5 opções para mergulhar na cultura tradicional de Maceió

29/06/2016 14:11

A- A+

Ascom Semptur

compartilhar:

Maceió não vive exatamente a estação de inverno, mas os dias de temperatura mais amena inspiram experiências que vão além do sol e mar e incluem história, arte, cultura local e gastronomia típica.  Confira 5 dicas de experiências que valem a pena para curtir nesse feriado ou em um fim de semana comum na cidade.

O Mercado do Artesanato de Maceió tem ao todo 180 lojas em funcionamento que mesclam artigos das mais diversas tipologias como cerâmica, cestaria, couro, palha, bordado de filé, escultura em madeira e até em palito – o clássico trabalho do mestre Arlindo Monteiro, um dos ícones do artesanato de Maceió. O prédio é de 1939 e é composto por amplos corredores com acabamento colorido, muitos arcos e aérea verde no centro do espaço, onde hoje funcionam pequenas lanchonetes e um restaurante com comida típica.

Foi na década de 1960 que ele se transformou em recanto de artesãos, com a mudança do Mercado da Produção para uma área próxima, onde permanece até hoje.

Arraiá da São Pedro tem mungunzá, milho assado, pipoca, canjica, cural, cachorro quente, entre outros quitutes

A Igreja dedicada ao padroeiro celebrado amanhã está em festa desde o começo do mês. A celebração vai até o dia 03 de julho e tem direito a forró ao vivo, bingo, comidas típicas e brincadeiras juninas para as crianças. A entrada é gratuita. Entre os quitutes clássicos, dá pra degustar canjica, mungunzá, cural, bolos de mandioca e milho, pé de moleque e outras delícias regionais. A festa acontece todos os dias a partir das 19h.

Foi ali,  à beira da Lagoa Mundaú, no Pontal da Barra, que surgiu a típica renda de filé como ela existe hoje, com a inspiração no ponto da rede de pesca dos maridos das artesãs. Em cada peça, você descobre ponto diferente: besourinho, jasmim, olho de pombo , casa de noca, cerzido, esteira, entre vários outros que formam toalhas de mesa,  vestidos, xales entre outros artigos.

Das janelas onde eram expostas, inicialmente, as peças aos poucos foram ocupando as ruas do Pontal que, atualmente, concentra grande número de ateliês e lojas bem decoradas que atraem compradores do mundo todo. Enquanto as artesãs vão entrelaçando aquele mundo de pontos coloridos, a região vê passar os barquinhos que realizam o Passeio das 9 Ilhas, finalizado com o pôr do sol sobre a Lagoa Mundaú, uma das atrações imperdíveis do bairro. Recentemente, o filé ganhou um registro de identificação geográfica que atesta a sua originalidade e padrão de qualidade das peças produzidas na região das Lagoas Mundaú e Manguaba. Aproveite a novidade e presenteie seus amigos com uma peça especial.

A Galeria Karandash é um espaço cultural que mescla obras dos artistas visuais contemporâneos Dalton Costa e Maria Amélia Vieira, além de uma coleção de arte popular de mais de duas mil peças que eles reuniram ao longo de suas viagens pelo interior do Nordeste. A maior parte das obras pertence a artistas de comunidades tradicionais ao longo do Rio São Francisco. O acervo mescla esculturas de madeira, cerâmica, gravuras e pinturas que proporcionam uma imersão no imaginário do sertão, suas cores, inspirações e crenças, evidenciando a relação dos moradores as paisagens do semiárido. Graças ao trabalho de Dalton e Amélia, vários desses artistas têm obras em importantes exposições nacionais no sudeste do País.

O bairro de Jaraguá é a própria história de Maceió. Ali naquele recanto  entre o porto, o centro e a orla principal da cidade, surgiram os primeiros surtos de desenvolvimento da então vila que abrigava diversos armazéns de açúcar.  Ao fim do dia, o Jaraguá assume tons dourados que conferem ainda mais charme ao casario histórico da Rua Sá e Abuquerque com seus prédios do século 19 e 20.

Primeira Edição © 2011