Não é por falta de aviso por todos os lados. O Pinheiro também a exemplo de outras pode ser uma tragédia prevista e avisada. Tem todas as características de que algo muito grande ainda não foi desvendado. Os afundamentos, as rachaduras nos prédios e todos os sintomas de grave doença estão detectados. Análises continuam sendo feitas e remédios ainda não estão disponíveis para este grande mal. A população dali sofre e muito por vários fatores que vão do emocional, do medo instalado, até o material com a perda de sonhos em cal e pedra e que podem desmoronar quando menos se esperar. A pressa às vezes, como diz o ditado, é inimiga da perfeição, mas em determinados casos como é o do Pinheiro a pressa pode ser a salvação para muitas famílias. Evacuar é preciso? Que se faça. No entanto a responsabilidade de se buscar soluções ou condenações está com as autoridades em todos os níveis que têm a obrigação de correr com o processo de entendimento e deliberar com muita rapidez antes que seja tarde demais. Não quero com minhas palavras apavorar ninguém mas pelo menos documentar a minha ansiedade como a de tantos outros por não querermos presenciar a mais um desastre em nosso país que possa vir a ceifar mais vidas. O Pinheiro clama por solução a passo de lebre e não de tartaruga.