Política para trabalhadores com mais de 50 anos é anunciada

02/05/2015 09:10

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Agência Alagoas

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Diversas ações do Governo de Alagoas promovidas durante a Semana do Trabalhador foram anunciadas pelo secretário de Estado do Trabalho e Emprego, Rafael Brito, que visitou diversos meios de comunicação do Estado. Dentre os mais diversos assuntos, ele revelou uma ação direcionada à oferta de vagas para pessoas com mais de 50 anos, em resposta a uma ouvinte que questionou sobre a dificuldade de se encontrar emprego para os que ultrapassam essa idade.

 

As entrevistas foram concedidas a três emissoras de televisão do Estado (TV Gazeta, Pajuçara e TV Mar), e três de rádio (Jovem Pan, Gazeta e Sampaio de Palmeira dos Índios). O secretáraio também deu depoimentos para impressos e sites.

 

“Infelizmente o mercado não é tão receptivo para quem está dentro dessa faixa etária, o que é lamentável, pois esse trabalhador carrega uma carga de experiência muito grande. Vamos criar mecanismos no Sistema Nacional de Empregos (Sine) para inserção dessa mão de obra no mercado de trabalho”, afirmou o secretário.

 

No entanto, Brito lembrou que mesmo esse trabalhador mais experiente precisa estar se atualizando com cursos, seminários e treinamentos. Ele ressaltou que é necessário estar atento ao que o mercado exige para se colocar como um candidato que tem o perfil para aquela vaga.
“A questão, muitas vezes, é que o trabalhador não acompanha as mudanças do tempo e acaba se distanciando tecnicamente das exigências das empresas. Ter conhecimento em tecnologia, por exemplo, é fundamental para se colocar como apto para o mercado atualmente”, explicou.

 

Rotatividade

 

Outro ponto destacado pelo secretário foi o índice de escolaridade baixa e mão de obra pouco qualificada em Alagoas, o que dificulta na hora da contratação. Mas, interessada em mudar esse quadro, a Sete deve investir em cursos de capacitação básica para que as empresas possam absorver essa mão de obra.
 

“Observamos que muitos trabalhadores têm uma rotatividade alta no trabalho, ou seja, por falta de qualificação específica para exercer a função, a pessoa não se adapta ao emprego e a permanência dela é passageira, voltando a ingressar na lista de desempregados. Com os cursos de capacitação básica de curta duração queremos inverter essa lógica e ajudar a fixar o trabalhador por mais tempo no emprego”, disse.

 

Ele também explanou sobre os desafios de Alagoas diante do ajuste fiscal do governo federal, que retira moeda de circulação e acaba provocando a diminuição de postos de trabalho. "É necessário, portanto, se movimentar e lutar contra a crise", pontuou o secretário.

 

“Para enfrentar essa situação, estamos trabalhando em várias frentes. Temos programas para capacitar os catadores de resíduos sólidos, jovem negro vulnerável, o empreendedor jovem, o trabalhador da economia solidária, os egressos e reeducandos do regime semiaberto, os menores infratores e pessoas com deficiência, além da atuação da rede estadual do Sine. Tudo isso são ações de governo para fomentar o desenvolvimento sócio econômico de Alagoas”, concluiu.

Primeira Edição © 2011