Mike Tyson retorna ao boxe em mais um capítulo

Jornada conta com abandono, crimes e volta por cima

22/11/2020 17:49

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Combate.com

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A lenda do boxe que subirá ao ringue neste sábado, com 54 anos, quer apresentar mais do que a tradicional explosão nos golpes. Mike Tyson lutará contra Roy Jones Jr., 51, depois de 15 anos inativo, para escrever uma página positiva em seu legado para lá de controverso. Tyson teve infância difícil, ficou órfão aos 16 anos e foi adotado pelo treinador de Cus D'Amato.

O Combate vai transmitir ao vivo no dia 28 de novembro a volta de Mike Tyson aos ringues. Os assinantes do canal vão acompanhar a luta contra o americano Roy Jones Jr., que terá oito rounds, além de todas as outras seis lutas previstas no evento em Los Angeles, no Estados Unidos. A TV Globo também vai exibir a luta na madrugada de sábado para domingo após o Supercine.

A reportagem do Esporte Espetacular visitou a academia de Cus D'Amato, primeiro ambiente de treinos de boxe da vida de Tyson e conversou com antigos companheiros do lutador na década de 80 para desvendar os primeiros ensinamentos do atleta.

O espaço localizado no norte do estado de Nova York, em Catskil, nos evoca a uma viagem no tempo. As paredes repletas de fotos de Cus e Tyson revelam a relação de pai e filho que construíram. Se a vida de Tyson já foi marcada por crimes, abusos e prisões, esse caminho poderia ter sido ainda pior se o então jovem do Brooklyn não encontrasse D'Amato. O treinador, que faleceu em 1985, é o principal responsável pela profissionalização de Tyson.

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- O Cus (D'Amato) gostava de gente assim porque via neles uma fome de vencer, uma determinação especial. E ele conseguia tirar muita coisa disso. Infâncias difíceis era o que ele buscava, porque Cus também teve uma bastante atribulada. (...) Todos nós parávamos pra ouvi-lo, porque ele tinha muito conhecimento. E tudo o que Cus dizia de fato acontecia - disse Darren Ruff, aluno de D'Amato e colega de treinos de Tyson na década de 80.

Primeira Edição © 2011