Mulheres da seca: uma nova economia na Caatinga?

19/07/2018 09:53

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Letras Ambientais

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Dona Severina mora em um pequeno povoado do município de Exu, no Alto Sertão de Pernambuco, bem na divisa com o estado do Ceará. Uma mulher de 61 anos, mãe de 6 filhos, guarda consigo marcas de muita luta e resistência à seca.

Seus filhos ainda eram crianças quando ela viveu o drama da severa seca de 1979-1983. Vivia em um dos maiores bolsões da seca e da pobreza no País. Na época, mulheres e crianças eram as maiores vítimas do desastre natural no Nordeste brasileiro. Ali, dona Severina e seus filhos, assim como muitas mulheres e crianças da região, enfrentaram fome, sede, doenças e desnutrição, causadas pela infraestrutura inadequada para conviver com a seca.

Dona Severina foi uma típica “viúva da seca”, metáfora dada, a contragosto, às mulheres do Nordeste brasileiro, que permaneciam em sua terra, enquanto seus maridos migravam para outras regiões, em busca de emprego para garantir o sustento da família. 

Para ler a história completa, clique aqui

Primeira Edição © 2011