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Fervor verde, amarelo e bissexto

05/07/2018 10:43

As ruas quase vazias de Porto Alegre, nos instantes anteriores ao início do jogo contra o México, e o fervilhante acúmulo de pessoas diante dos telões em todo o Brasil, reafirmaram, hoje (02/07), o quanto é singular e bissexta nossa exaltação patriótica.

          Roendo unhas e unindo as palmas das mãos em oração, aquelas multidões exibidas na TV me trouxeram à mente os versos de Cassiano Ricardo em “Exortação” (muito provavelmente suprimidos dos repertórios escolares). Em torno da magia do gramado mesclavam-se, abraçavam-se, exclamavam-se, como que saídos da pena do poeta, os filhos do imigrante loiro e diferentes gerações que ele proclamou filhas do sol, do mar e da noite. Basta olhá-los para reconhecer os traços marcantes de diferentes etnias, num convívio alegre e espontâneo que a sociologia de relógio atrasado, gostaria de apartar, imputar culpas, construir conflitos e gerar contas a pagar.

          A seleção brasileira desmente os “intelectuais” farsantes. Desmente-os dentro do gramado, nas arquibancadas e nas multidões reunidas na praça. O Brasil mal-humorado deve ter fechado os olhos para não ver tanto verde e amarelo num cenário onde não se conseguia vislumbrar sequer um pedaço de trapo vermelho.

          O brasileiro ama o Brasil. Ele foi ensinado, porém, a repudiar esse sentimento. Foi sonegado a ele o direito de conhecer sua identidade, de ser informado sobre toda a dignidade presente na nossa história, de admirar o valor dos grandes vultos da pátria e seus exemplos. Maus brasileiros, industriados à tarefa professoral de “formar para a cidadania”, dedicam-se, como baratas, a correr pelos cantos escuros do passado em busca do lixo perdido (que país não o tem?). Nesse triste caminhar rejeitam as virtudes, os grandes exemplos e as nobres realizações (que outro país faz isso?). Até das estampas de nossas cédulas essas figuras notáveis sumiram para ceder vez a onças e araras, como me observou, recentemente, um leitor atento.

          Não surpreende que, no desdobramento, a mal-amada pátria resulte na mal tratada pátria. Até que um belo dia – verde, amarelo e bissexto – o amor explode, a emoção enche os corações e traz lágrimas aos olhos. Claro. Como não chorar sentimentos tão sonegados e contidos?

* Percival Puggina (73), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o Totalitarismo; Cuba, a Tragédia da Utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil, integrante do grupo Pensar+.

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Tenho escoliose, o que fazer agora?

28/06/2018 11:16

Em esporte radical ou uma simples caminhada, o risco de machucar é sempre presente, porém até uma má posição do corpo, no trabalho, por exemplo, desenvolverá dores nas costas, em especial a coluna, independente da área ou função.  Especificamente a coluna, sobre com uma doença denominada escoliose, segundo o médico Rodrigo Boechat da Clínica de Fraturas do Hauer, em Curitiba, é “o nome dado ao desvio lateral da coluna vertebral. Pode ocorrer na região torácica ou na lombar, para a direita ou para a esquerda, quase sempre acompanhada da rotação das vértebras (elas "torcem", giram no próprio eixo). Escolioses funcionais, ligadas à má postura, são reversíveis com exercícios, fisioterapia e outros métodos de reabilitação”.

Porém, há diferença nos tipos de escoliose, como elenca o médico:

As escolioses estruturadas, são curvas rígidas e não reversíveis, sendo patologia que frequenta consultório dos Ortopedistas com Área de Atuação em Cirurgia de Coluna. Podem resultar de doenças neurológicas, neuromusculares ou são ditas "idiopáticas", sem causa conhecida. Essas últimas são as mais comuns, ou seja, ocorrem em adolescentes saudáveis.

As curvas podem aparecer na infância, mas a maioria é detectada na adolescência, a partir dos 10 anos. Estudos indicam que atingem entre 6% e 15% da população, sendo a grande maioria meninas (constituem até 90% dos casos). Alterações hormonais da puberdade parecem atuar também como causa, explicando o acometimento comum no segundo estirão de crescimento. O fato é que o desvio aparece por volta de 10, 12 anos e progride rapidamente. Há casos em que o ângulo da curvatura aumenta 1 grau por mês. O mais comum é que não ultrapasse os 20 graus. Até esse patamar, os médicos indicam apenas fisioterapia para o fortalecimento dos músculos e acompanhamento rotineiro, com radiografias. O jovem não sente dores e em geral não tem problemas na vida adulta. Somente quando os 20 graus são ultrapassados indica-se o uso de coletes. Há três tipos, basicamente: o de Milwalkee, que vai do quadril até o pescoço; o de Boston, do quadril ao tórax; e a órtese tóraco-lombo-sacra (OTLS), que sobe até pouco acima da cintura, mais voltada para desvios exclusivamente lombares.

Tratamento

A escoliose tem tratamento, uma das maneiras é o uso contínuo do colete, como explica o médico Rodrigo Boechat da Clínica de Fraturas do Hauer, “os coletes devem ser usados 23 horas por dia, reservando-se apenas 1 hora para a higiene e/ou prática de atividade física. Eles não fazem a coluna voltar à posição normal, mas ajudam a conter o agravamento do desvio. Caso a curva não seja contida com o colete, e atinja o ângulo de 40º, a cirurgia já pode ser indicada”, ou seja, na utilização do colete a coluna retorna a uma inclinação saudável com o decorrer do tempo, isto é, o tempo que for utilizado para retornar a coluna ou normal, ou para mantê-la.

Entretanto para resultados breves, a cirurgia é uma opção. De acordo com o médico “na cirurgia da escoliose, com o uso de hastes, ganchos e parafusos, o cirurgião aumenta ou diminui o espaço entre as vértebras, corrigindo a sua posição. Não é uma operação simples, principalmente quando a curva é muito acentuada. Apesar do cuidado extremo dos médicos e da existência de equipamentos que ajudam a manter as condições do paciente sob controle, há risco de paralisia, caso a medula seja comprometida. Além disso, é preciso considerar que a cirurgia elimina os movimentos da região alterada, uma vez que as vértebras são fixadas na nova posição. Por todos esses motivos, é uma alternativa reservada às situações realmente graves. E nesses casos, diga-se, pode resultar em melhoras significativas”, isto é, mesmo na cirurgia, os cuidados e alertas devem ter máxima atenção.

Apesar da cirurgia ser cuidadosa, existem recursos, com a qual é possível retardar qualquer efeito negativo na operação, como descreve o médico.

A monitoração da medula no intra-operatório é fundamental para trazer segurança na inserção dos implantes e na correção das deformidades, uma vez que as funções da medula são verificadas com o paciente inconsciente, anestesiado. Para isso é necessária toda uma programação distinta da anestesia, sem uso de gases que inibem as respostas medulares medidas nos aparelhos.

Outros recursos disponíveis na cirurgia de escoliose envolvem a auto-transfusão de sangue no intra-operatório, onde por meio de uma máquina chamada "Cell Saver", o sangue aspirado do campo cirúrgico não se perde, ele passa por vários filtros para retirar impurezas e é transfundido novamente para o próprio paciente. Em alguns casos, bem conduzidos, apesar do tamanho da cirurgia, a transfusão de sangue pode ser evitada.

Serviço: Clínica de Fraturas Hauer

Dr. Rodrigo Boechat

Ortopedista Especializado em cirurgia da coluna vertebral

CRM 20072

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26 de junho: data história na memória brasileira

26/06/2018 15:09

O dia 26 de junho de 1968 ficou marcado na história brasileira como um dos acontecimentos mais significativos na memória do país. Há 50 anos ocorreu nas ruas da Cinelândia (RJ) a Passeata dos Cem Mil. A manifestação popular, uma das mais expressivas da história, foi organizada pelo movimento estudantil, e protestava contra a política educacional adotada pelo governo, que tendia à privatização.

Apesar de ser organizada pelo movimento estudantil, a manifestação contou com a presença de diversos artistas, intelectuais e políticos. A massa era encabeçada por uma enorme faixa que dizia “Abaixo a Ditadura. O Povo no Poder”. O ato durou cerca de três horas, e acabou em frente à Assembleia Legislativa. 

No livro Cravo Vermelho, o autor Virgilio Pedro Rigonatti detalha com maestria a década de 60, pelos olhos de seu alter ego, Pedrina. A narrativa passeia pelo fatos marcantes da história brasileira, como as manifestações estudantis e a luta da população contra a ditadura militar, como a Passeata dos Cem Mil:

“Mais de cem mil participantes desfilaram pelas avenidas cariocas em direção à catedral da Candelária, sendo ovacionados pela população espremida nas calçadas e sob uma forte chuva de papel picado que caia dos prédios. Líderes se revezavam nos discursos pregando o restabelecimento da liberdade de expressão, de reunião, de manifestação; o fim do autoritarismo, das prisões por motivos políticos e da truculência dos órgãos repressores; a reforma do ensino e das instituições; conclamavam a participação ativa da sociedade, especialmente dos jovens...

O clima era de empolgação e de crença na possibilidade de mudar o mundo: bastava a participação e o voluntariado de todos.”

A partir da Passeata dos Cem Mil, as manifestações foram crescendo exponencialmente, e cada vez mais fortemente reprimidas, com prisões e mortes de vários estudantes. O ato final da repreensão chegou ao seu ápice em dezembro daquele ano, com a instituição do Ai-5, o mais duro ato da Ditadura.

Emitido pelo presidente Artur da Costa e Silva, o AI-5 decretou a perda de mandatos de parlamentares contrários aos militares, intervenções ordenadas pelo presidente, que consequentemente resultou na institucionalização da tortura.

Se na época as vítimas de tortura, e suas famílias, não tinham amparo necessário, a partir de 1997 elas passaram a ter. Já que após 29 anos, a ONU instituiu o Dia Internacional de Apoia às Vítimas de Tortura, coincidentemente no dia 26 de junho. A data visa combater as práticas horríveis de tortura, além de oferecer total apoio às vítimas.


Ficha Técnica:Cravo Vermelho

Autor: Virgilio Pedro Rigonatti
Editora: Ler e prazer
ISBN: 978-85-94183-00-2
Páginas: 292
Preço: R$44,90

Sobre o autor: Nascido em 22 de março de 1948, no bairro de Vila Anastácio, na cidade de São Paulo, Virgilio Pedro Rigonatti começou a escrever aos 60 anos. Desde sempre o contador oral das riquíssimas histórias da família, descobriu um prazer imenso em escrever ao registrar em um blog a trajetória do clã. Após lançar seu primeiro livro, Maria Clara, a Filha do Coronel, pela Editora Gente, romance baseado na vida de sua mãe, decidiu fundar a sua própria editora, a Lereprazer, cujo título de estreia é este Cravo Vermelho. Atualmente, Virgilio prepara o lançamento da sequência de Maria Clara e trabalha em um novo romance.

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Falta de diálogo e o celular podem arruinar casamento, segundo pesquisa

21/06/2018 11:01

Se você é louco pelo seu celular e tem percebido que as conversas com seu (sua) parceiro (a) estão mais escassas, atenção! Segundo pesquisa do Instituto do Casal, que acaba de ser divulgada, a falta de diálogo ocupa o segundo lugar no ranking dos 5 principais motivos de conflitos dos casais brasileiros. Curiosamente, o uso excessivo do celular ocupou o terceiro lugar.
 
Mas, será que a falta de diálogo leva as pessoas a usarem mais o celular ou o abuso do celular mina as oportunidades de o casal de conversar?
 
Para as especialistas do Instituto do CasalMarina Simas de Lima e Denise Miranda de Figueiredo, ambas as situações podem acontecer. “Os resultados reforçam a hipótese de que hoje em dia os casais enfrentam muitos problemas que poderiam ser evitados se a comunicação fosse mais efetiva, se houvesse mais espaço para o diálogo e menos tempo dedicado a atividades que tendem a afastar o casal, como por exemplo, o uso do celular”.
 
O celular é uma tecnologia que precisa ser usada com moderação, pois realmente pode reforçar a desconexão e interferir na satisfação conjugal, segundo as especialistas. Um estudo feito pela Brigham Young University,nos Estados Unidos, mostrou que casais que usavam demais o celular estavam menos satisfeitos com a vida conjugal e brigavam mais quando comparados a casais que usavam menos a tecnologia.
 
O silêncio entre nós
Pela nossa experiência do dia a dia, vemos que os casais tendem a conversar sobre os assuntos cotidianos, como criação dos filhos, finanças e trabalho, por exemplo. Mas, evitam entrar em assuntos mais subjetivos ou sobre o relacionamento em si, como sonhos, projetos em comum, angústias”, diz Marina.
 
Segundo Denise, em muitos casos, isso acontece porque às vezes as pessoas sentem dificuldade em expressar aquilo que sentem o pensam.  quando há receio de se revelar ao outro, falar de possíveis fraquezas e inseguranças.
 
“Com isso, o casal reduz o espaço para compartilhar sentimentos, desejos ou possíveis insatisfações com a vida a dois. Muitos estudos ao longo dos anos mostraram que falhas na comunicação estão entre os principais motivos de separação ou divórcio. Portanto, nossa pesquisa revelou um importante ponto a ser repensado pelos casais brasileiros”.
 
As especialistas lembram que a comunicação, quando efetiva, aumenta a satisfação conjugal e a intimidade do casal. “O diálogo é fundamental para o casamento, pois permite expressar emoções e os sentimentos, além de abrir espaço para negociar e resolver os conflitos que fazem parte de um relacionamento afetivo”.
 
Como melhorar a comunicação na vida a dois em 5 passos
Com a ajuda das terapeutas de casal, elaboramos uma lista com cinco passos para melhorar a comunicação na vida a dois:
 

  1. Celular off: O casal precisa delimitar momentos para ficar sem o celular. Vale tudo, inclusive um cofre ou uma caixa para depositar o aparelho para evitar seu uso. Deixar no silencioso também é uma boa ideia. Esses momentos podem incluir as refeições, na hora de ver um filme ou simplesmente para que o casal possa conversar sem nenhuma interferência.
  2. Pratique a escuta ativa: Mais importante do que falar é escutar. Porém, essa escuta precisa ser ativa, ou seja, dedique-se a compreender o que o outro está falando, esteja disponível de corpo e alma. A escuta ativa também é empática, uma vez que você deve tentar compreender as emoções e sentimentos do outro sobre aquele assunto. Saber escutar é um dom, que pode promover ou fortalecer a conexão entre o casal.
  3. Um tempo para chamar de nosso: A falta de diálogo também está relacionada à falta de tempo. Agendas cheias, filhos, problemas financeiros, serviço doméstico. Frente à rotina atribulada pode ser difícil mesmo arrumar um tempo para falar sobre emoções, sentimentos e desejos. Portanto, se o casal enfrenta essa dificuldade, vale reservar um horário na agenda para fazer isso. Um almoço no meio da semana, uma noite do casal, na hora de dormir, etc. Vale tudo, menos ignorar o problema. 
  4. Seja claro: Um dos principais problemas dos casais é achar que o outro tem o dom de adivinhar o que queremos ou sobre o que estamos pensando. Não adianta ficar bravo com a pia cheia de louça. Diga que você gostaria de ajuda para determinada tarefa, como lavar a louça, por exemplo. Diga ao outro que você está triste, pois não gostou de certa atitude ou comportamento.
  5. Puxa conversa casal: Caso a dificuldade em iniciar uma conversa seja muito grande, o casal pode recorrer a alguns recursos. Um deles é o livro das fundadoras do Instituto do Casal “Puxa Conversa Casal”. O livro, em formato de caixinha, traz 100 cartas sobre temas relacionados ao universo conjugal e podem ajudar o casal a iniciar diálogos importantes.

 
“Mudar não é fácil, principalmente quando estamos na zona de conforto. Mas, quem deseja viver uma vida conjugal mais feliz precisa se dispor a aprender e a se dedicar, investir no relacionamento. O diálogo é a base para que isso aconteça. Então, mãos à obra!”, finalizam Denise e Marina.

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Dia de extravasar com consciência

15/06/2018 10:37

Sexta-feira, é o dia esperado para alguns iniciarem o happy hour. Segundo a médica Márcia Simões da Eden Clinic, em Curitiba, “a bebida alcoólica no geral é muito calórica e vêm muitas vezes acompanhada de outros ingredientes como açúcar, energéticos, sucos entre outros. Às vezes observo que alguns pacientes não conseguem atingir o objetivo de perda de peso, pois nos finais de semana abusam da bebida”, ou seja, para garantir os resultados saudáveis, evitar a bebida ou diminuir o consumo é o primeiro passo.

No entanto, além da bebida alcoólica, normalmente, são ingeridos alimentos ricos em carboidratos e gorduras ruins como frituras, doces, entre outros. Como então aproveitar esse dia e ainda permanecer saudável, é simples como orienta a médica “ao fazer o seu pedido, foque nos alimentos que você pode consumir, eles em sua maioria estão quase sempre presentes nos cardápios, as vezes nós que não percebemos – por exemplo:”

  • Saladas
  • Oleaginosas – “nuts” (castanhas, amêndoas, macadâmia, pistache entre outros);
  • Carne vermelha grelhada ou ao molho;
  • Carne de porco assada;
  • Bacon;
  • Carne de frango em petiscos;
  • Queijos bem amarelos
  • Carne de onça
  • Peixes grelhados

E hoje existem uma infinidade de estabelecimentos que contam com um cardápio mais saudável e você pode também escolher locais que compartilham o mesmo espaço por exemplo em Curitiba o “Mercado do sal” ou o “Eats’on” aonde você encontra inúmeras opções saudáveis e também as tradicionais.

Para ajudar quem não consegue largar o carboidrato, a médica da Eden Clinic, apresenta uma solução diferente, tanto se estiver em um bar ou em casa, “prefira a ingesta sempre com moderação e de preferência para as raízes como mandioca, batata doce, batata yacon. Uma opção saborosa e com muito pouco carboidrato é o macarrão de legumes ou de palmito”, a médica ressalta a importância de um acompanhamento profissional, “o ideal para que você saiba a quantidade correta é buscar a ajuda de um profissional da área que vai poder te orientar as quantidades e tipos de carboidratos mais adequados, de acordo com o seu objetivo”. Com o acompanhamento correto é possível que a qualidade de vida se torne melhor até mesmo em um bar ou restaurante. 

Serviço: Eden Clinic

Dra. Márcia Simões

Médica da Eden Clinic

CRM PR 33.207

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Primeira Edição © 2011