Maceió atinge metas do Bolsa Família e CadÚnico

07/05/2019 18:21

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Agência Alagoas

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O município de Maceió atingiu as metas do Programa Bolsa Família (PBF) e do Cadastro Único (CadÚnico), segundo os dados do Ministério da Cidadania sobre o 2º semestre de 2018. São 59.765 famílias beneficiárias pelo programa de transferência direta de renda, que atende grupos familiares em situação de pobreza e extrema pobreza.

Segundo dados apresentados pela vice-presidente do Conselho Municipal de Assistência Social, Rita Leone, Maceió teve um saldo positivo nas três condicionantes do PBF. “O Bolsa Família exige que os beneficiários tenham acesso aos serviços de educação, saúde e assistência social. Os números que apresentamos são positivos, mostram o crescimento de Maceió em atenção aos serviços exigidos”, disse.

Entre as condicionantes, estão a vacinação de crianças menores de 7 anos e o acompanhamento de peso e altura, pré-natal de gestantes, frequência mínima de 85% a cada mês de crianças e adolescentes de 6 a 15 anos, e frequência mínima de 75% das aulas a cada mês pelos adolescentes que recebem o Benefício Variável Jovem (BVJ).

Em Maceió, a educação teve uma cobertura de acompanhamento de 92,93%, que significa o acompanhamento da frequência escolar de 58.271 crianças e adolescentes. Já a saúde atingiu a meta de 41,34%, com 18.653 beneficiários.

A coordenadora do CadÚnico em Maceió, Stephanie Cavalcanti, explica os dados do setor. “Hoje o município tem 135.431 famílias inseridas no CadÚnico com uma Taxa de Atualização Cadastral (TAC) de 81,26%. Mas é importante ressaltar que, de acordo com o Censo de 2010, ainda faltam cerca de 8.600 a serem cadastradas. Por ser defasado,  nós não podemos afirmar que elas ainda estejam dentro da situação de pobreza extrema e pobreza”, detalhou.

Dentro da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), o trabalho realizado visa o empoderamento dessas famílias para que elas evoluam no perfil socioeconômico e não dependam mais do PBF como forma de sobrevivência. “Tínhamos um público de cerca de 91 mil beneficiários e estávamos acima da cobertura, hoje temos aproximadamente 60 mil. Isso significa que cerca de 30 mil saíram do programa por não se encaixarem mais em situação de extrema pobreza e pobreza, elas superaram e evoluíram nesse perfil socioeconômico”, conclui o vice-prefeito e secretário de Assistência Social, Marcelo Palmeira.

Primeira Edição © 2011