Fim do home office

Seu pet pode sofrer com o retorno à rotina fora de casa. Especialista indica o que você pode fazer para evitar que o pet sofra ainda mais com a ausência do tutor

07/10/2021 23:33

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Assessoria de Comunicação

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Com a vacinação avançando, muitas empresas estão retomando suas atividades presenciais, sejam elas totalmente presenciais ou de forma híbrida. Com isso, a rotina que foi estabelecida ao longo de mais de um ano e meio de pandemia será completamente transformada. Além dos humanos, os pets também precisarão se adaptar, visto que em todo esse período se acostumaram com a presença constante de seus tutores e alguns deles, inclusive, adotados durante o distanciamento social, nunca estiveram sozinhos por muito tempo.

"Diversos animais de estimação são sensíveis às mudanças e após se acostumarem com a dinâmica da casa em que fazem parte, qualquer alteração no contexto familiar pode gerar problemas de comportamento, em especial para os cães", afirma Viviane Guyoti, docente do curso de Medicina Veterinária da Universidade Anhembi Morumbi e veterinária especialista em comportamento animal no HOVET - Hospital Veterinário Anhembi Morumbi.

Animais que se mostram mais apegados com uma pessoa da família ou tenham dificuldade em lidar com momentos de solidão, precisam de mais atenção. Além disso, qualquer mudança de hábito ou comportamento, por menor que seja, é importante. "Se as mudanças no comportamento estão visíveis e já existe desconforto para o animal que fica sozinho, é importante levá-lo para uma avaliação com um especialista, que poderá compreender a real complexidade e o contexto específico que a família esteja enfrentando e, com isso, intervir com mudanças no manejo do animal, do ambiente e até prescrever terapias que podem, inclusive, fazer uso de fármacos quando necessário", enfatiza a especialista.

Para saber se o seu animal está com problemas de comportamento como, depressão, ansiedade, tristeza ou apresente outro tipo de transtorno, é preciso observar alguns sinais como latidos exagerados, destruição de objetos, choros ou uivados constantes, arranhadura de portas, lamber partes do corpo, se autoflagelar, parar de comer, fazer xixi e cocô fora dos lugares habituais, se estão interagindo menos com as pessoas, dentre outras mudanças.

Muitos felinos são apegados aos seus tutores, mas observam-se menos casos de gatos com problemas de comportamento relacionados com a separação de seus tutores ou uma vida de isolamento por horas, visto que eles são mais voltados à manutenção de seu próprio território e, também, dedicam momentos de interação e brincadeiras que imitam e desenvolvem suas habilidades motoras e sensoriais de caça.
 

Antecipe-se

Para aqueles que ainda não retomaram as atividades presenciais, a especialista indica não deixar para a última hora e desde já ir acostumando o cão com intervalos de ausência gradativos para tornar essa separação menos difícil.

Lembre-se que: ao sair de casa, nada de "drama" e nem faça "festa" ao retornar. Saia naturalmente e, ao voltar, espere seu animal sair do estado de agitação e de saudações exacerbadas para dar carinho e atenção somente depois que ele se acalmar.

Deixe na cama do animal uma roupa com o cheiro do tutor e crie horários diários de passeio não vinculados a momentos anterior e posterior da saída das pessoas que o pet tem maior apego.

Ofereça mais atividades individuais para o seu animal e evite pegá-lo no colo a todo momento ou fazer afagos constantes ao longo do dia, pois quando você estiver fora casa por mais tempo, não terá quem supra esta necessidade criada por você. Ainda que seja difícil, tente fazer um horário de trabalho, como se você estivesse no escritório. Escolha um cômodo para o home-office, com a porta fechada, sem comunicação visual e sem acesso ao animal.

Viviane Guyoti é especialista em comportamento animal, docente do curso de Medicina Veterinária da Universidade Anhembi Morumbi e veterinária no HOVET - Hospital Veterinário Anhembi Morumbi. A especialista está disponível para entrevistas sobre o tema comportamento animal.
 

Sobre a Universidade Anhembi Morumbi

A Universidade Anhembi Morumbi oferece programas de graduação, graduação tecnológica e pós-graduação lato sensu e stricto sensu, distribuídos nas áreas de Ciências da Saúde; Turismo e Hospitalidade; Negócios; Direito; Artes, Arquitetura, Design e Moda; Comunicação; Engenharia e Tecnologia e Educação. Seus oito campi estão localizados nas regiões da Avenida Paulista, Vila Olímpia, Mooca, Morumbi, Vale do Anhangabaú, São José dos Campos e Piracicaba.

Possui laboratórios de última geração e diferenciais como a internacionalidade, já tendo enviado, desde 2006, milhares de alunos do Brasil para realização de cursos no exterior, além de receber centenas de estudantes estrangeiros em seus campi, que se tornaram locais multiculturais para o aprendizado.

Saiba mais sobre a Anhembi Morumbi em https://portal.anhembi.br/
 

Sobre a Ânima Educação

Com o propósito de 'Transformar o Brasil pela Educação', a Ânima Educação é o maior ecossistema de educação de qualidade do país, com um portfólio de marcas valiosas e um dos principais players de educação continuada na área médica. A companhia é formada por uma comunidade de aprendizagem com cerca de 350 mil pessoas, composta por mais de 330 mil estudantes e 18 mil educadores, distribuídos em 18 instituições de ensino superior. Está presente em 12 estados, nas regiões Sudeste, Sul, Nordeste e Centro-Oeste, e em quase 550 polos de ensino digital por todo o Brasil. Integradas também ao Ecossistema Ânima estão oito marcas especialistas em suas áreas de atuação, como HSM, HSM University, EBRADI (Escola Brasileira de Direito), Le Cordon Bleu (SP), SingularityU Brazil, Inspirali e Learning Village, primeiro hub de inovação e educação da América Latina, além do Instituto Ânima.

Em 2021, a Ânima foi destaque no Guia ESG da revista Exame como uma das vencedoras na categoria Educação. Em 2020, foi reconhecida como uma das cinco Empresas mais Inovadoras do País, na categoria Serviço, de acordo com o Anuário de Inovação do Valor Econômico; e conquistou, em 2019, o prêmio Mulheres na Liderança, na categoria Educação, iniciativa da ONG Women in Leadership in Latin America (WILL). Desde 2013, a companhia está na Bolsa de Valores, no segmento de Novo Mercado, considerado o de mais elevado grau de governança corporativa.

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