Manifestação de servidores da Saúde bloqueia acesso do HGE

Trabalhadores reclamam de adiamento de reunião com a Segesp; Polícia foi chamada para acabar com ato

27/02/2013 08:20

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Marigleide Moura

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Um grupo de trabalhadores da Saúde está realizando um protesto no pátio de acesso ao Hospital Geraldo Estado (HGE) na manhã de hoje (27). Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social e Trabalho no Estado de Alagoas (Sindprev), durante a manifestação, o atendimento só acontecerá em casos graves. Os servidores reclamam do fechamento do canal de negociação com o governo do Estado. A Polícia Militar foi chamada para acabar com o ato.

Devido ao protesto, os pacientes estão se aglomerando na porta do HGE, onde as ambulâncias param para encaminhar os pacientes ao atendimento médico.

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A manifestação da manhã desta quarta-feira foi programada em assembleia na semana passada. Segundo o Sindprev, a estratégia da categoria é realizar protestos por setores com a intenção de pressionar o Governo sobre as negociações.

Jessica PachecoOs servidores pedem a realização de concurso público e melhoria nas condições de trabalho nos hospitais e unidades de Saúde do Estado, além de reajuste salarial. No entanto, a reunião em que o Governo deveria apresentar proposta aos manifestantes foi adiada sem justificativa.

Valda Lima, diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social e Trabalho no Estado de Alagoas (Sindprev), disse hoje que a reunião marcada para o dia 19 de fevereiro com representantes da Segesp (Secretaria de Estado de Gestão Pública) foi adiada sem para o dia 17 de abril, sem apresentação de motivos para a classe.

Valda que também é servidora do HGE, informou faltam até medicamentos básicos para o atendimento aos pacientes no Hospital Geral do Estado. ‘”Faltam remédios, condições de trabalho e um programa de humanização para atendimento de qualidade. O que é divulgado pela mídia é mentira”, afirmou.

Ainda segundo a sindicalista, o ato desta quarta-feira só deve ser encerrado após um aceno de negociação por parte do Governo. Caso contrário, uma nova manifestação será realizada na Maternidade Santa Mônica.

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