Diego Lima revela que veto a entrada nos EUA frustra negociações com o UFC

Treinador da Chute Boxe São Paulo também comenta sobre a posição de Charles do Bronx no novo ranking do Ultimate e projeta luta do paulista contra Conor McGregor ou pelo cinturão da categoria

28/05/2020 15:46

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Assessoria de Comunicação

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Por conta do descontrole dos casos de coronavírus, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, decretou no último domingo (24) a proibição da entrada de pessoas não americanas vindas do Brasil. O decreto, que passou a vigorar às 23h59 de terça-feira (26), pegou de surpresa lutadores e treinadores brasileiros residentes no país e esfriou diversas negociações de combates nas próximas edições do UFC.

“Tomamos um susto com essa notícia. Estávamos muito animados com a volta do UFC e já em conversas avançadas com os matchmakers do evento. Mas agora as negociações deram uma congelada. Fica uma certa incerteza, porque não sabemos o quanto vai durar. Porém, entendo a decisão do Trump, nessa hora cada um tem que cuidar do seu país e do seu povo. Vivemos praticamente um nova guerra mundial nessa batalha contra o coronavírus.”, disse Diego Lima, treinador da Chute Boxe São Paulo.

Líder de umas das principais equipes de MMA do Brasil, Diego revelou que por conta das negociações com o Ultimate, a Chute Boxe SP já estava planejando o retorno à rotina de treinos, interrompidos desde o início das políticas de isolamento social.

“Nós estávamos conversando para voltar a treinar, justamente por conta do UFC. Mas vou fazer uma nova reunião com meus atletas para decidir quando e como faremos esse retorno. Agora é esperar uma segunda ordem. Torço para que não demore muito. Enquanto isso, temos que manter a calma, organizar os treinos e esperar o que vai ser decidido em relação a esse trânsito internacional”, afirmou Lima.

O treinador também comentou o sétimo lugar de Charles do Bronx na mais recente atualização do ranking dos pesos-leves (até 70kg) do UFC e projetou duelos do seu pupilo contra Conor McGregor ou pelo cinturão da categoria, que hoje está nas mãos do russo Khabib Nurmagomedov.

“O Charles poderia estar melhor posicionado. Ele vem de sete vitórias consecutivas, sem deixar nenhuma nas mãos dos juízes. Já passou da hora do Charles ir para as cabeças e lutar até mesmo pelo próprio cinturão. Pelo o que o Do Bronx representa para o UFC, pela historia dele, pela quantidade de vitórias e por ser um recordista, prestes a bater mais dois recordes, ele tá mais do que credenciado. Para mim, o Charles deveria lutar contra o McGregor ou pelo título.”, concluiu.

Primeira Edição © 2011