feminino, que muitas mulheres estão optando por deixar os cabelos brancos, sem medo de serem felizes e cheias de coragem para encarar críticas das mais descabidas. 

Transição de cor sem traumas

Mas engana-se quem pensa que basta parar de pintar os fios, as raízes vão aparecer brancas e é só deixar crescer e pronto! Não! Os cabelos brancos e grisalhos necessitam, e muito, de cuidados para ficarem saudáveis, alinhados e chamarem a atenção positivamente.

A dra. Luciana explica que é sempre bom procurar a orientação de um cabeleireiro de confiança para ajudar no processo de transição de cor. “Para não ficar com aquela raiz grande e branca e o restante do cabelo colorido, é possível adotar alguns métodos para amenizar o contraste entre o natural e a parte com tintura, sempre, claro, respeitando as características dos fios”, alerta a tricologista.  Segundo a médica, a decapagem é um bom método para quando existe o desejo de mudar o visual (consiste em remover pigmentos escuros de um cabelo pintado e na sequência tonalizar até a cor ficar mais próxima de um grisalho natural).

A dermatologista também lista outros procedimentos que podem ser feitos no salão para amenizar a fase de transição para os brancos, como as luzes invertidas, para igualar a cor e um bom corte de cabeço para se livrar da parte com química. “Os cuidados especiais na lavagem são de muita importância para os fios brancos. É preciso usar xampu desamarelador / matizador a cada 15 dias para que o cabelo não fique com aspecto queimado”, ressalta Luciana.

Brancos saudáveis

Para a médica é muito importante que se crie um cronograma capilar para os cabelos grisalhos e isso inclui tratamentos de nutrição, hidratação e reconstrução capilar. “A hidratação é um dos cuidados essenciais para manter a saúde do cabelo branco em dia. Os fios brancos são mais porosos e secos que o normal. A falta de pigmentação é responsável pelo aspecto ressecado nesse tipo de cabelo. Os produtos de hidratação e nutrição repõem água e lipídios dos fios, recuperando o brilho e maciez. As hidratações devem ser de reconstrução, e à base de queratina, arginina e aminoácidos”, explica a profissional.

Outra dica da doutora Luciana é usar óleo capilar 100% vegetal (como o óleo de coco ou argan) que nutrem a fibra profundamente e tem ação umectante. “O óleo de coco ajuda a recuperar imediatamente os fios devido a sua ação antioxidante. Já o óleo de argan é rico em vitamina D e em ácidos graxos, e protege os fios de danos ambientais. Além de disciplinar, também trata a fibra de fora para dentro, reparando a cutícula”, pontua. 

Apesar de estarmos no comecinho do inverno, é bom lembrar que os cabelos brancos precisam de cuidados redobrados no verão, e o uso de leave-in com protetor solar e UV é sempre indispensável. 

Dra. Luciana reforça que para manter qualquer cabelo saudável e com muito brilho, o ideal é ter uma dieta equilibrada e sempre beber muita água. “Outro ponto importante e que deve ser considerado nos cuidados com os fios brancos é no chuveiro. O ideal é usar água de morna para fria”.

Ao que tudo indica os grisalhos vieram para ficar no universo feminino e estão se tornando sinônimo de elegância, sofisticação e sensualidade, não mais só para homens. 

Liberdade de escolha

Quando as pessoas, em especial as mulheres, se aceitam e compreendem o quanto são belas justamente por serem diferentes, está dado o primeiro passo para construir uma identidade própria, pautada naquilo que tem valor. Essa consciente aceitação é uma etapa importante para valorização da autoimagem com cabelos brancos.

E foi exatamente isso que fez a dona de casa Elizabete de Castro Antunes, de 42 anos. Há cerca de dois anos ela resolveu assumir os fios brancos e hoje está feliz com sua opção, mesmo tendo recebido infinitas críticas. Confira o que ela fala sobre a experiência:

Por que você optou por deixar os cabelos grisalhos?

Por preguiça, mesmo! Afinal eu tinha que retocar a raiz a cada 10 dias. 

 Foi uma opção agora durante o período de isolamento por conta da pandemia?

Não, essa escolha já foi antes da pandemia, no final de 2018.

 Por quanto tempo você pintou os fios?

Muito tempo, viu? Pelo menos por uns 20 anos 

Sempre gostou de mudar de cor, de fazer mudanças mais radicais? Ou sempre pintou mesmo da tonalidade mais próxima à cor natural?

Sempre usei tinta numa tonalidade mais próxima ao tom natural dos meus cabelos, mas já fiz luzes, também, na época da moda do ombre hair

 Agora faz quanto tempo que não pinta os fios?

Há 2 anos e 3 meses já

 

Sentiu algum tipo de medo ou insegurança quando a raiz branca começou a ficar maior?

Senti sim, mas ao mesmo tempo estava muito decidida. Em nenhum momento pensei em desistir. 

 Recebeu críticas por sua escolha em assumir os brancos? E elogios?

Ah sim, isso com certeza. Ouvi coisas do tipo: “você vai envelhecer muito”, “você é muito nova para ter cabelo branco”, “esse cabelo não combina com você...”. E por aí vai! No começo tive apoio apenas do meu marido e da minha mãe. Os elogios só vieram depois de um tempo, quando comecei a aparecer nas redes sociais com estilo repaginado (risos). 

 Sente-se mais livre sem depender das químicas, tinturas?

Com certeza! Eu era escrava da tintura e do alisamento. Achava que meu cabelo só ficava bonito se estives alisado, escovado e pintado. Eu nem sabia mais como era meu cabelo natural. 

 Quais cuidados você tem agora com os fios brancos?

Procuro sempre proteger de altas temperaturas (como do secador), além de fazer sempre hidratação, nutrição e reconstrução. 

 Acha que um dia pode voltar a querer pintar novamente? Ou está feliz com a escolha dos grisalhos charmosos?

Eu espero que não, mas se acontecer, não vejo problema. O cabelo ideal é aquele te faz sorrir na frente do espelho. Por enquanto estou bem feliz com meus grisalhos (risos). 

 Que conselho você dá para quem deseja assumir os brancos?

É preciso ter muita paciência e certeza de que é isso mesmo que se quer e estar segura dessa transformação, porque as críticas são bem pesadas. 

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Memes ganham importância na internet se transformam em uma língua própria do universo online

29/06/2021 10:36

A internet é um universo próprio, e que está ganhando cada vez mais espaço na vida das pessoas. No Brasil, por exemplo, cerca de 160 milhões de adultos utilizam a internet diariamente para checar emails, atualizar redes sociais e também se comunicar com amigos e parentes. Isso fez com que algumas linguagens virtuais fossem criadas, como é o caso dos memes. Esses conteúdos de humor em formato de imagem, vídeo ou gif se transformaram no centro das atenções do mundo online.

Esse termo meme foi utilizado pela primeira vez em 1976 pelo geneticista Richard Dawkings, como mostra o levantamento feito pelo time da Betway Entretanto, apenas em 1998 que ele ganhou espaço na internet e como definição aos conteúdos de humor produzidos online. Desde então, esse formato ficou popular e marcou presença na rotina de quase todas as pessoas que estão na internet. Entre os brasileiros, cerca de 85% afirmam que consomem memes quando estão fazendo outras tarefas online.

Essa popularidade pode ser facilmente entendida, afinal os memes servem como um alívio humorístico para situações enfrentadas no cotidiano. Com o stress na sociedade aumentando consideravelmente nos últimos anos, como mostra pesquisa recente da Fiocruz, é de se esperar que algo ganhe espaço para que as pessoas possam sorrir e aliviar alguns problemas da vida.

Os memes costumam ter como foco justamente situações típicas na rotina diária, o que faz muitas pessoas se identificarem com isso. A pesquisa que citamos acima mostra que quase metade das pessoas, cerca de 46%, afirma que os memes transformam problemas pessoais em piadas. Além disso, 63% das pessoas que consomem memes acreditam que o conteúdo tem potencial para distrair a mente de problemas e situações ruins.

Sucesso nas redes sociais

Um dos principais locais que os memes fazem sucesso são nas redes sociais, principalmente em plataformas como o Twitter e o Facebook. O conteúdo possui um forte alcance, por ser bastante curtido, e isso faz com que ele se espalhe online de forma rápida. Assim, os memes se transformam em uma linguagem própria na internet, e saber utilizá-la é um passo importante para se conectar com outras pessoas ou grupos online.

Não faltam páginas e comunidades oficiais no Facebook, por exemplo, que possuem como foco principal a criação e o compartilhamento de memes. O conteúdo é até utilizado fora da internet como referência externa, como mostra artigo do site Guia do Estudante. Alguns memes foram utilizados em provas oficiais, como em vestibulares e até mesmo no ENEM.

Valor de mercado

Outro aspecto importante é o valor financeiro dos memes, que ultrapassa muitas vezes cifras milionárias. Em fevereiro deste ano, o gif animado Nyan Cat, por exemplo, foi vendido por mais de R$ 3 milhões em formato NFT. Na verdade, o famoso meme foi leiloado digitalmente e arrematado em criptomoedas. Essa é uma tendência que tem feito esse conteúdo de humor se transformar em dinheiro real.

Vários memes já foram comercializados online, como o Doge e o Bad Luck Brian, e sempre como um Non-Fungible Token (NFT). Como explica o site de roleta online Betway, esse é o nome dado a um item virtual que não pode ser danificado ou destruído. Ou seja, é como se uma pessoa pudesse comprar um pedaço da internet, nesse caso sendo um meme. Mas, na verdade, obras de arte digitais e até mesmo tweets também foram leiloados recentemente, e conseguiram render cifras milionárias para os vendedores.

A internet transformou vários aspectos da sociedade, e os memes podem ser vistos como algo cada vez mais importante. Além do humor em diferentes formatos, esse conteúdo é também uma forma de comunicação das pessoas online. É importante valorizar a criação desses memes, que podem ajudar a aliviar o stress de uma pessoa, ou então render alguns milhões.

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A publicidade tradicional morreu ou precisa se reinventar?

28/06/2021 23:33

Junho 2021. Nenhum setor se adaptou melhor ao longo dos anos do que a publicidade. Sua origem remonta aos grandes murais que falavam de política e gladiadores. Posteriormente, evoluiu na Idade Média com os pregoeiros que anunciavam ao povo as ordens do rei. Sim, isso também era publicidade.

 Com o desenvolvimento das tecnologias, o setor cresceu exponencialmente nos últimos anos, expandindo seu impacto para todos os cantos do mundo. No entanto, hoje, os anunciantes enfrentam uma grande ameaça: o monopólio digital dos gigantes da área.

Paralelamente, as marcas tiveram que enfrentar outra realidade: os consumidores são imediatamente repelidos ao mínimo sinal de conteúdo publicitário. Pelo menos é isso que afirmam os próprios consumidores, já que 32% das pessoas consideram os anúncios que recebem “excessivos”, 31% acham que são “irritantes” e outros 27% os consideram “intrusivos”(1). Com esses números como precedente, fica cada vez mais difícil justificar a lucratividade das campanhas publicitárias.

Nesse sentido, Miguel Rojo, Country Manager Brasil do Tiendeo, empresa especializada em soluções digitais para o varejo, explica:

“Apesar da indústria da publicidade ser muitas vezes julgada, ela é, e continuará sendo, essencial para as marcas, pois graças a ela é possível capitalizar imagem e fidelizar os clientes. Para que ela realmente funcione, não é preciso ser invasivo e focar estritamente nos interesses do consumidor para criar um vínculo emocional. No Tiendeo conseguimos que nossos clientes se conectem com públicos altamente qualificados usando os dados que nossa própria tecnologia gera para obter uma hipersegmentação dos públicos e impactá-los quando realmente querem”.

O novo código dos anúncios

Estão surgindo novas formas de publicidade e plataformas que alcançam melhores resultados por meio de campanhas de marketing digital que atingem um público mais amplo.

Entre elas está o Marketing de Influencers, que atualmente é parte fundamental das estratégias das marcas. De acordo com o Influencer Marketing Hub, 63% das empresas pretendem aumentar seu orçamento para o Influencer Marketing no próximo ano. Apesar do enorme risco de colocar a imagem de uma marca nas mãos de porta-vozes externos à empresa, esse tipo de colaboração permite que as marcas vinculem seus produtos ou serviços a um público específico que, pela forma peculiar de interagir, gera uma maior confiança e empatia.

Outro exemplo é o TikTok, que desde a sua chegada as marcas se esforçaram para entender os novos códigos dessa plataforma para se conectar com seus usuários e demonstrar que conhecem a linguagem do momento. Para isso, mergulharam na criação de anúncios mais sutis, que rompam com o modelo tradicional para atrair um novo público que aprendeu a evitar a publicidade. Se há uma marca que sabe fazer isso com perfeição, é a Coca-Cola, que neste anuncio se apropria dos movimentos que viralizaram no TikTok para atrair a atenção, de forma “sutil”, do público jovem.

Outras plataformas de live streamingcomo a Twitch, saíram da pandemia vitoriosas e muito mais populares. Sem dúvida, a personalidade transgressora e o formato de entretenimento que evoca a magia da televisão tornaram esta rede social realmente sedutora para as marcas, que estão presentes nos populares torneios de videogame, eSports ou festivais de música para posicionar seu produto e vincular sua imagem à energia que é vivenciada nesses eventos digitais durante as transmissões. O recorde de audiência alcançado no ecossistema digital desta plataforma não foi nada menos que 2,4 milhões de telespectadores, um claro exemplo do impacto que tem como meio de entretenimento, capaz de competir com os níveis de audiência da Netfilx e HBO.

E assim vemos que, com o surgimento das redes sociais, os consumidores se apropriaram dos conteúdos, invertendo papéis de poder e inaugurando uma nova era de publicidade focada (literalmente) no consumidor e em seus interesses.

(1) Estudo realizado por GlobalWebIndex (GWI) e World Advertising Research Centre (Warc)

 

Sobre o Tiendeo

Desde o início do Tiendeo, em 2011, os três empreendedores trabalharam para formar uma equipe multidisciplinar, jovem e igualitária em todos os seus escritórios. Tanto é que, apesar de ser uma empresa de tecnologia (setor em que é mais difícil de encontrar a presença de mulheres), cerca de metade do quadro de funcionários é formado por mulheres, e esse número sobe para 65% quando se trata de cargos gerenciais.

Como resultado, a empresa fortaleceu os departamentos comercial e de tecnologia com o objetivo de consolidar sua presença nos principais mercados e continuar crescendo no ritmo que tem feito até agora.

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Depois de tomar a vacina, ainda preciso usar máscara?

24/06/2021 16:44

Imagens simbólicas têm viralizado recentemente na internet com repórteres tirando as máscaras ao vivo ao noticiar que, nos Estados Unidos, o uso de máscaras não é mais obrigatório para a população já vacinada com as duas doses. Um gesto simples e tão esperado por milhões de pessoas ao redor do mundo que traz esperança de volta à normalidade. Mas, no Brasil, essa realidade ainda está distante. Confira abaixo alguns motivos pelos quais deve-se manter o uso de máscaras e o distanciamento social no Brasil mesmo com a vacinação.

Aumento constante no número de casos

Em mais de um ano de pandemia do novo coronavírus, o país vive o pior momento no número de contágios e mortes diárias por causa da Covid-19. São mais de 70 mil novos casos diários, enquanto nos Estados Unidos a curva de contágio tem diminuído conforme a vacinação avança no país. O infectologista do Hospital Universitário Cajuru, João Telles, explica que o aumento no Brasil se deve a três fatores principais. “A presença de variantes de cepas circulando no território nacional, somado ao baixo número de pessoas vacinadas com as duas doses e o aumento da circulação da população economicamente ativa acabam culminando no alto número de casos de Covid no Brasil”, diz. 

Baixo índice de vacinados no país

A suspensão do uso de máscaras entre os norte-americanos é resultado do alto número de pessoas já completamente vacinadas no país, que contempla inclusive adolescentes a partir de 12 anos de idade. Enquanto isso, o Brasil ainda vacina idosos e pessoas com comorbidades. 

O infectologista explica que, para suspender as máscaras, é necessário que uma alta parcela da população esteja imunizada. “Se tivermos um alto índice de vacinação, com uma curva baixa de contágios e baixa ocupação hospitalar, os riscos de transmissão comunitária são menores. É preciso que esses três fatores estejam andando juntos. Mas essa é uma realidade completamente diferente do Brasil, onde não temos uma grande parcela da população vacinada, com número de casos variando bastante e taxa de ocupação hospitalar muito alta, na maioria das cidades”, afirma. 

Crescimento de casos em jovens

Outro fator que justifica o constante uso de máscaras no Brasil é a queda de idade entre os casos mais graves da Covid-19. “Como a vacinação completa está entre as pessoas acima de 70 anos, eles têm menores chances de desenvolver o estágio grave da Covid se forem contagiados pelo vírus. Dessa forma, há uma tendência da curva aumentar entre a população mais jovem, além de serem as pessoas em maior circulação nas ruas devido à necessidade de voltar ao trabalho e também por causa das variantes que podem desenvolver casos mais graves em pacientes nessa nova faixa etária”, finaliza o infectologista.

A orientação dos médicos é, de acordo com a situação da pandemia no Brasil, que a população continue usando máscaras em ambientes abertos e fechados e mantenha o uso constante de álcool em gel e distanciamento social. Uma vez que a vacinação está no início, essas ainda são as formas mais efetivas de evitar o vírus da Covid-19. 

Sobre o Hospital Universitário Cajuru
O Hospital Universitário Cajuru é uma instituição filantrópica com atendimento 100% SUS. Está orientada pelos princípios éticos, cristãos e valores do Grupo Marista. Vinculado às escolas de Medicina e Ciências da Vida da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), preza pelo atendimento humanizado, com destaque para procedimentos cirúrgicos, transplante renal, urgência, emergência, traumas e atendimento de retaguarda a Pronto Atendimentos e UPAs de Curitiba e cidades da Região Metropolitana.

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Primeira Edição © 2011