EFE
compartilhar:
Pelo menos 18 pessoas morreram e 35 ficaram feridas nesta quinta-feira na região do mar Morto, no oeste da Jordânia, por causa das fortes chuvas registradas ao longo do dia no país, informou o Departamento de Defesa Civil jordaniano.
O número de mortos ainda pode aumentar devido ao número de desaparecidos, entre eles estudantes que estavam em um ônibus durante uma viagem escolar e que foi arrastado pela violência das inundações na região do mar Morto, disse a fonte em comunicado.
Além disso, disse que os trabalhos de resgate continuam para tirar do veículo os 43 alunos e professores que estavam no ônibus acidentado na região das termas de Al Zara, entre Wadi Mujib e Wadi Zerka, nas margens do mar Morto, afirmou a agência oficial de notícias "Petra".
Até o momento, as autoridades não especificaram se todas as vítimas mortais contabilizadas estavam a bordo do veículo escolar acidentado.
A Defesa Civil indicou que conseguiu resgatar até agora dez dos estudantes do ônibus e afirmou que as fortes chuvas podem persistir, segundo a "Petra".
A respeito do acidente, o Ministério da Educação jordaniano declarou em comunicado que irá abrir uma investigação oficial do ocorrido e especificou que "a escola não tinha permissão para viajar" pela região do mar Morto.
Toda essa área é fundamentalmente rochosa e se caracteriza pelos vários vales situados nas margens do mar Morto, razão pela qual sofre com as inundações provocadas pelas águas das chuvas que descem das montanhas até os rios e que posteriormente desembocam no mar.
A agência de notícias jordaniana publicou ainda um vídeo da área afetada no qual é possível ver as estradas da região totalmente inundadas, onde a circulação era praticamente impossível.
Por sua parte, o rei Abdullah II da Jordânia anunciou hoje que cancelou sua visita programada para amanhã ao Bahrein para supervisionar "as consequências do trágico incidente dos estudantes e cidadãos que se viram apanhados hoje pelas fortes chuvas no mar Morto", segundo uma nota reproduzida pela "Petra".
O primeiro-ministro jordaniano, Omar al Razaz, esteve na área afetada junto a outros integrantes do governo para supervisionar as operações de resgate da Defesa Civil e do exército, completou a agência.
Primeira Edição © 2011