Erradicação do Trabalho Infantil em Alagoas é discutida em Fórum por ONGs e órgãos públicos

Governo reativou FETIPAT/AL que iniciou debates nesta manhã. Entidades buscam findar totalmente o trabalho infantil em AL

15/03/2013 08:08

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Luciana Martins e Jessica Pacheco

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O auditório Aquatune, no Palácio da República dos Palmares, recebe na manhã desta sexta-feira (15) o 'Fórum de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador’ em Alagoas' (FETIPAT/AL).O evento foi iniciado com uma apresentação teatral do Grupo ‘Transformar Vidas’ do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) do Selma Bandeira, no Benedito Bentes.

A primeira banca de discussões do fórum vai trazer o tema ‘Trabalho Infantil em Alagoas: Avanços e Desafios’ através de Cláudio Soriano da Secretaria de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos (SEMCDH), com apoio de representantes da Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social (Seades), da Secretaria de Estado da Saúde e também do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Ao meio dia, o Fórum recebe a secretaria executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, Isa Oliveira, que discutirá a temática ‘Trabalho Infantil: Estratégias para a Erradicação’, com coordenação de representantes da organização ‘Visão Mundial', e da Federação dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura do Estado de Alagoas (FETAG/AL).

“Estou muito feliz com o retorno obtido pelo Fórum [FETIPAT/AL]. O Ministério do Trabalho (MTE)  tem feito um combate forte para erradicar totalmente o trabalho infantil e tem acompanhado bem de perto os trabalhos dos adolescentes no programa Jovem Aprendiz. Estamos alcançando resultados muito amplos”, comemorou o procurador do Trabalho em Alagoas, Gustavo Accioly.

De acordo com Accioly, o MTE tem acompanhado de perto a questão do programa Jovem Aprendiz, que dá a oportunidade de jovens entre 14 e 24 anos entrarem no mercado de trabalho para aprender uma profissão ainda no período escolar. Ainda segundo o procurador do Trabalho, tem sido intensa a fiscalização do MTE junto as empresas, para que essas cumpram rigorosamente os questões do programa social.

“Lugar de criança é realmente na escola”, finalizou ele.

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