Trump volta a defender Kavanaugh antes de votação final no Senado

06/10/2018 15:29

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EFE

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a defender neste sábado o indicado por ele para a vaga em aberto na Suprema Corte, Brett Kavanaugh, horas antes de os senadores americanos decidirem confirmar ou não a nomeação do juiz.

"Mulheres e muitos outros que apoiam este homem muito bom se concentrarão no Capitol Hill à espera da votação. É uma coisa bonita de se ver", afirmou Trump em mensagem publicada no Twitter.

Trump saiu mais uma vez em defesa de seu indicado horas antes da votação final no Senado sobre a indicação de Kavanaugh, acusado nas últimas semanas de abuso sexual por pelo menos três mulheres.

Apesar das denúncias e da indecisão de senadores moderados, tudo indica que o nome de Kavanaugh será confirmado pelo Senado.

A votação de hoje é o último passo de um processo que começou no último dia 9 de julho, quando Trump indicou Kavanaugh para a vaga aberta com a aposentadoria de Anthony Kennedy.

As audiências para avaliar a nomeação no Comitê de Justiça do Senado começaram no dia 4 de setembro. Enquanto os democratas questionavam o juiz sobre as posturas adotadas por ele em temas como aborto e o poder presidencial, denúncias sobre o comportamento sexual de Kavanaugh começaram a surgir, causando grande polêmica.

A primeira a denunciar o juiz foi a professora Christine Blasey Ford, que chegou a depor no Comitê de Justiça do Senado para explicar a denúncia do abuso, que teria ocorrido em 1982.

Outras duas mulheres fizeram acusações similares contra Kavanaugh, o que fez com que os senadores pressionassem Trump para que o FBI investigasse o caso e publicasse um relatório confidencial sobre com conclusões sobre as denúncias na quinta-feira.

Apesar das acusações, dois senadores republicanos e um democrata que estavam indecisos se posicionaram em favor do indicado de Trump nas últimas horas. A única republicana que se opôs à nomeação do juiz foi Lisa Murkowki.

Dessa forma, Kavanaugh tem o apoio de 51 dos 100 senadores que votarão a questão na tarde deste sábado.

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