O novo diretor de futebol do CSA, Marquinhos Mossoró, que já estava realizando suas primeiras ações não vai mais continuar do cargo. O anúncio foi feito pelo presidente-executivo do Conselho Deliberativo do Azulão, Rafael Tenório. Segundo Tenório, o presidente-executivo do CSA, Jorge VI, e o vice-geral Cícero Eugênio recusaram continuar com Mossoró na diretoria de futebol. Insatisfeito com a recusa, Tenório vai exigir o saldo financeiro que o Azulão obteve nestes últimos quatro meses.

De acordo com Tenório, Mossoró estava sendo criticado pela comissão técnica e alguns dirigentes, que classificaram o diretor de futebol como desagregador. “Já houve troca de farpas por e-mail, dizendo que cada um ficasse no seu quadrado. E que Mossoró não se metesse nisso e naquilo (no futebol)”, disse. Tenório.

Mossoró já tinha começado o seu trabalho como diretor de futebol do CSA. Ele já havia feito um relatório sobre o atual elenco e chegou a sugerir um elenco com 27 jogadores entre profissionais e da base. Para Tenório, a atuação de Mossoró causou uma crise de ego entre Jorge VI e Cícero Eugênio, que pediram a demissão do diretor de futebol.

“Como eu não ia continuar na comissão que avalia contratação de jogadores, Jorge VI e Cícero Eugênio disseram que não iria contar mais com o trabalho de Marquinhos Mossoró. Só que eu falei que ia pagar o salário de Mossoró, mas eles negaram”, disse. Mossoró foi indicado pelo meia-atacante Washington.

Outro fator que contribuiu para aumentar a crise foi a solicitação do saldo financeiro do CSA nos últimos quatro meses, bem como a sugestão de demissão de jogadores e alguns funcionários do clube azulino para zerar as dívidas.

“O CSA vende almoço para comprar o jantar, ou seja, o CSA faz a dívida para depois correr atrás da receita”, disse.

R$ 100 MIL – Segundo Tenório, o CSA deve receber R$ 100 mil de uma parceria feita com a empresa de telefonia TIM.

Ainda conforme Tenório, o CSA tinha contratado um jogador do Corinthians Alagoano com salário de R$ 2 mil e pagava R$ 7 mil.