Nivaldo Albuquerque| Hipótese de crime político é descartada pela PC

Durante coletiva realizada nesta sexta-feira, a Polícia Civil afirmou que a quadrilha visava roubar o veículo Hilux que estava na fazenda

10/02/2012 13:27

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Thayanne Magalhães e Rone Barros- estagiário

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Atualizado às 17h16

A hipótese de atentado contra Nivaldo Albuquerque Neto, filho do deputado estadual Antônio Albuquerque (PTdoB), foi descartada pela Polícia Civil (PC). Durante coletiva concedida na tarde desta sexta-feira (10), na sede da PC, os delegados responsáveis pela investigação do caso afirmaram que o crime não foi político nem de pistolagem, como se especulava.

A polícia prendeu na última quinta-feira (9) quatro integrantes da quadrilha que participou de vários crimesn entre eles a tentativa de latrocínio, do assalto à casa do delegado Adalberto Meira Cavalcante, em Palmeira dos Índios, roubo de veículos e da arma de Rafael Albuquerque, irmão do deputado.

De acordo com delegada Ana Luiza, uma das responsáveis pelo caso, o intuito da quadrilha, que invadiu a fazenda de Albuquerque, era roubar o veículo Hilux, quando foram surpreendidos pela vítima. Os criminosos atiraram contra Nivaldo, que foi atingido por quatro disparos de armam de fogo. O carro também foi levado, mas acabou sendo abandonado por causa de um pneu furado.

“Eles gostam de carro potente e carros de luxos”, afirmou a delegada.

A PC informou ainda que quatro integrantes da quadrilha foram presos em Arapiraca. Os criminosos estavam em uma residência, onde foram apreendidos armas, munições, telefones celulares, notebooks, TV e uma quantia de dinheiro não identificada. Eles foram identificados como José Miguel dos Santos, José Vicente da Silva, Maria das Dores Bezerra e Leonilda Maria da Conceição. 

Ainda segundo a PC, os quatro suspeitos de terem atirado contra Nivaldo continuam foragidos. O principal acusado de ter efetuado os disparos é o sergipano identificado como Anderson Tavares, vulgo “Galego”. Além dele, também participaram a ação criminosa Roosevelt dos Santos Filho, José Francisco da Silva e um adolescente de 17 anos, conhecido como “Satanás”.

Outro integrante da quadrilha, ainda foragido, foi identificado como Josimário Francisco de Farias. Segundo a PC, o acusado é taxista e teria ajudado na fuga dos criminosos usando seu Siena prata.

Segundo Luiz Vasconcelos, Coordenador do Grupo Estadual de Combate ao Crime Organizado (GECOC), a proposta do GECOC é sempre linear. “Nosso trabalho não foi influenciado pelo fato da vítima ser filho de um deputado. Sempre vamos em busca da verdade e de esclarecimentos”, esclareceu.

Estiveram presentes na coletiva o delgado geral da Polícia Civil José Edson, a delegada Ana Luiza Nogueira e o coordenador do GECOC Luiz Vasconcelos.

*Com informações de Mylena Fernandes - estagiária 

 

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