Reuters
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A União Europeia impôs na terça-feira sanções a sete ministros do governo sírio por seu envolvimento na sangrenta repressão a dissidentes, em mais um esforço para pressionar o presidente Bashar al-Assad a renunciar.
Enquanto as forças de Assad continuam bombardeando redutos oposicionistas, a UE divulgou uma lista de autoridades que estariam fornecendo ajuda material à violência.
As sanções, publicadas no Diário Oficial da UE, incluem proibição de viagens para os países do bloco e congelamento de bens existentes na UE que pertençam a personalidades como o ministro sírio da Saúde, Wael al Halki, acusado de recusar atendimento médico a manifestantes.
O ministro das Telecomunicações, Imad Sabouni, foi acusado de restringir o acesso da imprensa ao país. O titular dos Transportes, Fayssal Abbas, foi citado por dar apoio logístico à repressão. E o da Educação, Saleh al Rashed, permitiu o uso de escolas como prisões temporárias, segundo a UE.
Rejeitando a possibilidade de uma intervenção militar semelhante à ocorrida na Líbia, o chanceler francês, Alain Juppé, disse que as opções da UE são limitadas. "Enquanto não tivermos interrompido os massacres, estamos impotentes, mas não estamos inativos", disse ele à uma rádio suíça.
Juppé já propôs que Assad e seus colegas sejam julgados pelo Tribunal Penal Internacional.
Primeira Edição © 2011