Pese prós e contras ao escolher o destino de sua próxima viagem

Apesar dos prós e contras, sempre é bom lembrar que cada experiência é única, e que cada destino tem suas especificidades que devem ser analisadas

08/05/2012 05:20

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Folha.com

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A analogia com o turismo é direta, pois turistas podem ser presas fáceis -vulneráveis, obviamente estrangeiros, carregando valores, muitas vezes com pouca afinidade com os costumes locais.

É claro que existem, entre os quase 200 países do mundo, locais mais e menos seguros. Há os que fazem restrições de natureza étnico-religiosa ou têm pouca tolerância com opções sexuais. Em alguns, há mais violência urbana; já outros estão sujeitos a crises políticas, catástrofes climáticas e epidemias.

E, sempre, há destinos que se abrem para os viajantes, caso de Mianmar, mais recentemente, e da China, e outros que se fecham, como a Líbia. E mesmo outros em que, a despeito até de rebeliões populares, há um consenso de que o turismo, como atividade estratégica na geração de divisas, deve ser protegido -o Egito é um exemplo.

Entre os países mais poderosos do mundo, a França e os EUA também enxergam a indústria turística como prioritária. O primeiro não exige visto de entrada do turista brasileiro; já o segundo exige, mas anunciou recentemente que tem intenção de facilitar a admissão de turistas vindos do Brasil.

Apesar dos prós e contras, sempre é bom lembrar que cada experiência é única, e que cada destino tem suas especificidades que devem ser analisadas.

Primeira Edição © 2011