Cresce número de reeducandos que trabalham em Alagoas

Estado é que mais emprega no País egressos dos presídios; esta semana, Seinfra ampliou processo

16/03/2018 16:42

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Agência Alagoas

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As ações de reintegração social da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) se potencializam em Alagoas. Já são mais de 700 egressos do sistema prisional, ou seja, 20% dos apenados dos regimes aberto e semiaberto, que saem de suas casas diariamente para prestar um serviço de qualidade para sociedade. Esta semana, mais um importante convênio foi renovado.

Atualmente, a Seris possui convênio com 33 instituições públicas e privadas. Proporcionalmente, Alagoas é o Estado que mais emprega egressos dos presídios. A taxa de reincidência criminal é inferior a 2%.

Desta vez, foi a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), que ampliou a parceria com a Seris, passando de um para onze apenados atuando em seus postos de trabalho. Com o novo contrato, o órgão passa a contar com serviços de auxiliar de portaria, serviços gerais, além de capacitar um dos conveniados para executar o trabalho de topógrafo.

A chefe de Reintegração Social, agente penitenciária Shirley Araújo, explica que a credibilidade do trabalho ofertado foi um fator determinante para fortalecer o vínculo entre os órgãos estaduais.

 “O titular da  Seinfra, Humberto Carvalho, teve a sensibilidade de observar o trabalho dos conveniados, tanto em sua pasta, como em outros órgãos. Após a análise, ele constatou que a oportunidade beneficia não só o Estado, mas também efetiva a ressocialização”, disse Shirley Araújo.

O secretário da Ressocialização, coronel Marcos Sérgio de Freitas, lembra também a ampliação das vagas de trabalho impacta na redução da violência. “Além de ter esse trabalho social, o órgão conveniado contribui para diminuição da reincidência criminal. A oportunidade muda a vida do reeducando e de sua família, gerando um equilíbrio social”, afirma.

O secretário Humberto Carvalho destaca a importância do projeto desenvolvido pelo setor de Reintegração Social da Seris. “O preconceito ainda existe, mas ele não pode partir da gente. Cabe ao Estado garantir a custódia e ressocializar com oportunidades para mudança de vida”, finaliza.

Primeira Edição © 2011