Prefeitura e Casal combatem esgoto clandestino

02/01/2019 17:15

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Secom Maceió

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Ligações clandestinas de esgoto causam grandes danos ao meio ambiente e infelizmente ainda são comuns em Alagoas. Em Maceió, para minimizar e coibir a prática, a Prefeitura e a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) iniciaram, nesta quarta-feira (02), a Operação “Rede Limpa”.

Pela primeira vez, Prefeitura e Casal integram um programa para coibir ligações clandestinas de esgoto conectadas às redes de águas pluviais do município, ligações clandestinas de águas pluviais às redes de esgoto, despejo de gordura diretamente na rede de esgoto e limpa-fossa sendo colocado em locais indevidos.

Para o secretário municipal de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente, Mac Lira, a operação em conjunto traz uma eficácia maior ao trabalho. “O objetivo é que a gente coíba de fato essas ligações clandestinas seja na nossa rede pluvial ou nas redes de esgoto, evitando prejuízos para a população de uma forma geral. As pessoas sabem que isso é um crime, mas alguns insistem em fazer ligações”, pontuou.

De acordo com Mac Lira, a operação é um trabalho preventivo já visando a quadra chuvosa. “Em janeiro, vamos fazer uma varredura nas bacias onde há mais ocorrências e esse trabalho não para agora. Ao final do mês, faremos um novo estudo para ver se precisamos continuar intensificando nesse local ou se podemos diminuir o ritmo nessas bacias. Seguiremos com essa operação até que essa situação se minimize”, acrescentou.

A operação é resultado de reuniões envolvendo as secretarias municipais de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (Sedet) e Infraestrutura (Seminfra), a Casal e o Conselho Municipal de Proteção Ambiental (Compram). Pela Prefeitura, a Seminfra fará vistorias em tubulações de esgoto da Companhia e em galerias de águas pluviais. Já a Sedet atuará em fiscalização e autuações de infrações, quando identificadas.

O trabalho teve início na parte baixa da capital pelos bairros Jatiúca e Ponta Verde, contemplando a Avenida Doutor Antônio Gomes de Barros (antiga Amélia Rosa) e as ruas Empresário Carlos da Silva Nogueira e Hamilton de Barros Soutinho, que direcionam as águas pluviais para uma galeria que deságua na praia, em frente ao edifício Patmos.

Clécio Falcão, diretor-presidente da Casal, afirma que a ação visa, também, chamar atenção da população para os males das ligações clandestinas. “O cidadão precisa ser parceiro do poder público para combater, inibir e reverter de uma forma mais célere a situação. E, com as equipes da Prefeitura e Casal essa operação chega com uma estrutura importante”, comentou.

A operação  conta com 16 profissionais de campo (técnicos e auxiliares), duas retroescavadeiras, duas caçambas e quatro caminhões de sucção e jateamento.

Primeira Edição © 2011