Prefeito de Rio Largo é suspeito de liderar grupo criminoso que adquiriu e depois vendeu terreno abaixo do preço de mercado
Thayanne Magalhães
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O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) decretou a prisão do prefeito de Rio Largo, Toninho Lins (PSB), nesta segunda-feira (21). O gestor é apontado como o principal suspeito de liderar o grupo criminoso que adquiriu e depois vendeu, em nome e com recursos do município, um terreno que estaria avaliado em mais de R$ 21 milhões, e teria sido negociado por R$ 700 mil.
Vereadores da Câmara Municipal de Rio Largo e empresários envolvidos no esquema tiveram a prisão decretada pela 17ª Vara Criminal. O Ministério Público do Estado (MPE) através do Grupo de Combate a Organizações Criminosas (Gecoc), cumpriram os mandados no noite da última quinta-feira (17). Nove dos dez vereadores foram presos, além de um suplente. (Relembre aqui)
As investigações do Gecoc constataram que o prefeito e um grupo de empresários do Pará, ao lado dos vereadores, que aprovaram a venda do terreno, montaram a fraude para desapropriar as terras da Usina Utinga Leão por preços abaixo do valor de mercado e, em seguida, revenderiam o local para um empreendimento mobiliário. A área deveria ser usada para a construção de um conjunto residencial para a população de baixa renda do município.
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