Prefeitura discute medidas para região do Pinheiro

10/06/2019 17:04

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Ascom Defesa Civil

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Representantes da Prefeitura de Maceió estiveram reunidos, nesta segunda-feira (10), com membros do Ministério Público Estadual e da Defensoria Pública do Estado para discutir que ações estão sendo adotadas após a divulgação do Mapa de Setorização de Danos e de Linhas de Ações Prioritárias.

O secretário municipal de Governo, Eduardo Canuto, ressaltou o trabalho de construção do Plano de Ações Integradas para Maceió – que conta com o apoio do MPE e da Defensoria –, onde estão sendo traçadas linhas estratégicas de ação, que vão apontar as responsabilidades de cada órgão envolvido com os trabalhos e prazo para concretização das medidas a serem adotadas para os bairros Pinheiro, Bebedouro e Mutange.

“Foi um momento oportuno para mostrar o que está sendo feito e tirar algumas dúvidas do Ministério Público e Defensoria Pública, que são grande parceiros nossos, após a apresentação do Mapa de Setorização. E tenho certeza que daqui sairão providências que serão alentadoras em especial para aqueles que vivem na área de risco”, disse Canuto.

Além do secretário de Governo, participaram do encontro do coordenador municipal de Proteção e Defesa Civil, Dinário Lemos, e da secretária de Desenvolvimento Territorial de Maceió, Rosa Tenório.

Na oportunidade, os gestores falaram das medidas que estão sendo adotadas paralelas a construção do Plano de Ações Integradas para Maceió, que visa dar celeridade no atendimento à população. “Estamos trabalhando para atualização do Plano de Contingência e ampliação da área de monitoramento diante do Mapa de Setorização de Danos e fortalecer as ações de atendimento à população que mora na região afetada pela instabilidade de solo”, ressaltou Dinário Lemos.

Para o defensor público geral do Estado, Ricardo Melro, as informações repassadas pela Prefeitura de Maceió são importantes para atuação dos dois órgãos na defesa da população afetada pela instabilidade de solo. “A Defensoria Pública e o Ministério Público pretendem retirar as pessoas da área mais crítica, que é justamente da encosta do Mutange. Temos um recurso bloqueado, que são aqueles R$ 100 milhões inicialmente da 2a Vara Cível. Então precisamos de alguns documentos para efetivar esta decisão, pagando o aluguel social durante esta quadra chuvosa, porque é um período muito crítico para aquela população e, com isso, preservar a vida das famílias que moram no local”, explicou.

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