Sesau realiza curso sobre cuidados paliativos para profissionais do PSF de Arapiraca

Curso será ministrado nesta sexta-feira (17), das 8h às 16h, no CRIA de Arapiraca

15/08/2012 11:55

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Assessoria

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Os profissionais do Programa Saúde da Família (PSF) de Arapiraca serão capacitados sobre Cuidados Paliativos, destinado a minimizar os efeitos nocivos decorrentes de diagnósticos oncológicos e demência. Realizado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), o curso será ministrado nesta sexta-feira (17), das 8h às 16h, no Centro de Referência e Assistência em Saúde de Arapiraca (CRIA).

A capacitação irá focar a política de humanização do Sistema Único de Saúde (SUS), que prima por uma assistência eficaz e de qualidade, com a minimização do sofrimento do paciente. Segundo a coordenadora do Núcleo de Cuidados Paliativos da Sesau, Ronny Oliveira, após o diagnóstico de uma doença em que a medicina não consegue a cura, o paciente e seus familiares ficam desestabilizados emocionalmente.

“Por esta razão é importante profissionais que estejam habilitados a trabalhar com este público. Daí porque a importância deste curso para os profissionais da Atenção Básica, que estão em contato direto com os usuários do SUS, promovendo um atendimento multidisciplinar e integral”, ressaltou Ronny Oliveira.

Ainda de acordo com a coordenadora do Núcleo de Cuidados Paliativos da Sesau, é necessário trabalhar o acompanhamento físico, social, emocional e espiritual, já que pacientes com este diagnóstico requerem um olhar global. “Por isso, a necessidade que os médicos, enfermeiros, agentes comunitários de saúde, psicólogos e assistentes sociais venham a compreender que o atendimento deve ser realizado na residência do paciente, para que possam permanecer junto de seus familiares”, frisou.

Segundo a diretora de Atenção Especializada da Sesau, Lisiane Torres, além de possibilitar um atendimento humanizado aos pacientes com diagnósticos oncológicos e de demência, o Núcleo de Cuidados Paliativos também visa à diminuição das demandas em hospitais, “A maioria dos pacientes nestas circunstâncias tem a necessidade de estar próximos dos seus familiares, daí porque, a importância de promover um suporte necessário e mais humanizado”, disse.

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