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O grande perigo dos presídios

10/11/2012 14:41

Sem dúvida alguma o maior perigo dentro dos presídios está na possibilidade de comunicação que certos presidiários têm de se comunicarem com o mundo exterior.

Claro e provado está que muitos deles, traficantes, senhores de grandes negócios com drogas e armas continuam a manipular suas “empresas” de dentro dos presídios, primeiro a partir de uma comunicação verbal eficiente com membros da sua guarda que ainda se deixam levar pelas propostas de facilitação.

Segundo, pela obtenção de celulares que os colocam em contato com o mundo exterior numa facilidade absurda e que não se consegue entender.

Vivemos em um mundo de alta tecnologia e não conseguimos criar barreiras que tirem do ar os sinais de celulares ao redor e dentro de um presídio?

Contem esta para outro porque nós não queremos e não podemos acreditar nessa história da carochinha.

Porque, vamos e venhamos, se bloquearmos os sinais podem entrar quantos celulares quiserem porque não valerão absolutamente nada.

Então, autoridades deste país, precisamos baixar as cabeças para a realidade, termos a certeza de que nos presídios convivem os bandidos condenados e os bandidos de farda e que a comunicação externa é somente do que todos precisam para que o crime continue em suas mãos do lado de fora daquelas “inexpugnáveis” paredes.
 

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Um puxão de orelhas em motoristas também.

27/10/2012 14:56

O trânsito está caótico, sim.

Não há dúvida alguma sobre isto.

Mas, nem sempre a culpa cabe à engenharia, aos cálculos errados, aos semáforos dessincronizados.

Na maioria, o motorista sem cautela, o que tem cautela demais, o que não respeita faixas, o que impede o fluxo normal, o que avança o que deveria ser a via dos coletivos, tudo isso implica em muito para que tenhamos dificuldades em nossa locomoção.

Mas quando dois profissionais da direção resolvem atravancar uma rua e discutirem às 8:40h de uma sexta-feira, aí é demais!

Foi exatamente o que aconteceu em frente ao Mercado do Jaraguá, na R. Comendador Leão, quando dois ônibus, um da Viação Cidade de Maceió e outro da Real Alagoas resolveram disputar espaço para ver quem fazia a curva primeiro.

Dilema encontrado partiram para a discussão e todos os passageiros passaram a ser espectadores de uma cena entre a comicidade e a dramaticidade.

Depois de muito tempo, uma companheira nossa, jornalista, resolveu descer do seu veículo, impediao que estava de continuar e entrou na contenda dos dois, ameaçando chamar a TV e outras coisas mais.

Aí, sim! Parece que os motoristas acordaram do sonho matinal e resolveram se entender para destravar o mal feito que ali estava.

Resultado foi a perda de tempo de todos, a caoticidade no trânsito e o desrespeito de dois motoristas para com a população que só queria trabalhar.
 

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Um carioca criado com tapioca

20/10/2012 07:24

Meu pai era nordestino do Rio Grande do Norte e minha mãe carioca da gema como se dizia.

Nasci no Rio de Janeiro e, desde menino, cercado pelos avós paternos, convivi com os hábitos nordestinos, como o café regional, onde se incluía a famosa tapioca.

Tenho a impressão de que aquilo entrava no meu sangue e me fazia amar a região como ninguém.

Anos se passaram, “paulistei”, adquiri minha formação profissional, girei o mundo, “carioquei” de novo e num dado instante já trabalhava para o nordeste brasileiro, para onde, há 32 anos mudei-me.

Há 16 anos, vim para as Alagoas.

E aí parece que o sangue realmente esquentou e fez com que eu amasse essa terra com garra e com vontade de acertar e de agradecer os braços abertos que recebi.

Então, vem o reconhecimento oficial e vejo-me prestes a receber – 31 de outubro, 17 horas – o honroso título de “Cidadão Alagoano”.

Em que pese o fato de já ter em minha parede uma dezena de comendas literárias, não menos significativo título de “Cidadão Maceioense”, o de agora vem coroar o que mais um “forasteiro” pode desejar.

Sei que, tenho consciência mesmo, o trabalho do jornalista e a ação do gestor público influenciaram para que isto acontecesse. Até porque, em todos esses anos tenho procurado ser sincero, transparente e honesto em pensamentos e em atitudes.

E é por isso que alardeio a minha alegria, compartilho com vocês e gostaria de vê-los, um a um, rosto por rosto na hora e no dia em que, de fato e de direito, passo a exercer plenamente e de coração a cidadania alagoana.

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COMEÇA A TRANSIÇÃO EM MACEIÓ

13/10/2012 05:36

A civilidade, sem dúvida alguma é uma das melhores formas de educação política. Passadas as eleições, definidos vencedores e vencidos, o melhor que se tem a fazer é promover uma transição leve, tranquila e, sobretudo, competente.

O que as equipes chamadas de transição nomeadas pelo atual prefeito, Cícero Almeida e pelo prefeito eleito, Ruy Palmeira, vão fazer será exatamente isto.

Até porque, o melhor de tudo é passar os meandros do governo de oito anos para quem chega, com decência, honestidade e transparência, o que sói acontecer com homens de bem e de estirpe como se podem definir os dois prefeitos.

A partir desta segunda-feira, praticamente dois governos estarão instalados, respeitando-se, obviamente, o mandato em exercício até o seu último dia e este recebendo de braços abertos o que virá a partir de 1º de janeiro de 2013.

A equipe de Almeida trabalhou muito e vem trabalhando já há seis meses em relatórios de gestão para que tudo fique absolutamente claro.

Contratos, convênios, prestações de contas, tudo sendo esmiuçado, secretaria por secretaria e fazendo parte de “e-book” planejado e aberto para consulta a qualquer momento por qualquer pessoa, autoridade ou não.

É assim, portanto, que começa a transição de importância fundamental para os destinos de Maceió.

Uma Maceió que cresce e se agiganta e que de seus governantes merece o melhor.

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BONITA TEM QUE SER A TRANSIÇÃO

08/10/2012 05:31

E será.

Se de um lado existe a administração de Cícero Almeida que faz questão de fechar as contas e o mandato com dignidade, por outro existe a também dignidade de Ruy que haverá de entrosar a sua equipe para receber a prefeitura de Maceió com a civilidade que dele se espera.

Talvez, mais do que a própria eleição, a transição é de uma importância fundamental para os destinos da cidade, sobretudo para que a máquina não pare e para que não haja solução de continuidade em certos aspectos da administração.

É em nome disto tudo e confiantes na educação de sucessores e sucedidos que aguardamos uma transição altamente profissional e, por que não dizer, bonita.

 

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