Sem aceno do governo, professores mantêm greve na Uncisal

Professores e estudantes preparam mobilização para o fim de semana.

18/04/2012 08:59

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Marigleide Moura

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A greve deflagrada em 22 de março na Uncisal (Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas) parece ainda estar longe do fim. Na manhã de hoje (18), o professor George Sousa, vice-presidente da Associação dos Professores da Uncisal disse em entrevista ao Primeira Edição que até agora a categoria ainda não teve nenhum aceno por parte do governo sobre a pauta de reivindicações.

“A única proposta concreta foi a questão da equiparação salarial com a Uneal ( Universidade Estadual de Alagoas), que na verdade, é uma questão jurídica clara. O Estado não pode pagar salários diferentes a mesma categoria. Já as outras reivindicações que também são muitos importantes, não tivemos nenhum resposta”, falou George.

Ainda segundo o professor George, os professores e estudantes preparam atos de mobilização par o fim de semana como forma de protesto por causa da demora do governo em apresentar uma contraposposta à categoria.

O professor informou que esta semana um aparelho de ar condicionado explodiu na Universidade provocando pânico e ainda mais desconforto no prédio que sofre com problemas de infraestrutura. “Estamos aguardando resposta. A situação é crítica e só piora. Tudo está deteriorado e queremos respostas concretas”, falou

Segundo George, entre as reivindicações, a categoria pleiteia a viabilização de um hospital escola para os alunos da Universidade; a reposição salarial – os professores querem uma equiparação com os salários pagos aos professores da Uneal e que seja de forma retroativa ao ano de 2008; a partir do próximo ano o reajuste seja real, em relação ao IPCA(Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA); além de atender os pedidos dos alunos.

Uma reunião vice-governador Thomaz Nonô no inicio do mês rendeu a publicação no Diário Oficial a autorização do Processo Seletivo Simplificado (PSS) para preenchimento de 704 vagas, de níveis médio e superior, para cargos de professores e servidores administrativos. No entanto, os professores aguardam um edital para a realização de um concurso público para o quadro efetivo da universidade.

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