EFE
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As mortes na Itália associadas ao coronavírus SARS-CoV-2 subiram para 14.681 nesta sexta-feira, após o registro de 766 óbitos causados pela doença Covid-19 nas últimas 24 horas, quantidade superior aos 760 falecimentos do dia anterior.
O número de casos positivos confirmados desde que o vírus foi identificado na Itália, em 20 de fevereiro, é 119.827, segundo dados divulgados pelo chefe da agência de Defesa Civil, Angelo Borrelli.
Ao todo, 19.758 pessoas se recuperaram da doença (cerca de 1.500 ontem), e atualmente há 85.388 casos ativos confirmados.
O país registrou 2.339 novos contágios nas últimas 24 horas, número inferior ao do dia anterior, o que parece confirmar a diminuição da curva de propagação do vírus.
"Há uma redução na transmissão. A realidade nos indica que as medidas de contenção estão tendo eficácia. Também há uma diminuição nos cuidados intensivos", explicou o diretor do Hospital Policlínico Genelli de Roma, Massimo Antonelli.
Atualmente, 52.579 pessoas estão isoladas em casa, com sintomas leves da Covid-19; 28.741 estão internadas e 4.068 precisam ser levadas para unidades de terapia intensiva.
Antonelli, no entanto, lançou um alerta para a população e as autoridades, de que o pico de infecções ainda não pode ser considerado superado, já que é preciso constatar a manutenção da queda de novos contágios.
Já o chefe da Defesa Civil italiana admitiu que o confinamento imposto pelo governo deverá durar, pelo menos, até 2 de maio, com uma abertura gradual, não antes do dia 16 deste mês.
"Devemos usar medidas firmes e de precaução, porque a possibilidade que possa haver um retorno do vírus não está excluída, como mostram as novas medidas adotadas pela China", disse Borrelli, em entrevista à "Radio Anch'io".
SITUAÇÃO NA LOMBARDIA.
A tendência de baixa também é verificada na região da Lombardia, no norte da Itália, a mais atingida pela pandemia do novo coronavírus no país, onde foram registrados até o momento 47.520 casos de infecção e 8.311 mortes.
Os casos ativos são de 26.189 pessoas, mas o conselheiro regional de Saúde, Giulio Gallera admite ver sinais positivos na contabilização diária.
"Estamos em uma fase de estabilização, que tende a uma redução", explicou o representante do governo local.
Primeira Edição © 2011