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Incentivo ao Cooperativismo

27/02/2023 12:00

Fosse eu autoridade nesta cidade de Maceió e já teria tentado criar algum tipo de lei ou de organismo municipal que mapeasse a vocação da cidade nos seus diversos bairros, buscando a geração de trabalho, muito mais importante do que a geração de emprego. Com base na vocação buscaria incentivar a formação de cooperativas com a finalidade de criar produção, gerar trabalho, fixar os habitantes nos seus bairros e fazer com que cada bolsão de pobreza tivesse a possibilidade de trabalhar honesta e dignamente pelo seu sustento sem a necessidade das esmolas, oficiais ou não. E não me venham dizer que os modelos cooperativistas estão ultrapassados porque não estão. Muito pelo contrário são a grande saída para o estado calamitoso em que vive parte da população que não encontra caminhos a não ser, em alguns casos, na absoluta informalidade, o que não é bom nem para ela nem para o município. Os longos estudos que temos feito a respeito do cooperativismo nos demonstram que o caminho é este, principalmente quando as técnicas modernas e o acesso ao crédito cooperativo estão aí, cada vez mais à disposição do mercado. Imagino uma Maceió criando cooperativas de artesanato, de confecções, de reciclagem de materiais, de construção habitacional, de serviços de mão de obra os mais diversos e de tantas coisas que as pesquisas apontarão e que a criatividade do alagoano ajudará a recomendar. Na verdade, o que se precisa é sair do ócio, da posição de mão estendida; e, para um povo que desacredita no futuro, é preciso sim, que haja incentivo. Além de Maceió atentar mais para o fato e, a partir das comunidades, pedir socorro ao cooperativismo.
 

 

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Velhos Tempos de um Distrito Federal

03/02/2023 10:19

    Lembro-me bem do tempo em que o Distrito Federal era no Rio de Janeiro, então capital do Brasil. Os dois, a cidade do Rio e o Distrito Federal confundiam-se e, por isto mesmo, eram administrados por um só gestor: o prefeito do Rio ou, como queiram, o prefeito do Distrito Federal. O detalhe é que aquela autoridade era nomeada pelo presidente da república, assim como o eram os antigos territórios, então existentes em nossa república. O controle era maior, as coisas funcionavam bem, o Rio crescia sob a égide da república, até porque era lá o centro das decisões políticas do país. Lembro-me ainda que o mais famoso prefeito do Rio foi o General Ângelo Mendes de Moraes, nomeado pelo presidente Eurico Gaspar Dutra, em 1946 e construtor do Maracanã, inaugurado em 1950 para a Copa do Mundo daquele ano. Pois bem. Acho que o Distrito Federal de hoje, em Brasília, capital da república, deveria voltar às velhas regras e o seu administrador ser nomeado e exonerado, dependendo do trabalho que por lá realizasse. Afinal, capital da república deve ser responsabilidade da república, não é? Tentar-se-ia evitar, pelo menos, a grande vergonha que internacionalmente estamos passando no momento com a patacoada que por lá aconteceu no dia 8 de janeiro. É hora de começar a mudar este Brasil ainda que alguns retrocessos tenham que ser adotados.   

 

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48 semanas

30/03/2021 15:22

 

               É isso aí. 48 semanas, quase um ano que estamos fazendo o nosso programa de televisão na BAND gravando todas as cabeças em casa e em casa recebendo os vídeos de nossos entrevistados já que n´.ao podíamos fazer o “olho no olho”, as entrevistas como gosto que sejam feitas, como o pingue-pongue sempre gostoso entre entrevistador e entrevistado. Mudamos e adaptamos o tradicional feitio do Bartpapo que ano que vem completa 30 anos ininterruptos no ar, desde o seu nascimento em 1992 na cidade de João Pessoa, pela TV Tambaú. Ainda por lá passou pela TV O Norte, simultaneamente pela TV Potengi, em Natal e a partir de 1997, Maceió pelas Tvs Alagoas, Pajuçara, Mar e agora Band Maceió. Uma honra estar sempre no ar com uma idéia que sempre se renova. Que agora, por exemplo está mais no estilo de uma revista, mas sempre levando o que há de melhor para os telespectadores que, nessas 48 semanas viram de tudo, sobretudo pela presença dos cerca de 300 convidados que pelo programa passaram. Vamos continuar nossa luta acreditando que em breve estaremos de novo na mesa redonda da Bodega do Sertão recebendo ao vivo e a cores o que melhor Alagoas nos pode oferecer. Obrigado pela audiência que agora haverá de crescer com Arapiraca e mais 25 municípios.

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Ninguém sabe o dia de amanhã

15/03/2021 16:23

                             Não quero falar de política ou de políticos, até porque preciso de isenção para poder contribuir para a análise que meus leitores porventura façam baseados em meus escritos. Por isso preciso e serei factual nessa questão em que o Ministro Luiz Fachin derrubou todas as condenações dadas ao ex-presidente Lula pela Operação Lava Jato em Curitiba. Com isto, Lula volta a ser elegível e, portanto, um candidato vivo e atuante para 2022, caso não aconteçam outros fatos que o levem a ser condenado pela justiça federal do Distrito Federal. Mas o fato está em que, feliz ou infelizmente, vamos recrudescer uma guerra de grandes facções políticas com bolsonaristas de um lado e lulistas de outro sem que, até o momento surjam outros nomes para participarem real e ativamente dessa batalha campal. Não conheço sucesso em disputas radicais e essa será uma delas salvo fato ou fatos novos que venham a mudar o aspecto bélico da contenda. E, salvo engano, se radicalizada entre os dois personagens a história talvez seja contada  com muitos furos que façam com que a realidade seja face oculta daqui para 2022. Candidatos que estavam começando a surgir como “tertius” para o equilíbrio das eleições já devem se considerar afastados sob pena de perderem vínculos importantes em suas vidas, como seria o caso do apresentador Luciano Huck. Dito isto, vamos aguardando os acontecimentos e vendo como irão se mexer as pedras desse fantástico xadrez.  

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Que economista é esse?

22/02/2021 16:18

                          Até os mais leigos sabem que o preço dos combustíveis influencia diretamente no aumento dos preços quase que de maneira generalizada. Que o Brasil, infelizmente é um país que não optou pelo transporte ferroviário, muito menos pelo fluvial e que, desgraçadamente utiliza as estradas, que também não são boas, para o escoamento de uma produção importantíssima para o seu próprio equilíbrio fiscal. No entanto, os “experts” estão aí submissos – assim o dizem – a uma política de preços internacional que envolve o balançar do dólar e os preços dos barris de petróleo no mercado externo fazendo com que a ciranda de preços dos combustíveis no Brasil seja uma indesejada realidade. Ora, até aí, tudo bem, quer dizer, tudo bem não! Mas permitir que uma gasolina, por exemplo, suba seus preços em dois meses em até 37 por cento, prometendo não parar por aí porque o governo diz que não pode fazer nada em se tratando de Petrobrás, me parece uma grande falácia. O economista de plantão deve saber que pode emergencialmente mexer nos impostos federais e também convencer governadores da necessidade, também emergencial, de abrirem mão de parte dos incríveis ICMSs que sufocam os consumidores de todos os níveis. Também sei que mexer em impostos não é o mais correto mas, o que fazer então? Por outro lado, que política é essa que, em função dos problemas internacionais também provoca o aumento dos preços do nosso nacionalíssimo etanol ? Porque, enquanto acompanhamos para a gasolina, o diesel e o gás de cozinha os preços dos barris lá fora, o álcool sai acompanhando no varejo os preços finais daqueles produtos. A propósito de que, senhor economista Paulo Guedes? O povo brasileiro quer entender.

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Primeira Edição © 2011