Novo ensino médio

21/01/2022 11:01

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Ascom Comuniquese 1

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A partir deste ano começa a vigorar as mudanças no ensino médio, tanto para as escolas particulares quanto para as públicas em todo o Brasil, conforme previsto na lei 13.415 sancionada a 5 anos.
Foram alteradas as bases da Educação Nacional juntamente com a Lei de diretrizes em um novo modelo de ensino a partir da reestruturação curricular.
Além disso no novo formato a ampliação da carga horária proporcionará aos estudantes, que antes tinham a carga horária de 800 h, um aumento para 1000 h obrigatórias ao ano, o que representa um total de 3000 h durante os 3 anos do ensino médio.
Em 2022 entrará em vigor para os alunos do primeiro ano e será implantado em sua integralidade até 2024 para todos os alunos no país.
A nova carga horária foi dividida em base nacional curricular com as competências, conhecimentos essenciais e habilidades previstas em até 1800 h e 1200 h para os chamados itinerários formativos compostos por um conjunto de disciplinas, oficinas, núcleos de ensino, projetos e outras situações de trabalho que os estudantes poderão optar no ensino médio, a partir de interesse próprio ampliando e aprofundando em aprendizagens.
O novo Ensino Médio tem o objetivo de interligar as disciplinas e permitir ao aluno uma maior consciência da área que ele pretenda seguir ao concluir este ciclo.
Dentre os fundamentos básicos para esta modificação estão o aspecto generalista de ensino que gera baixa qualidade e aproveitamento restrito ocasionando altos índices de evasão escolar, distorção de idade com a séria cursada e reprovação. Assim pretende-se beneficiar tanto alunos quanto professores já que os conhecimentos específicos permitirão ao aluno optar pela formação profissionalizante ou técnico.
Entretanto vale observar que dentre os principais desafios estão a realidade atual dos jovens e a necessidade de reestruturação da escola para atender as novas exigências para o período integral, tais como infraestrutura, planejamento pedagógico e capacidade de oferta de maior conteúdo, sendo necessário investimentos na alocação de professores especializados nas áreas afins.

Renata Lucia de Abreu Pimenta, especialista em educação do Instituto Pedagógico de Minas Gerais (Ipemig)

 

Primeira Edição © 2011