Refluxo favorece surgimento de câncer. Conheça os sinais de alerta

Pode começar em uma azia ou uma queimação, e evoluir para um quadro crônico de refluxo. Entenda os riscos da condição

05/05/2023 13:21

A- A+

Metrópoles

compartilhar:

Basta exagerar um pouquinho a mais em uma refeição, e ela aparece. Estamos falando daquela sensação de azia e queimação, que é absolutamente comum. No entanto, quando o episódio acontece com frequência e não recebe atenção, ele pode se tornar um problema maior: o refluxo gastroesofágico.

Apesar de desconfortável, o refluxo é um incômodo bastante comum. Cerca de 12% a 20% da população mundial sofre com a condição, indicam os dados da Sociedade Brasileira de Motilidade Digestiva e Neurogastroenterologia (SBMDN).

“O que muitas pessoas não sabem é que, quando o refluxo não é tratado, ele pode evoluir para doenças mais graves, como o câncer, esofagites, entre outros”, alerta a oncologista Renata D’Alpino, especialista da Oncoclínicas São Paulo.

O ácido gástrico, quando entra em contato com o esôfago, colabora para o possível aparecimento de doenças, pois causa inflamação e favorece mutações. Geralmente, condições como esofagite podem atuar no desenvolvimento de tumores, mas isso não é uma regra.

“O refluxo crônico pode ter como consequência o esôfago de Barrett. Essa condição tende a causar modificações nas células, podendo aumentar em mais de 20 vezes o desenvolvimento de neoplasia”, explica a médica.

Primeira Edição © 2011