Haiti recorda 10 anos do terremoto que causou a devastação do país

13/01/2020 16:35

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EFE

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O presidente do Haiti, Jovenel Moise, e ocupantes de altos cargos do governo recordaram neste domingo o devastador terremoto ocorrido há dez anos, no dia 12 de janeiro de 2010, com uma cerimônia na comunidade de Saint-Christophe e outra nos jardins do Museu do Panteão Nacional Haitiano.

Em Saint-Christophe, onde muitas vítimas foram enterradas em uma vala comum, o chefe de Estado deixou flores na presença de dezenas de jornalistas.

Porto Príncipe e outras cidades foram praticamente destruídas por um terremoto de 7 graus na escala Richter que matou mais de 300 mil pessoas, deixou um número ainda maior de feridos e desalojou 1,5 milhões.

"Dia 12 de janeiro de 2010. Lembramos deste doloroso momento que levou parentes, amigos e vizinhos em 35 segundos. Muitos ainda estão de luto pela partida prematura dos seus entes queridos. Nesta manhã, 10 anos depois, é hora de refletir", afirmou o Ministério das Comunicações nas redes sociais.

O dia 12 de janeiro foi declarado como uma data de celebração e reflexão no Haiti dedicada à memória das vítimas do desastre causado pelo terremoto que atingiu o país em 2010, lembrou um comunicado de imprensa divulgado pela Secretaria da Presidência.

Ao longo deste dia, a bandeira nacional foi hasteada a meio mastro. Boates e diversos estabelecimentos similares permaneceram fechados. As estações de rádio e televisão programaram transmissões especiais e música sacra.

A organização de defesa e promoção dos direitos humanos Collectif Défenseurs Plus convidou a população a participar de uma passeata neste domingo em algumas ruas da capital para recordar o décimo aniversário do terremoto mortal.

"O objetivo desta passeata é sensibilizar a população sobre as ameaças que pesam sobre as más condições habitacionais e pressionar as autoridades estatais a tomarem as medidas necessárias para reduzir os riscos e danos que este tipo de fenômeno pode causar", disse o codiretor da organização, Antonal Mortimé. EFE

Primeira Edição © 2011