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Para combater a crise escolas oferecem educação financeira para alunos e pais

06/05/2022 10:25

Durante a crise de saúde da pandemia do Covid-19 a população e as escolas tiveram que se adequar a uma nova realidade e um dos reflexos é que o país ainda atravessa uma grande crise financeira.

Dentro das novas necessidades absorvidas no período, uma que se destacou foi a educação financeira nas escolas. "O tema se mostrou um grande diferencial para as escolas, pois, quando trabalhada adequadamente, não ensina apenas a importância do dinheiro, mas também a importância de ter sonhos e objetivos para o futuro, e isso é fundamental para os alunos nesse momento", explica Reinaldo Domingos, presidente da DSOP Educação Financeira.

Domingos complementa que o tema também auxilia os alunos a entenderem melhor a situação pela qual os pais estão passando, em caso de crise. "Por tratarmos esse tema de uma forma leve, o entendimento das crianças é maior. São muitas ações relacionadas ao tema, um exemplo simples foi uma ação que realizamos no início da quarentena, incentivando os alunos a desenharem um arco-íris, em um símbolo de que tudo passará", conta o especialista.

Para os pais

Além dos alunos, uma nova demanda que apareceu foi também a conscientização do conteúdo para os pais ou cuidados dos alunos. "Um exemplo é a empresa de educação financeira DSOP, que anteviu as dificuldades que essas instituições iriam enfrentar com a crise e está se oferecendo para auxiliar os responsáveis pelos alunos com informações que serão decisórias para travessia desse momento", explica o presidente da DSOP, que implanta programas de educação financeira em escolas em todo o país.

Mesmo antes da pandemia, esse tema já era necessário, a taxa elevada de inadimplência e de endividamento no Brasil proporciona uma certeza: o Brasil precisa de educação financeira. Felizmente hoje já são centenas de milhares de crianças e jovens de todo o Brasil estão sendo educadas financeiramente pelo Programa DSOP Educação Financeira nas Escolas.

Atualmente estudos e pesquisas indicam uma mudança cultural, com a conscientização de que o ambiente escolar é o mais propício para o ensino dessa disciplina. Comprovando ainda que a família do aluno também é beneficiada.

"Há quem pense que as crianças não têm discernimento para lidar com finanças", relata Reinaldo Domingos, "porém notamos que com 4, 5 ou 6 anos elas já reconhecem o dinheiro como um meio para realizar sonhos. Isso nos faz acreditar em uma nova geração de pessoas independentes financeiramente, mais realizadas e felizes".

A educação financeira não se restringe apenas aos alunos. Os professores são capacitados para dominar e então disseminar o tema, e também os pais assistem palestras e têm acesso a cursos online gratuitos. Dessa forma, a mudança comportamental é trabalhada em toda a comunidade.

Famílias notam resultados

Por conta dos resultados positivos sentidos nos lares, cresce nos últimos anos o número de escolas em todo o país que adotam o Programa DSOP Educação Financeira nas Escolas. Pesquisa indica que 100% das crianças e jovens que recebem educação financeira na escola, participam das discussões relacionadas às finanças da família em casa.

Esse é um dos dados da 1ª Pesquisa de Educação Financeira nas Escolas, realizada em 2017, uma parceria entre o Instituto de Economia da UNICAMP, por seu Núcleo de Economia Industrial e da Tecnologia (NEIT), o Instituto Axxus e a Abefin.

Ela também aponta que a grande maioria (71%) dos alunos que têm aulas sobre o tema nas escolas ajudam os pais a fazerem compras conscientes. A pesquisa foi realizada com 750 pais/responsáveis de cinco capitais brasileiras, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiânia e Vitória.

Participação na Bett Educar 2022

Para apresentar ao público escolar essas e outras informações sobre a importância da implantação da educação financeira nas escolas, a DSOP Educação Financeira participará da Bett Educar 2022.

O evento acontece entre os dias 10 e 13 de maio de 2022, e é o maior evento de educação e tecnologia da América Latina. Congrega, anualmente, mais de 270 empresas nacionais e internacionais, mais de 20 startups do setor e cerca de 30.000 participantes da comunidade educacional de todos os estados brasileiros, que se encontram com o propósito de buscar inspiração, discutir o futuro da educação e o papel que a tecnologia e a inovação desempenham na formação de todos os educadores e estudantes.

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No Brasil, pessoas com deficiência ainda não têm muito o que comemorar

02/05/2022 13:20

O Dia do Trabalho, comemorado neste 1º de Maio, deve ser também um momento de reflexão: o trabalho é um direito atribuído constitucionalmente a todos os cidadãos brasileiros. Mais do que um direito, trabalho é sinônimo de autonomia, protagonismo e autorrealização, além de ser indispensável ao desenvolvimento e à prosperidade social.

No entanto, em se tratando de mercado de trabalho, as pessoas com deficiência (PcDs) ainda enfrentam muitos desafios. A Lei de Cotas (8.213/91), que completa 31 anos de existência neste 2022, determina que as empresas que têm a partir de 100 funcionários destinem de 2% a 5% de suas vagas a profissionais com deficiência, de acordo com o número de colaboradores. Mas esse tipo de inclusão, de acordo com o Conade (Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas Portadoras de Deficiência Física), ainda esbarra em muitas dificuldades para o deficiente.

Dados de 2021 da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) mostram que as pessoas com deficiência que têm emprego formal no Brasil representam apenas 1% dos profissionais contratados em regime CLT. Traduzindo em números: elas são apenas 486 mil entre 46,63 milhões de pessoas com carteira assinada.

Para o profissional com deficiência, o desafio é conseguir um emprego; para as empresas, é promover ambientes inclusivos e igualitários. O Defensor Público Federal André Naves defende que empreendimentos e atividades econômicas que contem com a participação ativa de pessoas com deficiência deveriam ser incentivados tributariamente pelos governos.

"A garantia ao trabalho funciona como um propulsor da autonomia, da dignidade e de novas e importantes capacidades, que possibilitam gerar desenvolvimento para toda a sociedade. Esses dispositivos tributários devem ser harmonizados com toda a nossa estrutura jurídica e tributária. É nesse sentido que uma Reforma Tributária que traga em seu bojo, além da desburocratização, simplificação e desoneração, incentivos à inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, é necessária e urgente. Poderíamos elaborar uma série de incentivos tributários às doações que fomentem o florescimento de todo um aparato paraestatal inclusivo", comenta.

André Naves destaca ainda que as inovações tecnológicas deste século 21 permitem a superação de diferentes barreiras, possibilitando a criação de mercados de trabalho plurais, diversos e inclusivos.

"O problema é que a formação dessas pessoas continua a ser alegada como impeditiva à plena inclusão. Trata-se de visão míope, já que todos os setores sociais historicamente excluídos podem encontrar em ambientes inclusivos e diversos as condições e as ferramentas adequadas ao desenvolvimento de suas capacidades. É necessário que se inverta a lógica de que é preciso formação para que se busque a inclusão. A verdade é que a inclusão fortalece a capacitação! O trabalho inclusivo é essencial ao desenvolvimento das capacidades humanas intrínsecas a cada indivíduo, tão necessárias à prosperidade social com sustentabilidade e justiça", defende.

Enquanto mais incentivos não chegam, algumas empresas e instituições vêm buscando promover a socialização e a inclusão social de pessoas com deficiência intelectual e psicossocial. É o caso do Grupo Chaverim, uma associação de São Paulo de direito privado e de caráter beneficente que busca dar protagonismo ao próprio processo de desenvolvimento desse público.

Um dos beneficiados é Alexandre Moghrabi, de 27 anos. Ele trabalha desde 2019 no Laboratório Lavoisier, onde exerce várias funções: faz a montagem de kits, encaminha os clientes às salas, carimba documentos, entre outras. No início de 2020, ele foi afastado devido à pandemia de Covid-19, mas retomou a rotina de trabalho no último mês. "Eu gosto muito de trabalhar e fiquei bem feliz de ter voltado", conta Alexandre.

Já Estela Brick, de 56 anos, foi contratada pelo Serasa por meio do programa de empregabilidade da Associação para o Desenvolvimento Integral do Down (ADID). Ela é auxiliar de escritório há mais de 14 anos, responsável pela organização de planilhas, arquivos, e-mails e cálculos; além de fazer clipping e atendimento por telefone. No período de pandemia, trabalhou em casa, o que não a impediu de manter o reconhecimento da instituição pela sua organização nas tarefas.

Apesar dos avanços nos últimos anos e do interesse de algumas empresas nas contratações, o Defensor Público Federal André Naves destaca que não basta apenas contratar uma pessoa com deficiência para que aconteça a inclusão. É necessário qualificá-la, além de promover adaptações em seu trabalho para que o seu potencial seja aproveitado de maneira produtiva.

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Ruídos em excesso no ambiente de trabalho trazem riscos à audição

29/04/2022 10:27

O ambiente de trabalho pode ser perigoso para a audição, dependendo da atividade profissional. Por isso, a necessidade do uso frequente de equipamentos de proteção individual (EPIs). No entanto, o que se vê em muitas profissões é a falta de consciência quanto à gravidade da exposição ao ruído.

Músico, DJ, operador de áudio em emissoras de rádio e TV, produtor musical, funcionário de bar/boate, comissário de bordo, atendente de call center, cabeleireiro, carpinteiro, trabalhador de gráfica, operário de fábrica, operador de britadeira, entre muitos outros, estão expostos a ruídos. Por causa do barulho intenso do trânsito, pessoas que trabalham nas ruas também têm frequentemente perda auditiva induzida por ruído. Entre elas, estão policiais, ambulantes, motoristas de ônibus e de caminhão, motociclistas e guardas de trânsito.

A perda auditiva gera muitos impactos na vida de um indivíduo. Além da difícil comunicação com familiares e amigos e um frequente isolamento da vida em sociedade, o aspecto econômico também preocupa. A surdez pode tornar mais difícil conseguir emprego em igualdade de condições com pessoas de audição normal.


“Os jovens e adultos que costumam ouvir música com fones de ouvido também devem tomar cuidado porque, desse modo, o som alto atinge diretamente o conduto auditivo, com riscos de perda de audição a médio e longo prazo, dependendo do volume e do tempo de exposição ao ruído. Sendo assim, na hora de procurarem emprego, devem estar atentos a possíveis problemas auditivos”, adverte a fonoaudióloga Rafaella Cardoso, especialista em Audiologia na Telex Soluções Auditivas.

A exposição continuada a sons elevados pode levar à perda auditiva definitiva. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), sons acima de 55 dB (decibéis) já apresentam alguma forma de desconforto para a audição humana. Nós não imaginamos, mas em um ambiente normal de trabalho, como um escritório, o ruído pode chegar a até 70, 80 dB. Já os músicos apresentam danos auditivos com certa frequência, pois o sistema de som nos shows, por exemplo, costuma atingir 130 decibéis.

“O contato com níveis elevados de ruído pode causar danos à audição cada vez maiores, de forma contínua, ao longo da vida. Todo ruído acima de 85 decibéis é prejudicial à audição. Muitos procuram a Telex devido a problemas auditivos decorrentes da profissão que exercem. São comuns os casos de pessoas que desencadearam perda auditiva por exposição ao ruído intenso. Recebemos também em nossas lojas pessoas que trabalham com música que já possuem perda auditiva; e também aquelas que procuram alguma solução para prevenir um possível dano", ressalta Cardoso.

A fonoaudióloga recomenda o uso frequente de protetores auriculares, como os da Telex, que reduzem o volume excessivo, propiciando uma audição mais confortável do som ambiente.


A realidade é que muitas portas têm se fechado a candidatos considerados inaptos a uma vaga de trabalho em função de alterações na audição. Em nosso país, a legislação exige que o trabalhador seja submetido a exames admissionais. Entre esses exames, os resultados da audiometria acabam sendo usados - ao contrário de seu objetivo -, para selecionar o funcionário no momento da admissão. O resultado é a existência de um contingente de trabalhadores com perdas auditivas, dos mais diversos graus, que podem encontrar dificuldades para ingressar em um novo emprego.

Profissões mais sujeitas a níveis altos de ruído e danos à audição:

  1. Tripulação de Vôo/Comissário de bordo -- 130 decibéis
  2. Músicos e profissionais de áudio -- 125 decibéis
  3. Profissionais do trânsito -- 120 decibéis
  4. Motorista de ambulância -- 120 decibéis
  5. Engenheiro -- 115 decibéis
  6. Dentista -- 115 decibéis
  7. Enfermeiro -- 113 decibéis
  8. Trabalhador de construção -- 110 decibéis
  9. Mineiro -- 108 decibéis
  10. Motorista de Caminhão -- 95 decibéis

Situações que aumentam os riscos de perda auditiva:

- Tempo de exposição ao ruído: quanto maior este tempo, maior o perigo;

- Intensidade: quanto maior a intensidade do som, maior o risco para o trabalhador;

- Distância da fonte de ruído: quanto mais próximo, maior o perigo;

- Tipo de ruído: contínuo (sem parar), intermitente (ocorre de vez em quando) ou de impacto (acontece de repente);

- Sensibilidade ao som: varia de acordo com cada pessoa;

- Lesões causadas por problemas anteriores na orelha (inflamações e infecções).

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Matemática: como tornar a numeracia divertida?

28/04/2022 20:41

Numeracia é o conhecimento e as habilidades que as crianças precisam para usar a matemática em várias situações. É a capacidade de raciocinar e aplicar conceitos numéricos simples e consiste em compreender aritmética fundamental como adição, subtração, multiplicação e divisão. É uma competência importante, pois bebês e crianças pequenas podem reconhecer números, padrões e formas. Eles usam conceitos matemáticos para dar sentido a seu mundo e conectar isso com práticas cotidianas.

Quando avançam as séries escolares, as crianças são expostas à numeracia através de entendimento, fluência, solução de problemas e raciocínio. Esses recursos permitem que elas respondam a situações familiares e desconhecidas, empregando essa habilidade para tomar decisões e resolver problemas.

O aprendizado de numeracia pode parecer chato pela falta de ludicidade. Então, é fundamental que o aprendizado seja baseado em brincadeiras. Isso motiva as crianças a aprenderem mais.

Uma forma de ensinar é utilizando números com massinha. Você irá precisar de massinha de modelar colorida, números impressos em tamanho grande plastificados e faca de plástico sem serra. Entregue para as crianças as folhas com os números de 0 até 9 e a massinha. Ela vai fazer uma ‘cobrinha’ com a massinha e depois vai contornar o número. Nesta atividade, estimula-se a consciência espacial, experimentando com a forma e o espaço, a coordenação de olhos e mãos, desenvolvimento motor fino e o reconhecimento dos números.

Outra brincadeira é contando com o Dominó. Trata-se de um ótimo recurso de aprendizado e um excelente manipulador para melhorar o senso numérico e as habilidades matemáticas. Você irá precisar de um jogo de dominó e vários botões. Tem duas formas de usar o dominó para a numeracia. A primeira é distribuir as peças, pedir que as crianças escolham uma e contem quantas bolinhas têm nessa peça.

Reforce a contagem usando botões. Outra forma é somando. A criança irá escolher duas ou mais peças e contar quantas bolinhas têm no total. Para essa atividade, os botões podem ajudar mais, separando-os por peças e depois somando-os.

Essa atividade estimula o aprendizado e o desenvolvimento das habilidades de numeracia como reconhecimento de números, medição, contagem, adição e padrões. Também ajuda com a solução de problemas, desenvolvimento sensorial – mãos em ferramentas de manipulação, habilidades motoras finas, coordenação de mãos e olhos e desenvolvimento da linguagem.

(*) CEO do Instituto NeuroSaber (www.neurosaber.com.br), Luciana Brites é autora de livros sobre educação e transtornos de aprendizagem, palestrante, especialista em Educação Especial na área de Deficiência Mental e Psicopedagogia Clínica e Institucional pela UniFil Londrina e em Psicomotricidade pelo Instituto Superior de Educação ISPE-GAE São Paulo, além de ser Mestra em Distúrbios do Desenvolvimento pelo Mackenzie.

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Crianças aprendem brincando sim!

28/04/2022 20:31

É comprovado a importância que bebês e crianças sejam estimulados a brincarem. “O brincar é fundamental para a formação da criança. pois ela se apropria-se da realidade, estabelece as suas relações sociais e utiliza toda a sua corporeidade, nas suas dimensões motora, cognitiva e afetiva”, explica Rogéria Sprone, Diretora Pedagógica do Colégio Joseense, no interior de São Paulo. 

As crianças usam as brincadeiras para imitar a realidade e assim se desenvolverem e descobrir novas coisas, novas visões e até novas habilidades. Uma brincadeira muito importante nessa fase é a contação e interpretação de histórias. 

“Quando brinca de faz de conta, a criança assume papéis, desenrola um enredo e constrói interações. Através dessa representação ela demonstra sentimentos, angústias, alegrias, incômodos e suas impressões do dia a dia. Elas conseguem expressar suas dificuldades, contradições e se sentem motivadas a lidar com o acaso, uma vez que a história é construída no desenrolar da brincadeira”, complementa Rogéria Sprone.

Dicas da especialista

É de extrema importância que a família brinque junto e encoraje as crianças a criarem brincadeiras. “Nesse momento de pandemia é importante que a criança tenha alguém para brincar junto e interagir em diversas atividades: criação e contação de histórias, jogos, fantasias, exercícios de movimento (pega-pega, esconde-esconde, entre outros), são alguns exemplos de brincadeiras importantes para essa fase”, indica Rogéria. 

(Rogéria Sprone)  

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Primeira Edição © 2011