O candidato do PT, Fernando Haddad, insistiu, durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira, que é preciso unir "forças democráticas" em torno de seu projeto para ultrapassar Jair Bolsonaro (PSL).

"Vou conversar com as forças democráticas do país, representadas por algumas candidaturas", disse Haddad para citar Ciro Gomes (PDT) e Guilherme Boulos (PSOL).

O candidato de Lula também indicou que está em contato com alguns governadores do PSB, eleitos ou que disputam o segundo turno, nesta estratégia de reunir forças para o segundo turno contra Bolsonaro.

Haddad visitou esta manhã o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na prisão, em Curitiba.

"Temos muito interesse em que as forças democráticas progressistas estejam unidas em torno desse projeto de restauração, de desenvolvimento com inclusão social. E entendo que temos todas as condições de nos apresentar no segundo turno com a força que este projeto merece", destacou.

Haddad disse que vai chamar Ciro "institucionalmente" para conversar e tentar ajustar apoio no segundo turno. Para isso, o petista relembrou que quando fechou a aliança com o Partido Comunista do Brasil (PCdoB), o qual garantiu a vaga da vice Manuela D'ávila na chapa, teve total "tranquilidade em ajustar parâmetros do programa para o torná-lo mais representativo".

"Li o programa de Ciro e vi muita convergência", acrescentou Haddad.