Com 210 novas vítimas, Reino Unido supera marca de 32 mil mortes por Covid-19

12/05/2020 14:50

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EFE

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O Reino Unido registrou 210 novas mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando a 32.065 vítimas em hospitais, residências e abrigo para idosos, informou nesta segunda-feira o Ministério da Saúde britânico.

Entre ontem e hoje, foram realizados 100.490 testes e detectados 3.877 novos casos do novo coronavírus, após o governo ter publicado seu planejamento para diminuir o confinamento, que começará a ser flexibilizado na próxima quarta-feira.

O primeiro-ministro Boris Johnson divulgou hoje os detalhes técnicos de seu plano, onde prevê que funcionários de setores como manufatura, construção, logística e distribuição voltem ao trabalho esta semana na Inglaterra.

Pela primeira vez também foi recomendado que os cidadãos cubram o rosto em espaços fechados, onde não é possível manter uma distância segura de outras pessoas e quando entram em contato com indivíduos com quem não vivem.

A partir desta semana, será possível se exercitar ao ar livre quantas vezes por dia quiser na Inglaterra, embora essas atividades continuem limitadas na Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales.

No próximo mês, o governo avaliará uma reabertura limitada das escolas. Espera-se então a retomada de três anos letivos (pré-escolar, primeiro e sexto ano) e a permissão de aulas particulares para alunos do ensino médio, cujas aulas regulares não serão retomadas até pelo menos setembro.

A reabertura de lojas não essenciais também não está prevista até junho, embora nenhum detalhe tenha sido divulgado a esse respeito, enquanto a possibilidade do funcionamento de cabeleireiros, restaurantes, pubs e cinemas não será revisada até julho.

O governo também afirmou que vai impor uma quarentena de 14 dias aos viajantes que chegam ao Reino Unido por via aérea, com o objetivo de evitar novas infecções vindas do exterior.

A medida começará a ser aplicada em algumas semanas, embora não exista um cronograma detalhado, e haverá algumas exceções, que serão aplicadas a pessoas que se mudarem por razões de segurança nacional ou para cumprir as "obrigações internacionais" do Reino Unido. EFE

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