IFC destina US$ 150 milhões ao Brasil em 1º empréstimo social para setor da saúde na América Latina

19/05/2022 22:04

A- A+

EFE

compartilhar:

A Corporação Financeira Internacional (IFC, pela sigla em inglês), que integra o Grupo Banco Mundial, destinou US$ 150 milhões ao seu primeiro empréstimo social no setor saúde na região da América Latina e do Caribe, com o objetivo de  facilitar o acesso a crédito para micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) e profissionais da área de saúde no Brasil.

Os recursos fazem partedo Global Health Platform (GHP), um programa da IFC de US$ 4 bilhões que mobiliza investimentos privados para melhorar o acesso a serviços de saúde, principalmente após a pandemia de covid-19, e serão ofertados pelo Santader Brasil, segundo um comunicado divulgado pelo banco ao que a Efe teve acesso nesta segunda-feira.

De acordo com o texto, as MPMEs são a base do sistema público de saúde brasileiro e atendem, em grande parte, pacientes de baixa e média renda. No entanto, contam com uma disponibilidade tecnológica muito menor do que os demais serviços do setor no Brasil.

Por isso, "apoiar as MPMEs é fundamental para equipar o sistema de saúde brasileiro e criar resiliência para futuras crises".

“Uma das prioridades estratégicas da IFC no Brasil é apoiar o acesso a serviços de saúde acessíveis e de qualidade. Dada a pandemia global, o papel do setor privado será fundamental para preencher a lacuna nos atendimentos e apoiar as MPMEs de saúde na ampliação do seu alcance”, afirmou o gerente geral da IFC para o Brasil, Carlos Leiria Pinto, através do comunicado.

 “Estamos otimistas de que o empréstimo da IFC terá um efeito catalisador, incentivando outras emissões de empréstimos sociais, e, ao mesmo tempo, expandindo o acesso à tecnologia médica e impulsionando o ecossistema nacional de saúde”, acrescentou ele.

Por sua vez, o diretor da Santander Financiamentos, André Novaes, responsável pelos repasses, ressaltou que o aporte da IFC permitirá aumentar a oferta de financiamento para o setor e estimular o desenvolvimento dos serviços de saúde por meio do aumento da disponibilidade de equipamentos médico-hospitalares.

"Isso ajudará a modernizar e ampliar a cobertura da assistência médica em todo o país em um momento de pressão sobre o sistema de saúde”, destacou. EFE

Primeira Edição © 2011