G1
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Mais de 40 anos depois de Sonia Braga dar vida ao papel, Juliana Paes é a Dona Flor de 2017. E acha que o ano é propício para o lançamento de uma nova versão nos cinemas da famosa história de Jorge Amado.
"Este filme não poderia vir em melhor hora. Em um momento em que estamos falando sobre empoderamento feminino e o papel da mulher, vem uma personagem como essa", disse.
Na história, Flor se divide entre o metódico Teodoro (Leandro Hassum) - marido perfeito, mas um tanto sem graça - e o desregrado Vadinho (Marcelo Faria) - nada respeitoso, mas que lhe satisfaz na cama.
"Ela termina com o equilíbrio. Razão e emoção, amor e desejo. Todo mundo quer um pouco de tudo", avalia a atriz. "Essa coisa de 'bela, recatada e do lar' é uma palhaçada, isso não existe."
Escândalo em Hollywood
A atriz aproveitou o tema para comentar os relatos de abuso que dominam Hollywood desde o início de outubro. Centenas de pessoas acusaram o produtor Harvey Weinstein, o cineasta James Toback, o ator Kevin Spacey e outros nomes conhecidos do cinema.
"Dona Flor e seus dois maridos" é dirigido por Pedro Vasconcelos, que também comandou uma montagem teatral inspirada na obra. O filme estreia em 23 de novembro.
Primeira Edição © 2011