No Dia Mundial do Rádio, EBC celebra conexão com ouvintes

13/02/2020 15:24

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Agência Brasil

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Nesta quinta-feira (13) comemora-se o Dia Mundial do Rádio, uma homenagem da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) à primeira emissão de um programa da United Nations Radio (Rádio das Nações Unidas), em 1946. Quase centenário em território nacional, o rádio segue conquistando e renovando compromissos com ouvintes fieis. A Rádio Nacional é prova disso.

Seja na capital federal, Brasília, na Floresta Amazônica, ou no Rio de Janeiro, são muitas as participações recebidas diariamente, cada vez mais por meio de canais digitais. Um exemplo disso é que, no último trimestre de 2019, as Rádios Nacional de Brasília e da Amazônia, emissoras da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), somaram mais de 18 mil manifestações de ouvintes via Whatsapp. Sem contar outros meios como ligações telefônicas, emails, e até mesmo cartas. Um total de mais de 23 mil participações no período. A Rádio Nacional do Rio de Janeiro recebe, em média, mil participações mensais de ouvintes.

Em 20 de janeiro de 2020, um ouvinte escolheu o estúdio da Nacional de Brasília, durante a transmissão do programa "Eu de cá, Você de Lá"-- transmitido em rede com Rio de Janeiro, Amazônia e Alto Solimões -- para comemorar o aniversário. Cristiano dos Santos veio de Várzea da Palma (MG) com familiares celebrar os seus 65 anos com os "amigos de todo dia".

"A minha relação com a Rádio é muito grande, muito boa, escuto desde menino. Passe o tempo que passar, o meu rádio nunca para de funcionar, está cada dia melhor", alegra-se. No ar, o apresentador Maurício Rabelo agradeceu a oportunidade de partilhar o momento com o ouvinte. "É pensando e cuidando dos nossos ouvintes que buscamos fazer sempre o melhor", pontuou.  

Já o programa Nacional Jovem, da Rádio Nacional da Amazônia, recebeu no último mês, em seus estúdios, a presença da ouvinte Rosana Gonzaga e sua família, do Pará. Ouvinte da rádio desde 1984, ela conta que "morava com a família em uma região tão remota que o único meio de comunicação era o radinho a pilha, até para saber a hora do dia, e logo depois a gente começou a se comunicar, receber notícias da família e esse hábito a gente tem até hoje". 

Segundo o Gerente-Executivo da Rádio Nacional, Luciano Seixas, atualmente toda a programação da rádio é feita levando em consideração a interação com o ouvinte. "O rádio é amigo e companheiro e isso é uma via de mão dupla: a troca com o público é uma constante. Se por um lado o profissional se faz presente dentro da casa, no carro e em vários ambientes da vida cotidiana do ouvinte, por outro, este mesmo ouvinte reage, interage, participa ativamente. E com a facilidade proporcionada pela tecnologia, por meio de aplicativos como o WhatsApp, essa troca é cada vez mais rápida e constante", destaca.

Em locais de difícil acesso, muitas vezes a rádio é o único meio a oferecer notícia com credibilidade. E é isso que torna essa relação tão importante e especial. "A participação dos ouvintes sempre foi uma característica muito forte da Rádio Nacional da Amazônia. A diferença é que antes a carta demorava a dar a eles um retorno, que hoje é em tempo real. Isso enriquece muito a programação, já que os ouvintes participam das entrevistas, fazem perguntas e até dividem suas experiências no ar", destaca a apresentadora do Tarde Nacional, também da Nacional da Amazônia, Juliana Maya.

"Recentemente fizemos um programa dedicado ao dia da parteira tradicional pois, espontaneamente, sem que eu precisasse perguntar, chegaram dezenas de depoimentos pessoais sobre como as parteiras os ajudaram a vir ao mundo. É lindo ver como eles se apropriam desse espaço, do jeito que deve ser", complementa Maya.

O gerente de Produção e Programação da Rádio Nacional, Carlos Senna, avalia que o rádio é o veículo que resiste a todos os avanços tecnológicos e se adapta a cada um deles. O gestor pontua que as redes sociais proporcionaram aumento significativo da participação de ouvintes nas programações, antes limitada ao contato por telefone ou por via centrais de atendimento. "No caso das nossas emissoras, hoje em dia, a participação dos ouvintes é concentrada nas redes sociais, com pedidos de músicas, recados para parentes, divulgação de shows, sugestões de pautas, participação em entrevistas e solicitações de esclarecimentos sobre serviços públicos", enumera. 

"As programações das Rádios da EBC, em suas diferentes segmentações e alcances em Brasília, Rio de Janeiro, Tabatinga no Amazonas e na cobertura nacional com a nossa alta potência, sempre são elaboradas no sentido de proporcionar a participação dos ouvintes em suas diversas modalidades", garante Senna.

MEC

Na Rádio MEC o ouvinte também está sempre presente. De janeiro a setembro de 2019, últimos dados contabilizados, a rádio recebeu 3.157 manifestações de ouvintes. "A Central de Atendimento ao Ouvinte da Rádio MEC foi criada no começo dos anos 1990 para gerir de forma integrada as cartas, telefonemas, fax e recepção presencial do público da rádio. Um elo de ligação entre o ouvinte e a equipe da emissora", lembra o gerente da MEC, Thiago Regotto. 

Hoje, um dos principais contatos feitos pelos ouvintes é para participar do programa que toca o pedido musical, no ar nos sábados e domingos, entre 13h e 15h. "São quatro horas semanais da nossa programação que são literalmente feitas pelos ouvintes. Hoje em dia o WhatsApp é nosso principal canal, mas ainda recebemos muitos telefonemas e e-mails", pontua Regotto. O trabalho da Central do Ouvinte é feito em sintonia com a Ouvidoria da EBC, de forma que o público tenha o maior acesso possível aos veículos.

Cada dia mais ouvintes

Em 2019, a Rádio Nacional do Rio de Janeiro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), registrou a maior audiência desde 2010, data em que teve início a série histórica de aferição de audiência. A emissora obteve média de 5.187 ouvintes por minuto. Com esse resultado, a rádio subiu uma posição no ranking de AMs do Rio de Janeiro e passou a ocupar a 3ª posição, segundo números do Kantar Ibope Media. 

Ainda no último ano, a Rádio Nacional FM de Brasília também registrou a maior audiência desde 2010, com o alcance de cerca de 110 mil pessoas e média de 3.218 ouvintes por minuto.

História

Ao longo dos anos, a Rádio Nacional da Amazônia conquistou ouvintes fieis. No concurso Cidade contra Cidade, em 1987, um caminhão desembarcou 70 mil cartas de ouvintes de Dueré (TO) que queriam conhecer de perto aqueles que faziam a emissora.

Aplicativo Rádios EBC

Pelo aplicativo Rádios EBC é possível ouvir, ao vivo, as programações da Nacional Brasília AM, Nacional FM Brasília, Nacional Rio de Janeiro, MEC AM, MEC FM, Nacional Amazônia e Nacional Alto Solimões.

Moderno e atrativo, o aplicativo das Rádios permite que o áudio continue sendo tocado enquanto outras ações são realizadas no aparelho ou até mesmo com o celular bloqueado. O app reúne ainda as publicações do site das Rádios EBC (radios.ebc.com.br). Entrevistas, programas e noticiários ficam disponíveis para que o ouvinte escute no horário que quiser.

Primeira Edição © 2011