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Telas são um perigo para o desenvolvimento infantil

08/06/2022 19:28

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A internet mudou a vida de bilhões de pessoas no planeta. Mas é nítida a diferença de comportamento entre pessoas que nasceram antes do “boom” digital, daquelas que nasceram em meio à constante evolução tecnológica.

Aqueles que não contavam com a evolução dos celulares, com as redes sociais e com a ‘democratização’ da internet, conseguiram estabelecer relações sociais mais profundas.

Mas mesmo assim, influenciados pelo avanço tecnológico, frequentemente se veem hoje dependentes das telas e da "realidade" que consomem por meio das redes sociais. 

Já aqueles que nasceram/nascem em meio a essa evolução têm ainda mais dificuldade de viver uma vida off-line, isso quando existe o desejo, porque simplesmente não experimentaram a possibilidade de vida fora da virtualidade.

E é claro que isso impacta na educação e comportamento das crianças, mas de que maneira exatamente?

A SBP (Sociedade Brasileira de Pediatria), recomenda que crianças entre 2 e 5 anos com a supervisão dos pais, tenham acesso a telas por apenas uma hora ao dia. Já para crianças entre seis e dez anos, o tempo recomendado é o de duas horas ao dia, também com a supervisão dos pais. 

Abuso de telas prejudica crianças! É o que especialistas apontam

Com a pandemia, muitos pais, na tentativa de manter os filhos entretidos no isolamento social, os expuseram a mais tempo diante de equipamentos eletrônicos.

O que especialistas apontam é que as crianças não estão no mercado de trabalho e sequer dependem socialmente da internet, portanto, depende dos educadores deixá-las off-line, incentivando atividades sem qualquer necessidade dos meios eletrônicos.

A superexposição a eletrônicos, em caso de crianças muito pequenas, pode provocar muitos problemas de desenvolvimento cerebral como: déficit de atenção, distúrbio de aprendizado, atrasos cognitivos, aumento de impulsividade e problemas emocionais. 

Essa exposição frequente a equipamentos eletrônicos é tratada como “distração passiva”, em que crianças consomem muito mais jogos e vídeos em telas do que interagem por meio de brincadeiras ativas.

Principais perigos que a exposição a telas trazem à saúde da criança

Além dos problemas de desenvolvimento cerebral, outros problemas também são apontados, como:

Obesidade 

O tempo diante de equipamentos eletrônicos pode levar crianças a uma vida sedentária em que não fazem esforço físico, sendo assim, queimam menos calorias e engordam mais.

Dificuldades para dormir

A incidência de crianças com dificuldades para dormir tem aumentado devido às horas diante das telas e a falta de boas noites de sono afeta diretamente o crescimento e humor da criança.

Problemas emocionais 

O uso em excesso da tecnologia pode provocar muitos distúrbios emocionais como a ansiedade, depressão e até comportamentos mais agressivos. 

Mas não para por aí...

A dependência das crianças com o meio digital pode levar a muitos outros problemas como transtornos de alimentação e de autoimagem, risco de abusos sexuais e pedofilia, problemas visuais, auditivos, de postura, etc.

Como os pais devem proceder para proteger seus filhos?

O site de roupa para bebês, Datitia, também especialista em cuidado infantil e no universo da maternidade, traz alguns esclarecimentos sobre como os pais podem proceder para proteger os seus filhos dos prejuízos da exposição excessiva às telas. 

O máximo de restrição a telas para bebês

Em casos de bebês, o recomendado é não expor a criança a telas de forma alguma pelo menos nos dois primeiros anos de desenvolvimento e investir em brincadeiras, leitura de livros, em atividades que estimulem as experiências sensoriais.

Mas mesmo após a fase inicial, é recomendado que os pais continuem impondo limites. As atividades off-line precisam sempre superar a interação com meios eletrônicos. 

Estímulo a atividades não tecnológicas

Há muitas maneiras de estimular crianças a atividades prazerosas que não requerem tecnologia. 

Atividades como a leitura, pintura, aprender algum instrumento, fazer algum esporte, participar de atividades em contato com a natureza, etc.

Restrinja o tempo da criança a equipamentos eletrônicos

A noção de tempo diante de equipamentos eletrônicos fica confusa, por isso, cabe aos pais limitarem o tempo que os seus filhos podem ficar expostos à TV ou celular. 

Estabelecer uma disciplina é fundamental. Os pais também podem determinar ações em que devem socializar entre si sem qualquer equipamento eletrônico por perto, como o momento do almoço ou jantar, por exemplo. 

Fale com as crianças sobre os riscos da tecnologia à saúde

É fundamental que os pais tenham conversas com os filhos sobre o risco da tecnologia à saúde e falem sobre a importância do equilíbrio. O caminho não é a proibição, mas o diálogo com os filhos. 

Preste atenção a conversas desconhecidas no on-line

Fique sempre atento às conversas que seu filho tem na internet. Não se trata de invadir a privacidade, mas de observar as conversas que são usuais de amigos e aquelas que fogem do contexto com pessoas estranhas.

Pais precisam ser o exemplo aos seus filhos

Muitos pais sentem-se exaustos em suas rotinas e, por isso, optam por deixarem os seus filhos o tempo que quiserem na internet, mas lembre-se de que essa é uma orientação fundamental para que o seu filho tenha um desenvolvimento saudável.

Os pais precisam ser o exemplo, ou seja, se orientam os seus filhos a terem uma vida equilibrada entre on-line e off-line, devem fazer o mesmo. 

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06.06 Dia Nacional do Teste do Pezinho

03/06/2022 22:58

Fundamental para auxiliar no diagnóstico precoce de doenças metabólicas, genéticas e infecciosas, o teste do pezinho é obrigatório no Brasil desde 1990. A partir deste ato, é possível evitar diversas complicações de saúde na primeira infância de um bebê.

De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 80% dos nascidos realizam o teste no Brasil. Ao todo, estima-se que o Sistema Único de Saúde (SUS) faça 2,4 milhões de exames por ano, mas ainda existe um caminho para que os índices cheguem a 100%.  

Recentemente, com a Lei Nº 14.154, ampliou-se para 50 o número de doenças que podem ser detectadas pelo Teste do Pezinho, pois, até então, eram só seis. Esse aumento de diagnósticos intensifica a sua importância na vida dos recém-nascidos.

 

 

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Dia Mundial sem Tabaco

31/05/2022 23:14

Além de prejuízos para o pulmão, o hábito de fumar pode causar manifestações na pele, unhas e couro cabeludo, alertam os dermatologistas da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), neste 31 de maio (Dia Mundial sem Tabaco). Essa posição ressalta a preocupação com os efeitos causados por uma prática que tem sido cada vez mais entendida como maléfica para a saúde.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, a partir de pesquisa conduzida em 27 capitais brasileiras, o percentual de adultos fumantes chega a 9,1%, sendo maior no sexo masculino (11,8%) do que no feminino (6,7%). No total da população maior de 18 anos, essa frequência tende a ser menor entre os adultos jovens (antes dos 34 anos de idade) e aqueles com 65 anos e mais. Para alguns, esse índice é baixo, mas as estatísticas indicam que o tabaco é responsável por mais de 8 milhões de mortes por ano no mundo. Até 2030, pode ser a causa de 10% do total de óbitos globais.

Efeitos -- O tabagismo é uma fonte de diversas e complexas toxinas, como a nicotina. Essas substâncias produzem diversos efeitos na pele, nos cabelos e nas unhas, muitos deles relacionados à presença de grande quantidade de radicais livres - moléculas instáveis que alteram o funcionamento das células do corpo humano - e decorrente da vasoconstrição - diminuição do aporte sanguíneo aos tecidos.

“O final desse processo será uma produção de colágeno deficitária, uma alteração na hidratação da pele, uma duração do colágeno reduzido e uma perda de elasticidade. Alguns trabalhos recentes também têm associado a presença da nicotina à piora da acne e da oleosidade pela constatação de receptores para a nicotina na unidade produtora do sebo (a glândula sebácea)”, explica Marco Dias da Rocha, professor da Escola Paulista de Medicina, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Além de questões relacionadas ao colágeno, o hábito de fumar também provoca uma mudança da cor em diversas partes do corpo: as extremidades dos dedos; lábios, por conta da impregnação de determinadas toxinas, o que deixa também um quadro de palidez e escurecimento; e mudança da tonalidade dos dentes.

O especialista também chama a atenção para os riscos do cigarro eletrônico, que tem se tornado muito popular. “Ele também pode ter a molécula nicotina dentro dos diversos sabores que os usuários compram nas lojas, estando envolvida nos danos à pele, cabelos e unhas. Eles também podem levar a queimadura ao redor da boca, além de gerar alterações dentárias, gengivais e nos dedos”, diz Dias Rocha.

Cabelo - Já em relação ao couro cabeludo, há um envelhecimento também do cabelo, podendo ocorrer ainda canície precoce, alopecia androgenética ou afinamento progressivo dos fios. Isso acontece, pois, fumar leva à isquemia ou redução da vascularização do folículo piloso. Alguns trabalhos científicos mostram também que as fases do ciclo do fio se tornam mais curtas, fazendo com que o cabelo cresça mais fino e por menos tempo. Assim, o couro cabeludo fica mais rarefeito.

Outra questão é que os pacientes que possuem calvície ou alopecia androgenética e fumam têm uma pior resposta ao tratamento em virtude das alterações vasculares no couro cabeludo. A coordenadora do Departamento de Cabelos e Unhas da SBD, Fabiane Brenner, explica ainda que o câncer de couro cabeludo é algo que pode ocorrer com mais frequência em pacientes que fumam.

“Trabalhos científicos apontam que existem mais de 4800 químicos no fumar e que isso pode ser tóxico para as células do folículo e podem induzir tumores foliculares com mais frequência. Como os danos ao couro cabeludo não menos visíveis, os pacientes que fumam precisam de um exame cuidadoso”, esclarece.

Cuidados -- Mas os problemas não param por aí. Há ainda a questão de cicatrização, que é comprometida em virtude da maior dificuldade de regeneração da pele. Isso acaba prejudicando se o paciente quiser fazer algum procedimento estético invasivo, que tenha grandes cortes na pele. De acordo com a coordenadora do Departamento de Cosmiatria da SBD, Edileia Bagatin, não há, no entanto, nenhuma restrição para fazer procedimentos cosmiátricos não muito agressivos.

“A maior questão é: se o que incomoda o paciente são as rugas ao redor da boca e ele não parar de fumar, não adianta fazer nenhum procedimento, porque elas vão voltar. Assim, o paciente vai ter um insucesso ou pode até melhorar por um tempo, mas depois volta tudo. Se o aspecto da pele incomoda a pessoa, ela quer melhorar, ela pode fazer procedimento, mas ela tem que parar de fumar”, exemplifica a especialista.

Marco Rocha concorda e acrescenta que tratar da pele e hidratá-la garante oxidantes, e ajuda a combater os sinais do envelhecimento provocado pelo tabagismo, mas o mais importante é orientar o paciente a um programa de cessação de tabagismo.

“O dermatologista também pode ajudar no combate ao tabagismo. Ele pode fornecer as informações adequadas ao paciente sobre a possibilidade de cânceres até a questão do envelhecimento da pele, do desencadeamento da acne, da alteração de coloração dos tecidos. É importante para trazer para a população uma informação de consistência, que seja embasada e que possa ajudá-la a tomar o primeiro passo ou jamais começar o hábito de fumar”, conclui.

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Crise de ansiedade, como lidar com um dos grandes problemas do mundo corporativo?

31/05/2022 10:32

Sabe o problema que já existia com a ansiedade de colaboradores nas empresas? Com a pandemia a situação se tornou alarmante. Apenas no primeiro ano da pandemia, os casos globais de ansiedade e depressão aumentou em 25%, de acordo com um resumo científico divulgado recentemente pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os dados são alarmantes.

Agora, mesmo com a abertura vivida a situação ainda é complexa sendo que as empresas vivem essa situação diariamente. “Hoje temos observados, principalmente entre os mais jovens casos constantes de problemas oriundos da ansiedade vivida. Isso impacta diretamente nos trabalhos e no ambiente corporativo”, explica Cristine Pereira, Gerente da Recursos Humanos da Confirp Consultoria Contábil.

Segundo a Gerente, casos de ansiedades sempre foram comuns, mas a situação vem tomando preocupações alarmantes em relação a reação das pessoas. “Tivemos situações de pessoas que não conseguiram desenvolver os trabalhos e que com isso pediram o desligamento do trabalho. Existe todo um conjunto de ações para minimizar essa situação, mas os caminhos estão cada vez mais complexos.

Essa doença e os transtornos que as permeiam correspondem a um conjunto de doenças psiquiátricas, caracterizadas por preocupação excessiva ou constante de que algo negativo vai acontecer.

As crises de ansiedades quando ocorrem levam as pessoas a não se atentarem ao presente, podendo até mesmo resultar em reflexos físicos, como falta de ar, sudorese e arritmia. A situação é realmente complexa, conforme detalha Vicente Beraldi Freitas, médico e consultor e gestor em saúde da Moema Assessoria em Medicina e Segurança do Trabalho.

“A ansiedade é uma patologia que é desencadeada pela própria pessoa por fatores internos ou externos e os motivos podem ser várias formas de estímulos. A questão é que a ansiedade está presente em cada indivíduo e na pandemia as pessoas passaram por situações que nunca haviam vivenciado isso com certeza um gatilho para muitas pessoas”, explica Vicente Beraldi.


O especialista complementa que existem pessoas que estão mais propensas a essa situação e também que encontram mais dificuldade de formular reações. “Geralmente pessoas mais flexíveis tem maior tendência para se adaptarem e sofrem menos de ansiedade”, analisa.

Contudo, mesmo antes de acontecer a pandemia já se observava um aumento dos casos principalmente nas novas gerações, sendo que muito é explicado pela forma com que as pessoas são criadas atualmente, sendo que ficam praticamente o dia inteiro em frente a smartphones e computadores.

“Os jovens cada vez menos estão vivenciando experiências fora do mundo virtual, e também se estabelece uma sociedade em que todos acreditam que alcançaram o sucesso profissional ou pessoal de forma simples. Isso não é uma realidade no mundo real e um dos impactos dessa frustração com certeza é ansiedade”, alerta Vicente Beraldi.


Para combater esses problemas existem caminhos para empresas, um desses passa pela intensificação de ações relacionadas a medicina do trabalho que trabalhem o lado de bem-estar. “Uma alternativa é que as empresas podem fazer grupos para vivenciamentos, onde se aprenda a lidar com situações e pessoas. Além disso, as vezes o que falta nas empresas é um setor para prepara a equipe e acompanhe a situação”, explica Vicente Beraldi.

Cristine Pereira conta que na Confirp, tem desenvolvido diversas ações para combater esse problema. “A área de recursos humanos da empresa busca cada vez mais próxima aos colaboradores. Fazendo um acompanhamento desde a contratação. Caso se observe algo que posso direcionar a esse quadro já iniciamos uma ação mais aprofundada”, detalha.

Ela conta que mesmo sabendo que a situação é de grande complexidade e que os gatilhos para esse problema são variados. As empresas podem e devem buscar reverter essa situação, se aproximando da pessoa com problema e buscando auxiliar. Com isso o retorno se dará em produtividade, diminuição de turnover e em um ambiente profissional mais saudável.

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Dia Mundial Sem Tabaco: Conheça os males provocados pelo cigarro na saúde vascular

30/05/2022 23:54

No dia 31 de maio é celebrado o Dia Mundial Sem Tabaco. A data foi criada em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo.Além de sensibilizar e alertar a população para os males provocados pelo tabaco na vida e na saúde, de modo geral, de quem fuma e também daqueles que convivem com fumantes. 

É unanimidade entre os profissionais da área médica: o cigarro provoca inúmeras doenças em nosso corpo. Pelo menos 50 enfermidades estão relacionadas ao hábito de fumar e os problemas vão desde os mais variados tipos de câncer, passando por doenças sérias no aparelho respiratório, problemas cardiovasculares, disfunções no sistema digestivo, impotência sexual e infertilidade, além de prejudicar, e muito, a saúde da pele e do cabelo. 

Na parte estética o fumo provoca, sem sombra de dúvidas, o envelhecimento precoce, com manchas na pele, perda de colágeno, fios dos cabelos opacos e sem vida, além de grandes problemas na saúde vascular.

Se o cigarro é muito prejudicial para a saúde e aparência do cabelo e da pele, imagina o que não provoca internamente em nosso organismo, em especial no tão importante sistema vascular, responsável pelo bom funcionamento de órgãos essenciais. “O fumo causa infinitas complicações nas artérias, como aterosclerose e aneurismas. Além de problemas nas veias, em especial varizes e tromboses”, alerta o médico vascular Dr. Gustavo Marcatto, de São José do Rio Preto (SP), que ainda ressalta: esses problemas podem acometer tanto homens, quanto mulheres!

O tabagismo é um dos mais importantes fatores de risco para o surgimento de vasinhos e varizes nas pernas e pode agravar o quadro levando até à trombose. “O hábito de fumar e as substâncias tóxicas do cigarro alteram consideravelmente as paredes das veias e artérias e isso atrapalha a dinâmica do sistema circulatório, comprometendo todo o funcionamento do organismo”, explica o profissional. 

Segundo Dr. Marcato, algumas lesões provocadas pelo tabagismo acabam tornando-se permanentes. Por isso o fundamental é abandonar o quanto antes o cigarro para prevenir a evolução dos problemas e suas complicações. “A maioria das lesões estruturais provocadas pelo fumo, como varizes e aneurismas, é irreversível. O fundamental, mesmo, é procurar ajuda para conseguir parar de fumar e, assim, manter a saúde do corpo em geral. Porque quando veias e artérias são afetadas, algumas medidas apenas minimizam as complicações que, mais uma vez, alerto, podem ser gravíssimas”, ressalta o médico.

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Primeira Edição © 2011