Bovespa ganha 0,62% no 5º pregão de alta e sobe 5,45% na semana

Índice da bolsa paulista terminou na máxima do dia, aos 62.312,13 pontos, maior patamar desde 6 de julho de 2011

20/01/2012 15:50

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Economia & Negócios

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A Bovespa adiou mais uma vez a tão aguardada realização de lucros e teve sua quinta sessão consecutiva de ganhos. Nesse período, saiu dos 59 mil pontos para 62 mil pontos, cravados hoje e não registrados no fechamento desde o início de julho do ano passado. As blue chips continuaram fracas, mas o índice garantiu um dia de ganhos, após um início titubeante, graças ao comportamento dos papeis de siderúrgicas e bancos.

O Ibovespa terminou o dia com ganho de 0,62%, na máxima pontuação do dia, aos 62.312,13 pontos. Trata-se do maior patamar desde 6 de julho de 2011 (62.565,46 pontos). Na mínima do dia, registrou 61.593 pontos (-0,54%). Na semana, a terceira seguida no azul, acumulou ganho de 5,35%, o melhor desempenho desde os cinco pregões encerrados em 2 de dezembro (+5,45%). No mês e no ano, a alta atinge 9,79%.

Depois de uma abertura em baixa, o Ibovespa virou e passou a subir, sem muita convicção. O índice operava de lado, assim como as bolsas internacionais. Da metade da tarde para o final, no entanto, a Bovespa ganhou musculatura, espelhada no desempenho do Dow Jones, nos EUA. O indicador subia, na contramão de S&P e Nasdaq, puxado pelo avanço das ações da IBM e Microsoft, integrantes do índice que divulgaram ontem balanços surpreendentemente positivos.

Segundo um operador, o ingresso de recursos estrangeiros continuou na sessão de hoje, justificando o sinal da Bolsa doméstica. A favor da realização estavam a agenda vazia e a expectativa com a negociação entre o governo grego e credores privados sobre a dívida do país, ainda não concluída.

As bolsas europeias fecharam em baixa e, nos EUA, às 18h10, Dow Jones subia 0,55%, S&P recuava 0,15% e Nasdaq tinha baixa de 0,19%. Na Nymex, o contrato do petróleo para fevereiro, que venceu hoje, ficou 1,92% mais barato, a US$ 98,46 o barril. O contrato para março recuou 2,20%, a US$ 98,33 o barril. Petrobras ON caiu 0,15%, PN subiu 0,04%, Vale ON perdeu 0,14%, PNA recuou 0,15%. 

Primeira Edição © 2011