14/03/2015 07:24
Fiz parte dos milhões de brasileiros que assistiram ao final da novela "Império" levada ao ar pela Rede Globo de Televisão.
Fui um dos que até estavam admirando a obra do Aguinaldo, um dos melhores escritores do momento.
No entanto, grande mancada, Aguinaldo coloca o fim do comendador nas mãos de seu próprio filho mais velho e a família brasileira sente nas costas o tiro que foi, covardemente, por trás, no rico personagem que encantou a todos durante oito meses.
Não é possível que a televisão brasileira continue a dar aulas de criminalidade, a ensinar como se rouba, como se mata, como se desrespeitam pais e mães, como se destrói a família e por consequência, a sociedade brasileira.
Não apenas as novelas, mas os noticiários, os filmes, todos parecem só ter audiência se a desgraça estiver presente.
Não se respeitam mais as famílias, os símbolos pátrios, as autoridades constituídas - que também não se respeitam - uma total integração de novos e bárbaros costumes que gradativamente estão construindo uma nova e inexplicável sociedade.
É chegada a hora de expulsarmos os males que tanto mal têm feito a nossos filhos e a nós próprios.
11/03/2015 07:06
Triste, muito triste, a situação em Brasília.
A capital federal está vivendo um momento tenso sentindo o desprestígio do governo avançar dia a dia.
As pessoas comentam cada ato, cada situação e verifica-se que o nervosismo, uns maiores outros menores, toma conta das pessoas que começam a ter nas testas um sinal de interrogação.
Para onde andamos, para onde vamos?
A presidente é vaiada por onde passa, a dúvida perpassa por por todos os lugares.
Esperemos que tudo passe.
Que tudo chegue a um denominador comum porque quem sofre, no final das contas, é sempre o povo.
Um povo que ainda está entre o nervosismo e a chacota.
Ainda.
04/03/2015 06:39
Não sei seus nomes e nem estou interessado em saber já que não sou do tipo que sai por aí querendo ver a caveira dos outros.
Mas li no blog do Davi Soares - Cada Minuto - que, a atual Mesa Diretora recolheu 1 milhão de reais aos cofres do INSS e se não o fizesse logcamente estaria incorrendo em prática de apropriação indébita.
Já avisou também que nos próximos dias estará depositando mais 1 milhão referente a fevereiro, o que é o correto.
No entanto, dizem os entendidos em AL que alguns deputados do tipo “deixa pra lá” estão pressionando mudamente para que a folha seja manipulada como era antes.
Visando não recolher essas quantias ou fazê-lo pela metade.
Numa época em que se busca a moralização ainda vemos gente desse nível eleita pelo povo.
O mesmo povo que é roubado no seu dinheiro e nas suas ilusões.
E, como existe muita gente boa na Assembléia, gente que quer o bem público, esses deputados estão provando, cada vez mais, que são mesmo de “mentirinha”.
27/02/2015 07:44
Mas sou, isto sim, contra os protestos que impeçam a população do seu direito de ir e vir.
Sou contra os protestos que não deem ampla visibilidade para que a sociedade saiba dia e hora do que vai acontecer e também planeje sua vida de acordo com o evento.
Não aceito a violência nem determinados métodos empregados que acabam, às vezes, em tragédias como a que matou o cinegrafista com um rojão atirado a título de nada.
O protesto desta sexta trancando a principal via da cidade – Fernandes Lima – foi inadequado em método e em horário perturbando durante algum tempo a vida de trabalhadores e de gente que nada tinha a ver com o problema.
Poderia até ter, mas precisaria ser ouvida e optada a participar ou não.
Resultado: a polícia teve que intervir e dois funcionários do Tribunal de Contas que se dirigiam para o trabalho a pé foram atingidos, uma por “spray” de pimenta e outro por bala de borracha.
Sem contar os outros que não soubemos ou não conhecemos.
Regulamentem os protestos e as coisas podem funcionar melhor.
Mas não assim.
Não confundir protesto com baderna e tudo se ajusta.
25/02/2015 07:37
Conheço bem as atitudes, o comportamento e as idéias do Secretário de Defesa Social (que voltará a ser de Segurança Pública), Alfredo Gaspar.
Homem íntegro e consciencioso.
No caso do advogado que foi morto na Ponta Verde, atribui-se a ele a seguinte frase:
““É um crime diferenciado, pois a vítima foi morta em área nobre da cidade”.
O local pode ter sido diferenciado porque o número de crimes na periferia é muito maior do que na zona praiana que, nem por isso fica imune aos assaltantes e assassinos.
Mas o crime, esse não, nada tem de diferenciado.
Se o Secretário disse isto, o que me parece incrível, foi de uma infelicidade total, já que dá a impressão de este, por ter sido onde foi, merece uma investigação maior, mais acurada e mais minuciosa.
Não.
O Alfredo Gaspar não pensou assim, tenho a certeza.
Mas se o disse não deve ter tido a intenção de praticar qualquer tipo de preconceito contra habitantes de áreas menos privilegiadas.
E nada mais tenho a acrescentar.
Primeira Edição © 2011