Obras do Programa de Esgotamento Sanitário avançam

Estimativa é que a cobertura do saneamento alcance 70% da cidade em três anos

17/05/2018 15:35

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Agência Alagoas

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As obras voltadas a melhorias no saneamento da capital estão avançando. Estima-se que daqui a três anos, cerca de 70% da capital terá esgotamento sanitário diante do Programa Estadual de Esgotamento Sanitário.

Duas importantes obras estão sendo realizadas pela Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal): uma na região do Tabuleiro do Martins e bairros circunvizinhos, e outra no Farol e bairros adjacentes.

A primeira é realizada por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) entre a Casal e o consórcio Sanama (Saneamento Alta Maceió). Já a do Farol é executada por meio de uma Locação de Ativos entre a Companhia e o consórcio Saneamento de Maceió (Sanema). Juntas, as duas obras devem investir cerca de R$ 400 milhões e beneficiar aproximadamente 360 mil pessoas. A previsão é de que essas duas obras estejam concluídas até o ano de 2021.

"Com esses investimentos, a cobertura da rede de esgoto em Maceió vai dobrar, ou seja, vamos fazer em três ou quatro anos o mesmo que foi feito nos últimos 55 anos, desde que a Casal foi criada. Isso é possível porque contamos com o apoio do governo", salientou o presidente da Casal, Clécio Falcão.

Outras importantes obras estão sendo executadas pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), a exemplo do esgotamento da Bacia da Pajuçara e o da Baixa Maceió. Só na Bacia da Pajuçara, o governo investiu aproximadamente R$ 25 milhões e, na Baixa Maceió, R$ 7 milhões.

Primeira obra de esgotamento sanitário com recursos exclusivos do Governo de Alagoas, a Seinfra trabalhou também nas obras da Linha Expressa, que é um complemento à Bacia da Pajuçara. Orçada em R$ 8,2 milhões, ela já foi concluída e opera como um reforço de 2.500 metros de tubulação para a antiga rede coletora da Casal. A Linha Expressa conduz o esgoto da estação elevatória da Praça Lions (Pajuçara) até a Avenida Treze de Maio (Poço), de onde segue para o emissário submarino.

Para o secretário da Infraestrutura, Fernando Melro, essas obras são importantes para a capital, que há bastante tempo sofria com poucos investimentos em saneamento básico. “Temos trabalhado para melhorar e ampliar a qualidade de vida da população que mais sofre”, finalizou o gestor.

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