A primeira testemunha a ser ouvida no julgamento dos réus acusados no assassinato do empresário Paulo César Farias e sua namorada, Suzana Marcolino – crime ocorrido há 17 anos –, será o jardineiro Leonino Tenório de Carvalho, arrolado pela defesa e pelo Ministério Público Estadual. A testemunha Marize Vieira de Carvalho, ex-mulher de Lenonino Tenório, que estava marcada para também ser ouvida na tarde desta segunda-feira (06), não vai participar da oitiva pois segundo o advogado de defesa José Fragoso Cavalcante, alegou que a mulher está hospitalizada por conta de um câncer. A sessão será realizada com cerca de uma hora de atraso do tempo previsto inicialmente para iniciar às 13h. O júri, que foi sorteado, é formado por sete pessoas, sendo cinco homens e duas mulheres.

No plenário do Tribunal do Júri da 8º Vara Criminal de Maceió, que está sendo presidido pelo juiz Maurício Breda, já se encontram os quatro militares que são réus Adeildo Costa dos Santos, Reinaldo Correia de Lima Filho, Josemar Faustino dos Santos e José Geraldo da Silva, os advogados de defesa, o promotor de Justiça Criminal Marcos Mousinho e os sete jurados, que fazem a leitura dos documentos do relatório do caso composto por mais de 20 volumes de processo.

Leonino Tenório foi arrolado porque prestava serviços de jardineiro para PC Farias anos antes do crime aconteceu no dia 23 de junho de 1996, onde foram encontrados mortos tesoureiro de campanha do ex-presidente Fernando Collor de Mello, e Suzana Marcollino, em seu quarto, em Guaxuma, litoral norte de Maceió. Na época, o jardineiro era casado com Marize Vieira que também trabalhava para PC Farias como arrumadeira.