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As Motociatas & as Pesquisas!

14/07/2021 20:01


AS MOTOCIATAS & AS PESQUISAS!

A proposta deste trabalho aqui é o de ajudar o leitor a traduzir o que assiste nas TV’s, comunicações escritas e faladas de tal sorte que assim que as informações se descortinem a sua frente ele possa sentir o que tem condições de ser verdade ou não!

A palavra implicação significa consequência, ou seja, tudo aquilo que ouvimos, lemos ou dizemos tem, necessariamente, correspondência com os fatos citados.

Esse comentário vem em função da relação que necessariamente existe entre as projeções que as pesquisas apresentam relativamente ao próximo pleito presidencial em que o atual presidente, segundo os indicadores estatísticos, não tem a menor chance de vitória se ele lá chegar e concorrer à reeleição.

Sucede que, a considerarmos a relação real, visível e incontestável que existe entre as pesquisas publicadas e os fatos que assistimos, há uma desconexão significativa entre os números e o que a realidade nos mostra, senão vejamos: As pesquisas indicam que o atual presidente, se concorresse à reeleição hoje, se sagraria o grande perdedor da mesma! Entretanto os passeios de motocicleta, as quais passaram a ser chamadas de motociatas, não nos apontam para essa realidade uma vez que a Estatística vive de amostras, ou seja, o cozinheiro não precisa comer o conteúdo todo de um prato que esteja sendo preparado para saber se a quantidade de sal está adequada ou não! Basta que prove uma pequena porção e o resto todo estará dentro do recomendável.

Como ciência que é a Estatística, o comportamento das pessoas, segundo os números apresentados pelas especulações, em presença do possível futuro candidato, deveria ser de hostilidade maciça, insultos e, a revelação maior seria a do mais absoluto desprezo pela presença do visitante indesejado. Não é isso o que assistimos, para desespero de alguns!

O que notamos é uma demonstração de acolhimento amistoso, simpatia, aprovação e, em especial, alegria com a presença do escorraçado pela estatística.  

Curiosamente, aqueles que se apresentam como os mais apreciados, segundo a pesquisa, não podem sequer aparecer em público.

Nessa mesma pesquisa o Ministério da Saúde merece a mais absoluta desaprovação! Será que isso corresponde à verdade, especialmente em se considerando os recuperados e vacinados contra covid19?

Os institutos de pesquisa deveriam rever os seus manifestos comparados com o que a realidade nos mostra!

artogosbsb@gmail.com – 12072021.

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Pilar ensina como fazer macarrão na panela de pressão

13/07/2021 09:27

A rotina, geralmente, é corrida e intensa. Portanto, é fundamental contar com dicas práticas para que a refeição seja nutritiva e fácil de fazer. Para ajudar na missão, Pilar, marca de massas e biscoitos da M. Dias Branco, ensina como fazer um delicioso macarrão na panela de pressão. A refeição é completa, com facilidade e agilidez no preparo. O cuidado é apenas com o cozimento na panela, por isso, confira quatro passos para acertar no preparo:

  • Repare no apito. O cozimento do alimento se inicia quando a panela começa a apitar. Aí, é hora de abaixar o fogo e contar o tempo indicado na receita a ser preparada.
  • Tenha cuidado ao abrir. Jamais abra a panela assim que desligar o fogo. O ideal é esperar que ela esfrie naturalmente.
  • Observe a válvula. Enquanto a panela estiver no fogo, veja se a válvula está funcionando corretamente. Se não estiver soltando vapor, pode estar obstruída. Para resolver, basta levantá-la.
  • Faça manutenção. Veja se a borda da panela está em boas condições e se não se deformou com o uso. Se houver algum problema, procure a assistência. Troque a borracha de vedação quando rachar.

Agora que você já sabe como usar a penala de pressão, aprenda uma receita de macarrão, que rende oito porções e fica pronta em apenas trinta minutos.

Macarrão na panela de pressão

Ingredientes:
500 g de Macarrão Parafuso Pilar
2 colheres de margarina
½ quilo de carne moída
1 cebola grande picada
2 tabletes de caldo de costela ou de carne
Alho a gosto
1 lata de molho de tomate
1 caixa de creme de leite
½ litro de água
Sal a gosto
1 copo de requeijão

Modo de Preparo:
- Na panela de pressão, aqueça a margarina e frite a cebola. Depois, o alho e, então, acrescente a carne moída, refogue-a com os caldos de costela ou com o tempero de sua preferência.
- Depois de refogada, acrescente o molho de tomate, o creme de leite, o macarrão, a água e sal, se for necessário.
- Tampe a panela e depois que ela pegar pressão conte cinco minutos e desligue. Não abra a panela imediatamente após desligar o fogo. Espere alguns minutos, até que não esteja mais saindo vapor da válvula.
- Misture o requeijão e despeje em um refratário.

Rendimento: 8 porções

Tempo de preparo: 30 minutos

 Para saber mais acesse o site: http://www.pilar.ind.br

Siga as redes sociais da marca:

www.facebook.com/oficialpilar e @oficialpilar, no Instagram 

Sobre a Pilar
Uma das mais tradicionais marcas de massas e biscoitos do país, Pilar acompanha gerações há mais de 140 anos.  Pertencente à M. Dias Branco, uma das maiores indústrias alimentícias do mundo, a marca entende que algumas coisas não mudam: o carinho da avó, o cafezinho com cream cracker, as lembranças boas que a gente guarda da infância. Com preços acessíveis, as massas e biscoitos Pilar são como uma receita que passa de geração em geração. São cerca de 60 produtos no portfólio, além da linha infantil Gufs.

Sobre M. Dias Branco S. A. Indústria e Comércio de Alimentos
Fundada em 1953, a M. Dias Branco S.A. Indústria e Comércio de Alimentos é uma empresa do setor de alimentos com ações negociadas no segmento do Novo Mercado na B3, integrando desde 2020 a carteira do ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial). Sua história começou ainda na década de 40, quando o comerciante e imigrante português Manuel Dias Branco inaugurou a Padaria Imperial, em Fortaleza (CE), expandindo sua atuação para todos o Brasil.

Detentora de marcas líderes, sendo as principais Vitarella, Piraquê, Adria, Fortaleza, Richester e Isabela, a companhia produz e comercializa biscoitos, massas, farinhas e farelo de trigo, margarinas e gorduras vegetais, snacks, bolos, mistura para bolos, cobertos de chocolates e torradas. Sediada em Eusébio (CE), é líder de mercado em biscoitos e massas no Brasil, a sexta maior empresa de massas e a sétima de biscoitos no ranking global por faturamento. Suas operações geram mais de 17 mil empregos diretos em diferentes regiões, refletindo o seu compromisso com fatores importantes para o desenvolvimento econômico e social do país. É signatária do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) e desenvolve diversas iniciativas ligadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Atualmente, a M. Dias Branco possui 14 indústrias ou complexos industriais, sendo que sete deles possuem estruturas de moinho de trigo. Suas unidades possuem equipamentos de última geração, seguindo os mais rigorosos padrões de qualidade, operando com um modelo de integração vertical que permite a produção de suas mais importantes matérias-primas, a farinha de trigo e a gordura vegetal, utilizadas na fabricação dos demais produtos. A empresa conta com mais de 30 filiais comerciais estrategicamente instalados em diferentes Estados do País, o que possibilita a presença de suas marcas em todo o território nacional, assim como em mais de 40 países em todos os continentes.

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Como se prevenir com a utilização do PIX

08/07/2021 17:39

Mesmo com a utilização das novas tecnologias disponíveis, existem muitos brasileiros que ainda preferem fazer seus depósitos, ou transferências, levando o dinheiro direto para o caixa na agência bancária, ou a um dos terminais automáticos, ou lançando mão de dispositivos eletrônicos, por exemplo o DOC (Documento de Ordem de Crédito) e a TED (Transferência Eletrônica Disponível).

Como é sabido, recentemente o Banco Central do Brasil autorizou um novo dispositivo para transferência eletrônica de dinheiro. Trata-se do PIX, que possibilita a emissão de numerário, de uma conta para outra, em poucos segundos. Segundo informações obtidas junto ao sítio do Banco Central do Brasil, o PIX ainda possui as seguintes vantagens:

• alavancar a competitividade e a eficiência do mercado;

• baixar o custo, aumentar a segurança e aprimorar a experiência dos clientes;

• incentivar a eletronização do mercado de pagamentos de varejo;

• promover a inclusão financeira, e;

• preencher uma série de lacunas existentes na cesta de instrumentos de pagamentos disponíveis atualmente à população.

Sempre é bom lembrar que por meio da Circular n° 4.027, de 12/6/2020, foram instituídos o Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) e a Conta Pagamentos Instantâneos (Conta PI), com a aprovação do respectivo regulamento. Além disso, quanto ao processo de adesão ao PIX, a regulamentação foi materializada por meio da Instrução Normativa BCB nº 47, de 24/11/2020, que divulga procedimentos a serem observados para participação direta do Sistema de Pagamentos Instantâneos (SPI) e para a abertura de Conta Pagamentos Instantâneos (Conta PI), e, também, por meio da Instrução Normativa BCB nº 49, de 25/11/2020, que, de modo detalhado, estabelece os procedimentos necessários para a adesão ao PIX.

Dados do Banco Central do Brasil apontam que, em dezembro de 2020, havia mais de 56 milhões de usuários cadastrados, que movimentaram mais de R﹩ 121 bilhões em 144 milhões de transações realizadas. Só nos oito primeiros dias de fevereiro de 2021, foram mais de R﹩ 65 bilhões. A tendência é a de aumento nesses números para os próximos meses. Tal incremento revela a facilidade e a comodidade em utilizar essa ferramenta eletrônica visando mais agilidade nos pagamentos e transferências.

Mas, como tudo na vida, o PIX também oferece seus riscos, e, infelizmente, está sendo alvo das mais variadas formas de fraudes e golpes.

"O PIX é seguro, mas, por outro lado, torna-se necessário que os usuários adotem uma série de cautelas. E existem bons motivos para isso. É que as instituições financeiras e de pagamentos que aderiram ao PIX estão sujeitas à regulação sobre segurança cibernética e proteção de dados, com a implementação de sistemas possuindo diversas medidas de segurança, como criptografia e autenticação, deixando esses arranjos de pagamento tão seguros quanto os já conhecidos TED e DOC. Ao menos é essa a intenção", fala Rolse de Paula, Especialista em Direito Aplicado pela Escola da Magistratura do Paraná (EMAP) e Diretora da Associação Brasileira dos Advogados (ABA) em Curitiba, Outro detalhe é relevante. Segundo a advogada, o Banco Central estabeleceu mecanismos de prevenção aos chamados ataques de leitura, considerando, entre outras situações, a quantidade de consultas de chaves feitas por um usuário, principalmente quando elas resultam em transferências efetivas.

Mas, conforme já mencionado, infelizmente o PIX está sendo utilizado para fraudes e golpes, em especial por meio da chamada engenharia social, a qual permite que os golpistas e fraudadores se passam por terceiros, visando obter informações de potenciais vítimas, ou buscando induzi-las a praticar ações que as prejudiquem, como pagamentos indevidamente destinados aos golpistas. Quem, recentemente, passou por uma situação dessas foi a mãe da famosa modelo Carol Trentini, vítima de fraudes por meio do aplicativo de mensagens "Whatsapp" (conforme reportagem mostrada no "Fantástico", da TV Globo, em 04/07/2021).

Visando aprimorar a garantia dos direitos dos usuários, e tendo em vista o modo como milhões de usuários aderiram a esse sistema de pagamentos, torna-se necessário lembrar que o PIX também tem sua repercussão no Direito Civil e no Direito do Consumidor. E isso ocorre porque a fiscalização do efetivo cumprimento de tais regras contratuais incumbe, na prática, aos próprios usuários. Esse monitoramento atribui aos usuários a real condição de partes fundamentais para o correto funcionamento da plataforma, retirando esses contratos do mero interesse exclusivo das partes e alçando-os a elemento importante para que o sistema possa de fato funcionar, contando, também, com a colaboração das instituições financeiras (posto que também estão no papel de fornecedores de produtos e serviços, segundo a ótica consumerista).

A respeito dos golpes mais comuns aplicados com o PIX, os mais conhecidos são os seguintes:

• E-mail’s e páginas maliciosas na Internet (para fazer com que as vítimas cometam os mais variados erros, como o fornecimento de informações pessoais a completos desconhecidos);

• WhatsApp (por meio de mensagens de texto com links falsos, para induzir o usuário a acessar, pensando que vai resolver algum problema, pois, na verdade, o golpista consegue ter acesso à conta de WhatsApp da vítima, enviando mensagens para sua lista de contatos e solicitando pagamentos, via PIX, para uma conta controlada pelo criminoso. Infelizmente, esse tipo de golpe vem se tornando muito comum);

ódigo QR falso (utilizado em práticas de comércio, com o fraudador se passando por comerciante, vendedor ou exercente de atividade similar);

• Cadastro indevido de chaves (o golpista utiliza dos dados da vítima para vinculá-los à sua própria conta bancária, visando o desvio de pagamentos);

• Invasão de dispositivos (clientes de instituições financeiras recebem ligações de golpistas, que, por meio de disfarces, afirmam que seus dispositivos eletrônicos precisam de ajustes para fazer transações com o PIX. A partir daí, os aparelhos podem ser invadidos pelos criminosos, que roubam dados pessoais, chaves e senhas, fazendo com que os correntistas caiam nos mais variados golpes);

• Transferência em dobro (tratam-se de vídeos e mensagens sobre um suposto bug do PIX, o que permitiria receber dinheiro em dobro na conta usando transferências com chave aleatória. É uma outra armadilha para que haja transferência indevida de numerário para as contas dos golpistas).

Sobre como a pessoa pode identificar possíveis golpes, a Dra. Rolse tece as seguintes recomendações:

• E-mail’s e mensagens de golpistas sempre (ou quase sempre) têm erros gramaticais ou de formatação;

• Recomenda-se que a pessoa preste muita atenção nos dados do remetente, como endereço de e-mail ou telefone que enviou a tal mensagem;

• Sempre é bom verificar se a URL do link não parece suspeita, como, por exemplo, texto diferente do hyperlink original ou de domínio que não se relaciona a quem o remetente diz ser (uma verificação junto ao verdadeiro proprietário do domínio é de boa técnica);

• Bancos e instituições financeiras nunca solicitam dados pessoais e financeiros por mensagens ou ligações. Contatos deste tipo devem ser sempre considerados como tentativa de fraude. Se a solicitação de pagamento vier de alguém que a pessoa conhece, faz-se necessário observar se a linguagem na mensagem é compatível com a forma pela qual as pessoas conhecidas se comunicam, já que uma escrita estranha pode ser uma evidência de que alguém está se passando pela pessoa conhecida;

• Sempre deve se desconfiar de um pedido de pagamento na conta de um terceiro;

• De igual modo, sempre deve se desconfiar de mensagens que apontam formas bem fáceis de ganhar dinheiro ou auferir alguma espécie de lucro (infelizmente, essas mensagens são muito comuns em tempo de crise).

Antes de confirmar uma transação via PIX, recomenda-se que o usuário preste atenção nos dados do destinatário exibidos, para conferir se correspondem à pessoa/entidade para quem deseja encaminhar o pagamento. E, além disso, o usuário deve evitar clicar em links vindos de mensagens mandadas por pessoas desconhecidas.

A Drª Rolse também explica que, em casos de golpes usando a chamada engenharia social, considerando que a vítima fornece informações, ou realiza pagamentos diretamente, sem que haja falha do banco ou de suas ferramentas, dificilmente é possível responsabilizar o banco com base na legislação vigente. Alguns bancos, segundo ela, podem, no entanto, conforme o caso e em razão de suas políticas, ressarcir o valor. Até mesmo porque não é vantajoso para o banco vir a correr o risco de perder clientes. Mas esse tipo de conversa, ou negociação, deve ser muito bem encetada. Ainda diz que, em relação às instituições financeiras e de pagamento, os dados pessoais estão protegidos, sendo os agentes de tratamento de tais dados sujeitos a diversas obrigações, tanto com base na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD, a Lei nº 13.709/2018), quanto na legislação aplicável ao sistema financeiro, e, por consequência, na legislação de proteção e defesa do consumidor, devendo ser implementados outros protocolos de segurança para proteção dos dados por eles tratados como, por exemplo, criptografia, bem como não tratar dados para finalidades distintas àquela para qual o usuário forneceu o seu consentimento. Resumindo, as instituições financeiras também devem dar sua parcela de contribuição para evitar a ocorrência de golpes e fraudes em desfavor de seus usuários.

Por fim, o que a pessoa deve fazer quando cair em um golpe por meio do PIX, seja por Whatsapp ou outro mecanismo eletrônico?

"Para quem for vítima nestas modalidades, a pessoa entre, imediatamente, em contato a instituição financeira para qual foi destinada, a priori, o pagamento. Caso a instituição não dê o tratamento adequado, o usuário deve entrar em contato com o Banco Central do Brasil, pelo telefone 145. Também é recomendável registrar um Boletim de Ocorrência, para buscar maior respaldo na reclamação dirigida, bem como para utilizar em uma futura (ou possível) ação judicial", explica Rolse de Paula. Com o uso consciente das novas tecnologias, todos sairão ganhando: Instituições Financeiras, o Público e o Sistema Bancário como um todo.
 

Sobre Rolse de Paula - https://www.rcpjuridico.adv.br
 

Rolse de Paula é advogada, fundadora do Projeto COCAJU - Congresso de Orientação de Carreira Jurídica, Diretora da Associação Brasileira de Advogados em Curitiba, Especialista em Direito Aplicado - Escola da Magistratura do Paraná, "Mentoring" para candidatos da Primeira Fase do Exame Unificado da Ordem dos Advogados do Brasil. Também está à frente do RCP Advocacia & Consultoria Jurídica (www.rcpjuridico.adv.br)

Áreas de Atuação: Direito Civil, Direito de Família, Direito de Propriedade, Direito do Consumidor, Direito do Trabalho, Direito Empresarial, Direito Previdenciário.

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Aprendi na vida real o que é ter medo do estado num pais comunista

07/07/2021 22:39

Percival Puggina
 
O novo milênio recém começara, Lula fora eleito presidente e a embaixada brasileira já estava sob comando de Tilden Santiago, ex-deputado federal pelo PT.  Eu retornara à Havana com o intuito de escrever um livro e, além das minhas observações sobre o ambiente social, político e econômico, pretendia conhecer e ouvir opiniões dos opositores ao regime. Para elogiá-lo havia gente demais aqui mesmo.

Graça Salgueiro, escritora e amiga, me tinha fornecido uma lista com nomes de jornalistas independentes e os telefones de dois dissidentes. Com esses dados fui a campo sem preocupação com a possibilidade de que contatá-las pudesse representar qualquer inconveniente à minha segurança.

Vinte e quatro horas depois de chegar, tive a convicção, confirmada em outras ocasiões, de que os telefones das pessoas com quem falei e me iria encontrar estavam grampeados e de que eu estava sob atenta vigilância de agentes do regime. Dias depois, enquanto almoçava com três dissidentes num restaurante já vazio, tive o privilégio de ter apontada para mim, como canhão, durante longos minutos, a lente de uma enorme filmadora operada por dois mastodontes.

Como escritor, beneficiei-me dessa imprudência. Pude haurir, no meu temor de turista num regime totalitário e policial, pequena amostra da situação em que vivem os cubanos desde quando la revolución lhes furtou os bens materiais e espirituais, instalando uma ditadura que já leva seis décadas. Experimentei a insegurança e a incerteza sobre o momento seguinte e sobre como seria meu retorno ao Brasil. Foram sentimentos decisivos para a leitura e interpretação que fiz da realidade daquela pobre gente. Milhões de pessoas que preservam os naturais anseios humanos por liberdade têm vivido daquele modo suas vidas inteiras! Para elas, passado todo esse tempo, criticar o regime e seu governo faz mal para a saúde. Sim, porque a ditadura os trata mal, ou os trata muito pior.

Ao retornar, escrevi o livro “Cuba, a Tragédia da Utopia”. Com o passar dos anos, enquanto, nosso país continuava a eleger governos de esquerda, solidários com a dinastia Castro, mas em nada solidários com o povo cubano, eu sentia crescer a necessidade de reeditar o livro. Por meios menos ostensivos renovei contatos e voltei à ilha. Com interrupções, mas com continuidade, trabalhei nele ao longo de oito anos, atualizando informações e ampliando o conteúdo da versão original.

Nessa segunda edição, publicada em 2019, mudei o título para simplesmente “A tragédia da Utopia”. Por quê? Porque a utopia é uma tragédia em qualquer país e nosso enveredara por esse pantanoso caminho. O desastre cubano adverte em alta voz o povo brasileiro e poucos se ocupam em desfazer as mistificações sobre aquela realidade que volta a forçar nossa porta.

Em meu site Puggina.org, há um setor de Livros do Puggina (1) por onde podem ser feitos contatos para aquisição da obra. O Brasil ainda precisa muito dessas informações publicadas.

 

 

Percival Puggina (76), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

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07 de julho Dia Mundial do Chocolate

07/07/2021 09:07

Para celebrar a data, A YÖR Chocolates reforça seu comprometimento em produzir chocolates pensando na felicidade dos consumidores. Um chocolate feito com cacau fino de aroma proveniente do Brasil, que busca práticas de desenvolvimento sustentáveis. Experiências prazerosas e saudáveis e que contribuam para transformar a cultura do consumo brasileiro.

 

Dia Mundial do Chocolate, comemorado em 07 de julho, é uma excelente desculpa para os chocólatras assumidos celebrarem comendo chocolate.

A grande diversidade e quantidade desse alimento disponível no mercado brasileiro é uma verdadeira tentação para esses apaixonados por chocolate. Felizmente os clientes estão cada dia mais atentos ao que levam à boca e o chamado “consumo consciente” também recai sobre os chocolates.

Os brasileiros ainda têm muito a avançar nesse quesito. Mas, a atenção da população com os impactos da produção e do consumo é crescente. Além de procurar por um produto melhor, que satisfaça suas necessidades, as pessoas buscam produtos mais artesanais, menos processados e que tenham inserção na cultura local e em sua sociedade.

Só para se ter uma ideia, no último recorte da pesquisa sobre hábitos de consumo da população, realizado no ano passado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e intitulado Retratos da Sociedade Brasileira – Consumo Consciente, mostra como o brasileiro está dando mais importância para o que consome. O levantamento, que ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios, aponta que 38% dos entrevistados sempre verificam ou verificam às vezes se os produtos que comprarão foram produzidos de forma ambientalmente correta.

Nesse sentido, chocolates especiais ganham espaço. De acordo com o especialista em chocolates Arthur Kis, sócio-diretor da YÖR Chocolates, marca brasileira que chegou ao mercado em junho de 2020, quanto menos ingredientes, melhor é o chocolate. Alinhados à nova tendência de consumo, os chocolates da YÖR priorizam a pureza na sua essência, na sua origem, livre de conservantes, aromatizantes ou saborizantes artificiais, excesso de açúcares, gorduras hidrogenadas e adições de ingredientes químicos que interfiram no seu autêntico aroma e sabor. “Nosso chocolate é proveniente de um cuidadoso processo de escolha dos melhores ingredientes, de centenas de bateladas de testes de desenvolvimento dos produtos para atingir a mistura perfeita, trazendo a diversidade e a tradição da comida do povo brasileiro em produtos”, explica Kis.

A pureza do chocolate “estampada” nas embalagens

A escolha do cacau faz toda a diferença no resultado do chocolate. O terroir de cada região produz aromas e sabores únicos e, por vezes, surpreendentes. Para tanto, o cacau precisa de cuidados especiais e, quando de qualidade premium, não necessita de adições desnecessárias para alterar o perfil sensorial, pois já é aromático por natureza. Na linha Bean to Bar, por exemplo, a YÖR utiliza cacau do renomado João Tavares, da premiada Fazenda Leolinda.

Mais consciente de suas escolhas, o consumidor tem optado pelos clean labels – os chamados rótulos limpos, que são os produtos com menos ingredientes e mais qualidade em sua composição, estampados em suas embalagens. “Embora seja uma tendência, desde a concepção da marca, a YÖR Chocolates não só se preocupava em passar informações mais claras a seus consumidores como, principalmente, oferecer produtos mais puros e menos industrializados e artificiais”, reforça o idealizador da marca.

Além do cuidado com o cacau, para a entrega de um produto de sabor diferenciado, é necessária a preocupação com os demais ingredientes que alteram o aroma e o sabor desse alimento. Com relação à adição de açúcares, por exemplo, enquanto o padrão nacional para chocolate ao leite, em média, emprega 55 a 60% de açúcar cristal a 25% de cacau, a YÖR Chocolates opta por mais cacau, menos açúcar. Na produção do mesmo sabor de seu chocolate especial, utiliza, em média, 35% de açúcar orgânico, para 44% de cacau.

O cuidado com esse resgate profundo do sabor, da cremosidade e da pureza do verdadeiro chocolate resultou nas linhas Bean to bar, com o chocolate ao leite 44% cacau da Fazenda Leolinda; Sabores, com o chocolate intenso 65% cacau, com café da Fazenda Recanto; Origens, com chocolate intenso 70% cacau – um blend de cacaus do Brasil; e Regionais, com chocolate branco com doce de leite. Os tabletes têm 75 g cada.

 

Sobre a YÖR Chocolates

Primeira marca de Minas Gerais com produção de chocolates finos de alto perfil sensorial, foi fundada em junho de 2020, idealizada por Arthur e viabilizada também pela participação de sua esposa e de seu irmão Alberto Kis. Em São Paulo, os chocolates podem ser adquiridos através do canal de vendas digital YÖR Chocolates.

 

Mirian Ruiz – Mtb 25.793 

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Primeira Edição © 2011