Oficina discute infecção pelo vírus zika e Storch

Objetivo é fortalecer vigilância e acompanhamento

25/06/2018 19:14

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Agência Alagoas

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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e o Ministério da Saúde (MS) realizam, até esta terça-feira (26), uma oficina sobre a Atenção Integral à Saúde da Criança com Zika, Sífilis, Toxoplasmose, Rubéola, Ditomegalovírus e Herpes (Storch). O objetivo da ação, iniciada nesta segunda-feira (25) e acontece na Faculdade Estácio, localizada no bairro Jatiúca, em Maceió, é capacitar os profissionais para que possam atuar nos municípios alagoanos.

Segundo Renata Bulhões, supervisora de Cuidados à Pessoa com Deficiência da Sesau, além de fortalecer a vigilância e o acompanhamento do desenvolvimento integral das crianças e suas famílias, contribuindo para a identificação dos casos e a qualificação do cuidado, na vigência da Síndrome Congênita da Infecção pelo vírus Zika e Storch, a ação visa apoiar os gestores dos estados e municípios prioritários no fortalecimento da atenção integral às crianças.

O momento foi conduzido e facilitado pelas apoiadoras do Ministério da Saúde em Alagoas, Anna Rigato e Mônica Macau, e teve como público-alvo o Comitê Gestor e Técnico Estadual, equipe estadual e dos municípios prioritários para a Estratégia (Maceió, Arapiraca e Palmeira dos Índios) e Grupo Técnico do Comitê da Primeira Infância em Alagoas.

“Essas crianças precisam ter um cuidado e um trabalho de estimulação precoce e continuada durante toda a vida e, além disso, uma atenção mais cuidadosa. Por isso, é de suma importância que elas estejam inseridas em creches e escolas inclusivas. Então, todo esse processo é para dar essa oportunidade, principalmente quando o Estado está presente, do começo ao fim, dando um tratamento adequado às crianças e suas famílias”, disse Mônica Macau.

Na ocasião, também foi discutida a portaria 3502, de 19 de dezembro de 2017, que institui no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a Estratégia de fortalecimento das ações de vigilância e cuidado das crianças diagnosticadas ou com suspeita de Síndrome Congênita associada à infecção pelo vírus zika e Storch e suas famílias.

“Essa minha vinda para cá é, justamente, para ter esse momento de reflexão e apresentar essa nova portaria, que incentiva a qualificação do trabalho das equipes dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (Nasf), que será destinado aos municípios para aquisição de kits de Estimulação Precoce na Atenção Básica, voltados às ações de cuidado das crianças diagnosticadas com zika e com outras síndromes causadas por Storch. Ao invés de trazer seus filhos para capital em busca do tratamento, os pais podem levá-los para um lugar mais próximo de suas casas, o que contribui para facilitar a assistência”, desatacou.

Também foram discutidos os Planos de Ação do Estado e municípios a partir dos resultados da atividade das cartografias realizadas em 2017 e sua qualificação segundo a portaria 3502, de 19 de dezembro de 2017.

“Esse é um momento de revisão dessas crianças e ver como estamos e, ao mesmo tempo, apresentar o que vai ser trabalhado, assim como o que vai ser monitorado e avaliado. Alagoas tem uma equipe técnica, não só estadual, mas também municipal, com envolvimento muito forte e empoderada. Eu tenho uma satisfação de estar aqui como apoiadora, pois eu vejo o quando o Estado cresceu no acompanhamento e tratamento dessas crianças. Acredito que sem o apoio do Governo do Estado, nós não conseguiríamos ir muito além das nossas políticas”, frisou Mônica Macau.

“É fundamental recebermos a equipe do Ministério da Saúde em Alagoas para sabermos o que está acontecendo em nível de Brasil. Estou feliz em saber que estamos à frente de outros estados brasileiros no que diz respeito à assistência de qualidade e à inclusão dessas crianças”, destacou a supervisora de cuidados a pessoa com deficiência da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Renata Bulhões.

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