.Quem passou pela geração-inflação sabe o que era a bichinha roendo tudo, comendo o seu dinheiro no dia a dia, obrigando você a fazer aplicações noturnas para ver se conseguia manter um mínimo de poder de compra.
Quem passava nos supermercados via funcionários agitados com uma maquininha na mão etiquetando produtos, mudando os preços, às vezes até duas vezes por dia.
A inflação galopante em um país é uma catástrofe social das mais perversas e dela o Brasil precisa fugir ainda que todos os índices, incluindo os da corrupção, da falta de credibilidade, da fuga de investimentos, da desvalorização do real, do desemprego, da baixa de produção, tudo isto junto contribua para que ela vá chegando devagarinho colocando à mostra seus dentes afiados e seus tentáculos.
A hora, portanto, amigos, é de economizar, de não criar débitos, de evitar as prestações, de não ser esbanjador.
A hora é de ver o que o governo está fazendo, que faceta boa ainda existe, que planejamento econômico-financeiro vem por aí e, sobretudo, examinar as contas públicas que, essencialmente precisam ser cortadas.
È hora, caro leitor, de analisar os fatos com tranquilidade, mas, sobretudo, como dissemos no título, de sossegar o facho.