Com o objetivo de melhorar a fiscalização de serviços públicos prestados ao Município por concessionárias, a Agência Municipal de Regulação de Serviços Delegados (Arser) estuda ferramentas que possam ser adotadas e utilizadas pela Prefeitura de Maceió. Os novos mecanismos vão permitir maior participação dos cidadãos no monitoramento da qualidade de serviços como iluminação, transporte e saneamento básico.

Na última quinta-feira (5), o diretor-presidente da Agência Municipal de Regulação de Serviços Delegados (Arser), Rodrigo Fontan, e outros servidores participaram de uma videoconferência na sede do órgão com uma empresa de Tecnologia da Informação (T.I.) para demonstração de ferramentas disponíveis para promover a regulação, fiscalização e monitoramento dos serviços públicos de concessionárias.

“A iniciativa visa aproximar o serviço público e a população, que poderá participar em tempo real das ações, por meio de denúncias e cobranças sobre os serviços. Em breve, as ações que primam pela a eficiência e agilidade na fiscalização e regulação de serviços públicos estarão disponíveis para toda a população de Maceió”, destaca Fontan.

As estratégias avaliadas pela Arser foram apresentadas durante o 10º Congresso Brasileiro de Regulação, que aconteceu em agosto em Maceió. O evento reuniu agências de regulação de todo País. A partir das trocas de experiências, a Arser solicitou a videoconferência para aprofundar o conhecimento dos sistemas de tecnológicas já utilizadas com êxito em outros estados.

Ana Carolina Peixoto, diretora de Regulação da Arser, detalha que o objetivo do estudo é otimizar os serviços públicos. “Estamos buscando uma tecnologia eficiente que otimize a comunicação entre a Arser e a população, que também vai fazer parte do processo. Com o sistema, também iremos disponibilizar para a população ferramentas de comunicação e georreferenciamento, que objetivam aproximar o usuário do poder público, nos ajudando a fiscalizar os serviços das concessionárias”, pontuou.

Depois da etapa de pesquisa de ferramentas, o Município divulgará as formas de participação da comunidade. “É um processo que exige um levantamento, porque é um investimento alto. Então estamos estudando as propostas para fazer uma contratação por meio de licitação para saber qual sistema disponível no mercado atende nossa necessidade, que é de transparência, eficiência e bem estar da população”, acrescentou Carolina.