Madeira ilegal é uma das preocupações em relação as fogueiras. Prejuízos ambientais são muitos e Secretaria pretende diminuir a prática
Jessica Pacheco
compartilhar:
Estamos em período Juninho, com as festas e os fogos de artifícios vêm as simbólicas fogueiras e com elas a preocupação dos órgãos públicos de saúde e também de Meio Ambiente.
Campanha de prevenção e cuidados com os fogos de artifícios e soltura de balões já foi iniciada pelo Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas, a Secretaria de Estado da Saúde (SESAU) já encaminha a campanha de prevenção contra queimaduras; e seguindo a mesma linha de prevenção e cuidados, a Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente (SEMPMA), preocupada com os efeitos nocivos ao meio ambiente neste período junino, já iniciou fiscalização de tráfico de madeira ilegal e divulga alguns cuidados.
Para a coordenadora da fiscalização da SEMPMA, Rejane Galvão, é impossível evitar a tradição das fogueiras nesse período, mas que o que a Secretaria mesmo busca é a conscientização ambiental da população para se evitar o máximo possível de efeitos para o Meio Ambiente.
“A recomendação da SEMPMA é que não se faça fogueira, evite, pois é altamente prejudicial para a saúde e para a natureza, mas é uma tradição complicada de extinguir, por isso, pedimos ao menos que se compre madeira autorizada pelo IBAMA para esse fim”, disse a técnica da Secretaria.
Fiscalização para coibir transporte e venda de medeira ilegal
Para transportar ou vender madeira para este fim é necessário certificar a origem do produto. Dessa forma, segundo a SEMPMA, é necessário um documento de autorização do IBAMA, esse documento é chamado de DOF - Documento de Origem Florestal. Quem o vende ou transporta tem que apresentar o DOF em mãos, caso contrário a madeira é apreendida.
“Nossos fiscais começaram uma fiscalização intensa para coibir a venda ilegal de madeira, pois nessa época sob muito”, explicou Rejane.
Segundo a coordenadora da SEMPMA, em caso de se fazer fogueira, ela pede também que a população evite utilizar restos de materiais de construção, pois muitas vezes essa madeira contém verniz ou tintas, entre outras substâncias, que agravam ainda mais a situação.
“Essa fumaça fica ‘n’ vezes mais nociva ao meio ambiente e a saúde”, finalizou.
Primeira Edição © 2011