Apontado como o chefe da "Gangue Fardada", o ex-militar teve a prisão revogada por maioria de votos no Tribunal de Justiça
Thayanne Magalhães
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Atualizado às 16h31
Assim como os ex-deputados José Maria Tenório e Francisco Tenório (PMN), o ex-tenente coronel, Manoel Cavalcante, apontado como o chefe da “Gangue Fardada”, deixou a prisão nesta sexta-feira (17). Ele também instalou uma tornozeleira de monitoramento eletrônico para que seus passos sejam vigiados.
A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) revogou a prisão preventiva de Cavalcante nesta quarta-feira (16).
O ex-militar, que ficará sob vigilância eletrônica em sua residência, só poderá sair no período das 6 horas até as 20 horas, e, o percurso não pode ultrapassar 200 metros de distância de casa. Também é exigido que Cavalcante não frequente lugares de grande movimentação, como bares e casas noturnas. Além disso, ele deverá comparecer à Vara de Execuções Penais uma vez por mês para deixar a Justiça a par de sua rotina.
O ex-tenente coronel está preso desde 1998 e, em agosto do ano passado chegou a ser beneficiado com a progressão de pena, por determinação do juiz da Vara de Execuções Penais, José Braga Neto, mas, depois de alguns dias em liberdade, Cavalcante retornou para o presídio Baldomero Cavalcante.
A solicitação do retorno de Cavalcante para a prisão também partiu do juiz Braga Neto, depois que o promotor de justiça de Execuções Penais apresentou documentação confirmando a condenação do ex-militar em setembro de 2007, onde pesam as acusações do assassinato de Cristóvão Luiz dos Santos, o “To”. O crime aconteceu no ano de 1999.
Em 2011, no julgamento da morte do cabo da Polícia Militar, José Gonçalves Amorim, o cabo Gonçalves, Manoel Cavalcante foi absolvido da acusação de co-autoria do crime, ocorrido em 1996.
Primeira Edição © 2011