Após o anúncio da sentença, o médico e ex-deputado Talvane Albuquerque falou com a imprensa ainda no auditório do Fórum da Justiça Federal para voltar a afirmar que é inocente.

O ex-parlamentar afirmou que já sabia que ao final do julgamento seria preso, mas que não perdeu a fé. “Nunca fugi de nada e não seria agora minha primeira vez. Tinha certeza de que seria preso, mas como sou inocente irei provar. Sou uma pessoa que acredita em Deus”.

Talvane ainda declarou que enfrentou com tranquilidade a sentença de 103 anos e 4 meses de reclusão em regime fechado que lhe foi imputada. “A gente tem que enfrentar com tranquilidade e deixar os advogados trabalharem. A sentença eu já esperava”, disse ele.

Perguntado sobre quem matou a deputada federal Ceci Cunha e seus familiares, ele respondeu: “Quem matou Ceci , eu não sei. Só sei que não fui eu!”.

Após terem prisão decretada pelo juiz federal André Granja, Jadielson Barbosa da Silva, Alécio César Alves, José Alexandre, Mendonça Medeiros e Talvane tiveram alguns minutos a sós com seus familiares, que acompanharam todo o julgamento. Eles não quiseram falar com a imprensa.

O advogado dele, Welton Roberto, solicitou ao juiz que Albuquerque não fosse algemado e tivesse direito a cela especial, por ter nível superior.

Ainda de acordo com Welton, até segunda-feira ele irá ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região, em Recife, para dar entrada no pedido de habeas corpus. 

O advogado já recorreu da decisão na tentativa de anular o julgamento. 

Com coleboração de Mylena Fernandes.